Os prêmios para o açúcar bruto no mercado à vista do Norte e Nordeste do Brasil dispararam devido à contratação de pelo menos 300 mil toneladas dentro de uma cota para refinarias da União Europeia e com a destinação de mais cana para etanol.
Operadores europeus cotaram nesta quinta-feira os prêmios no mercado físico em 25 pontos sobre os contratos futuros com vencimento em maio, em forte alta ante os 5 pontos registrados na sexta-feira.
Pelo menos 300 mil toneladas do açúcar da chamada "cota CXL" teriam sido contratados com fornecedores do Norte/Nordeste, disseram operadores europeus na terça-feira.
A cota de importação CXL é um volume de açúcar bruto de cana que tem acesso preferencial no mercado da UE.
Refinarias da UE têm aumentado suas importações de açúcar bruto em resposta a uma safra ruim de beterraba e a uma queda de estoques, disseram fontes do mercado.
O Norte/Nordeste do Brasil tem enfrentado falta de açúcar devido à conclusão da safra na região e após as vendas contratadas, disseram as fontes.
Além disso, a produção do adoçante foi reduzida pela maior destinação de cana para a fabricação de etanol em um momento de demanda pelo combustível.
Autor: David Brough
Os prêmios para o açúcar bruto no mercado à vista do Norte e Nordeste do Brasil dispararam devido à contratação de pelo menos 300 mil toneladas dentro de uma cota para refinarias da União Europeia e com a destinação de mais cana para etanol.
Operadores europeus cotaram nesta quinta-feira os prêmios no mercado físico em 25 pontos sobre os contratos futuros com vencimento em maio, em forte alta ante os 5 pontos registrados na sexta-feira.
Pelo menos 300 mil toneladas do açúcar da chamada "cota CXL" teriam sido contratados com fornecedores do Norte/Nordeste, disseram operadores europeus na terça-feira.
A cota de importação CXL é um volume de açúcar bruto de cana que tem acesso preferencial no mercado da UE.
Refinarias da UE têm aumentado suas importações de açúcar bruto em resposta a uma safra ruim de beterraba e a uma queda de estoques, disseram fontes do mercado.
O Norte/Nordeste do Brasil tem enfrentado falta de açúcar devido à conclusão da safra na região e após as vendas contratadas, disseram as fontes.
Além disso, a produção do adoçante foi reduzida pela maior destinação de cana para a fabricação de etanol em um momento de demanda pelo combustível.
Autor: David Brough