Os preços mundiais dos alimentos recuaram 3,7% em 2014 na comparação com a média de preços do ano anterior, segundo levantamento da Agência da Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO). Esta foi a terceira retração anual consecutiva e ocorreu apesar de os valores das carnes terem atingido o maior patamar histório desde 1961.
O indicador, que mede uma cesta de produtos alimentícios comercializada no mundo, ficou em 202 pontos no ano. De acordo com a FAO, este é o menor nível em cinco anos.
Este resultado foi causado principalmente pela forte redução de 12,5% nos preços médios dos cereais, diante de uma oferta global abundante, principalmente de soja e milho. Os valores dos lácteos também caíram 7,7% na comparação entre 2014 e 2013 devido a maior oferta mundial de leite e queijos e uma redução nas compras dos principais importadores como China e Rússia.
Os valores médios para os óleos retraíram 6,2% no ano, principalmente em razão da menor demanda de óleo de palma para a produção de biocombustível. Os açúcares caíram 6,2%, também devido a maior oferta no ano.
O único resultado contrário foi visto no índice de preços das carnes, que subiu 8,1% em relação ao acumulado em 2013.
Em dezembro, o índice dos alimentos criado pela FAO caiu 1,7% em relação a novembro depois de três meses estável. O indicador ficou em 188,6 pontos.
De acordo com a FAO, os valores do açúcar e do azeite de palma foram os maiores responsáveis pela baixa mensal. Mas uma ampla oferta mundial de grãos, combinada com a valorização do dólar ante uma série de moedas e a queda nos preços do petróleo contribuiram para o resultado.
Os preços mundiais dos alimentos recuaram 3,7% em 2014 na comparação com a média de preços do ano anterior, segundo levantamento da Agência da Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO). Esta foi a terceira retração anual consecutiva e ocorreu apesar de os valores das carnes terem atingido o maior patamar histório desde 1961.
O indicador, que mede uma cesta de produtos alimentícios comercializada no mundo, ficou em 202 pontos no ano. De acordo com a FAO, este é o menor nível em cinco anos.
Este resultado foi causado principalmente pela forte redução de 12,5% nos preços médios dos cereais, diante de uma oferta global abundante, principalmente de soja e milho. Os valores dos lácteos também caíram 7,7% na comparação entre 2014 e 2013 devido a maior oferta mundial de leite e queijos e uma redução nas compras dos principais importadores como China e Rússia.
Os valores médios para os óleos retraíram 6,2% no ano, principalmente em razão da menor demanda de óleo de palma para a produção de biocombustível. Os açúcares caíram 6,2%, também devido a maior oferta no ano.
O único resultado contrário foi visto no índice de preços das carnes, que subiu 8,1% em relação ao acumulado em 2013.
Em dezembro, o índice dos alimentos criado pela FAO caiu 1,7% em relação a novembro depois de três meses estável. O indicador ficou em 188,6 pontos.
De acordo com a FAO, os valores do açúcar e do azeite de palma foram os maiores responsáveis pela baixa mensal. Mas uma ampla oferta mundial de grãos, combinada com a valorização do dólar ante uma série de moedas e a queda nos preços do petróleo contribuiram para o resultado.