Prejuízo do GVO recua 50% na safra 2015/16, para R$ 792 milhões

09/09/2016 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
A Virgolino de Oliveira Açúcar e Álcool (GVO), dona de quatro usinas no Estado de São Paulo, promoveu ajustes na safra 2015/16 que reduziram suas despesas operacionais, além de ter registrado perdas menores com variação cambial, que contribuíram para um prejuízo 50% menor na última temporada.
Conforme balanço publicado na edição de ontem do Diário Oficial Empresarial de São Paulo, a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 792,1 milhões no exercício encerrado em 30 de abril, equivalente à safra passada.
Apesar da reação dos preços do açúcar ter começado na última temporada, o grupo não conseguiu capturar essa reação em suas receitas com vendas, que recuaram 2% para, R$ 408,9 milhões. Porém, a companhia conseguiu reduzir em 11% o custo dos produtos vendidos e diminuir sensivelmente seu prejuízo bruto, que ficou em R$ 6,5 milhões, contra quase R$ 50 milhões no ciclo anterior.
No lado financeiro, o GVO ainda registrou perdas, mas menores do que na safra precedente. As perdas com variações cambiais foram 61% menores na última safra, somando R$ 185,2 milhões. Já as despesas financeiras continuaram em alta e totalizaram R$ 241,4 milhões, 5% acima das despesas do ciclo precedente.
Diferentemente da safra 2014/15, quando a GVO consumiu R$ 106 milhões de seu caixa, na última safra a companhia conseguiu ter gerar caixa de R$ 4,2 milhões.
No entanto, a situação da dívida da GVO, que está sendo renegociada, não melhorou. O endividamento líquido cresceu 18% entre uma safra e outra e somava, em 30 de abril, R$ 193,8 milhões. Além disso, houve uma concentração da dívida bruta no curto prazo. De todo o endividamento, 72% tinha prazo de vencimento em até 12 meses após o fim do exercício, enquanto na safra anterior, a dívida de curto prazo representava 61% do total. 
A Virgolino de Oliveira Açúcar e Álcool (GVO), dona de quatro usinas no Estado de São Paulo, promoveu ajustes na safra 2015/16 que reduziram suas despesas operacionais, além de ter registrado perdas menores com variação cambial, que contribuíram para um prejuízo 50% menor na última temporada.
Conforme balanço publicado na edição de ontem do Diário Oficial Empresarial de São Paulo, a companhia teve um prejuízo líquido de R$ 792,1 milhões no exercício encerrado em 30 de abril, equivalente à safra passada.
Apesar da reação dos preços do açúcar ter começado na última temporada, o grupo não conseguiu capturar essa reação em suas receitas com vendas, que recuaram 2% para, R$ 408,9 milhões. Porém, a companhia conseguiu reduzir em 11% o custo dos produtos vendidos e diminuir sensivelmente seu prejuízo bruto, que ficou em R$ 6,5 milhões, contra quase R$ 50 milhões no ciclo anterior.
No lado financeiro, o GVO ainda registrou perdas, mas menores do que na safra precedente. As perdas com variações cambiais foram 61% menores na última safra, somando R$ 185,2 milhões. Já as despesas financeiras continuaram em alta e totalizaram R$ 241,4 milhões, 5% acima das despesas do ciclo precedente.
Diferentemente da safra 2014/15, quando a GVO consumiu R$ 106 milhões de seu caixa, na última safra a companhia conseguiu ter gerar caixa de R$ 4,2 milhões.
No entanto, a situação da dívida da GVO, que está sendo renegociada, não melhorou. O endividamento líquido cresceu 18% entre uma safra e outra e somava, em 30 de abril, R$ 193,8 milhões. Além disso, houve uma concentração da dívida bruta no curto prazo. De todo o endividamento, 72% tinha prazo de vencimento em até 12 meses após o fim do exercício, enquanto na safra anterior, a dívida de curto prazo representava 61% do total.