Preços mais competitivos que os da gasolina impulsionaram as vendas em 2015

12/02/2016 Etanol POR: Diário do Comércio
Os preços mais competitivos que os da gasolina, fizeram com que o consumo de etanol hidratado em 2015 batesse recorde em Minas Gerais. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a alta foi de 138,8% no ano, com o consumo de 1,78 bilhão de litros do combustível.
Com o resultado, o Estado conquistou a segunda posição no ranking de consumo, atrás de São Paulo, antes Minas Gerais ocupava o quarto lugar. A tendência para este ano é que o consumo de etanol hidratado fique próximo à média registrada em 2015, que foi de 150 milhões de litros ao mês.
De acordo com o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, somente em dezembro foram 154,2 milhões de litros, contra os 85,4 milhões de litros de etanol hidratado consumidos em igual mês de 2014, aumento de 38,8%.
“O grande destaque de 2015 foi o aumento da demanda pelo etanol hidratado, que cresceu 138% somando 1,78 bilhão de litros. A elevação se deu, principalmente, em relação à alteração tributária, que reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) do etanol, pela recomposição da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e reajuste dos preços da gasolina. Minas Gerais foi o Estado que apresentou crescimento da demanda pelo etanol”, ressalta Campos.
Ainda segundo Campos, com o avanço, o Estado, que possui a segunda maior frota de veículos, passou a ocupar a segunda posição no consumo. Até 2014, Minas Gerais ocupava a quarta posição no consumo, atrás de São Paulo, Goiás e Paraná. A expectativa é que o consumo neste ano se mantenha estável em relação a 2015, ficando na média de 150 milhões de litros ao mês. 
Tendência – “Com a crise econômica, a tendência é que o consumo de etanol e gasolina recue cerca de 2% em 2016. Mas, acreditamos que a demanda pelo etanol ficará estável em Minas. O estímulo para manter os volumes serão os preços, que devem se tornar mais competitivos que os da gasolina entre o final de abril e início de maio, quando todas as usinas estarão em atividade”, avalia.
No ano passado, o consumo de etanol anidro apresentou redução de 8,15%, caindo de 1,24 bilhão de litros para 1,14 bilhão de litros em 2015, o que não era esperado uma vez que a mistura do combustível na gasolina passou de 25% para 27%. A queda se deve ao menor consumo de gasolina, que recuou 13%. No total, somando os dois tipos de etanol, o consumo passou dos 2 bilhões de litros em 2014, para 2,9 bilhões em 2015, variação positiva de 47%.
Em relação à produção, a tendência é de uma safra 2016/17 com maior produção de açúcar, produto que está com os preços bem mais atrativos. O crescimento virá do maior volume de cana­de­açúcar disponível no campo, uma vez que sobrou cana da última safra e que o clima, até o momento, vem sendo muito favorável para o desenvolvimento do produto.
“O aumento da produção de açúcar não vai interferir na fabricação de etanol, que deve se manter estável em 2016 e sendo suficiente para atender a demanda”, explica Campos. 
Os preços mais competitivos que os da gasolina, fizeram com que o consumo de etanol hidratado em 2015 batesse recorde em Minas Gerais. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a alta foi de 138,8% no ano, com o consumo de 1,78 bilhão de litros do combustível.
Com o resultado, o Estado conquistou a segunda posição no ranking de consumo, atrás de São Paulo, antes Minas Gerais ocupava o quarto lugar. A tendência para este ano é que o consumo de etanol hidratado fique próximo à média registrada em 2015, que foi de 150 milhões de litros ao mês.

De acordo com o presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, somente em dezembro foram 154,2 milhões de litros, contra os 85,4 milhões de litros de etanol hidratado consumidos em igual mês de 2014, aumento de 38,8%.
“O grande destaque de 2015 foi o aumento da demanda pelo etanol hidratado, que cresceu 138% somando 1,78 bilhão de litros. A elevação se deu, principalmente, em relação à alteração tributária, que reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) do etanol, pela recomposição da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e reajuste dos preços da gasolina. Minas Gerais foi o Estado que apresentou crescimento da demanda pelo etanol”, ressalta Campos.
Ainda segundo Campos, com o avanço, o Estado, que possui a segunda maior frota de veículos, passou a ocupar a segunda posição no consumo. Até 2014, Minas Gerais ocupava a quarta posição no consumo, atrás de São Paulo, Goiás e Paraná. A expectativa é que o consumo neste ano se mantenha estável em relação a 2015, ficando na média de 150 milhões de litros ao mês. 

 
Tendência – “Com a crise econômica, a tendência é que o consumo de etanol e gasolina recue cerca de 2% em 2016. Mas, acreditamos que a demanda pelo etanol ficará estável em Minas. O estímulo para manter os volumes serão os preços, que devem se tornar mais competitivos que os da gasolina entre o final de abril e início de maio, quando todas as usinas estarão em atividade”, avalia.
No ano passado, o consumo de etanol anidro apresentou redução de 8,15%, caindo de 1,24 bilhão de litros para 1,14 bilhão de litros em 2015, o que não era esperado uma vez que a mistura do combustível na gasolina passou de 25% para 27%. A queda se deve ao menor consumo de gasolina, que recuou 13%. No total, somando os dois tipos de etanol, o consumo passou dos 2 bilhões de litros em 2014, para 2,9 bilhões em 2015, variação positiva de 47%.
Em relação à produção, a tendência é de uma safra 2016/17 com maior produção de açúcar, produto que está com os preços bem mais atrativos. O crescimento virá do maior volume de cana­de­açúcar disponível no campo, uma vez que sobrou cana da última safra e que o clima, até o momento, vem sendo muito favorável para o desenvolvimento do produto.
“O aumento da produção de açúcar não vai interferir na fabricação de etanol, que deve se manter estável em 2016 e sendo suficiente para atender a demanda”, explica Campos.