A abertura da quinta edição do Ethanol Summit abordou os desafios para o setor de biocombustíveis em um cenário sensível para o crescimento econômico. Com a participação dos principais nomes do setor sucroenergético e da economia nacional, o evento recebeu cerca de 1 mil participantes ao Golden Hall do World Trade Center, em São Paulo.
Após abertura, realizada por Elizabeth Farina, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho Deliberativo da entidade, enfatizou que a exploração do potencial do etanol depende de uma visão de longo prazo, embora mesmo em um cenário de crise, a oferta de etanol cresce 20% por ano.
“Essa quantia já é suficiente para contribuir com pelo menos 5 bilhões de litros de gasolina que deixaram de ser importados (por conta da mistura de etanol à gasolina) e a mitigação de uma quantia equivalente a 10 milhões de toneladas de carbono”, disse Pogetti.
Em mensagem gravada especialmente para o evento, a ministra Kátia Abreu, da pasta da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reforçou a importância do setor e sua participação cada vez maior na matriz energética brasileira. “Demos pequenos passos para sinalizar ao segmento que teremos um futuro promissor”, disse a ministra, ao abordar a adoção da CIDE e o aumento da mistura de etanol na gasolina, que passou a ser de 27% desde março desse ano.
Representando o governador Geraldo Alckmin, o secretário da Agricultura de São Paulo Arnaldo Jardim ressaltou a importância do Estado para o segmento, com a produção de 56% do total de cana no país, 50% da produção de etanol e também com a metade de cogeração de energia a partir do bagaço e da palha na comparação nacional. “Estamos falando de uma cadeia virtuosa que precisa de políticas públicas de Estado”, afirmou.
Pelo BNDES, o diretor Julio Cesar Maciel Ramundo, que representou o presidente Luciano Coutinho, enfatizou a importância da inovação para o aproveitamento máximo do setor sucroenergético. Outra autoridade presente à abertura do Summit foi Aldemir Bendine, presidente da Petrobras. O executivo reafirmou o compromisso da empresa em manter uma política de preços de acordo com o mercado, além da importância de um trabalho em conjunto.
“O etanol é importante para que se diminua cada vez mais a importância do refino, e a Petrobras vai continuar buscando o desenvolvimento de uma matriz energética limpa a partir de outras alternativas”, afirmou Bendine.
A presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, também esteve presente à plenária de abertura, ressaltando que 16% da energia gerada no país vem da cana-de-açúcar – o que corresponde a quase um terço do que é gerado pelos combustíveis fósseis atualmente. Outro nome presente à primeira plenária foi Alan Bojanic, representante da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura no Brasil.
A segunda plenária realizada no evento teve como tema o impacto da nova realidade do petróleo no pré-sal e nos biocombustíveis, abordando a importância de um plano de longo prazo. Integraram o debate a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, Elizabeth Farina, da ÚNICA, e Robert Wright, da ePure. Outro participante foi o professor Ildo Sauer, diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), para garantir previsibilidade e competitividade ao etanol nacional, é necessário analisar alguns fatores importantes, tais como a definição de pontos de entrega com preços estabilizados; a formação de preço via leilões para etanol hidratado e, possivelmente, para o etanol anidro e a realização de um cálculo semanal de preços, entre outras medidas.
O segundo dia do Ethanol Summit (07/07) contará com mais plenárias e painéis a partir das 9h. Um dos destaques será a realização de plenária com governadores dos principais estados produtores de cana-de-açúcar na Região Centro-Sul, em discussão especialmente dedicada às medidas e iniciativas adotadas para a melhoria da produtividade local. O debate acontecerá a partir das 15h45, com a presença de Geraldo Alckmin (São Paulo), Beto Richa (Paraná) e Marconi Perillo (Goiás). Outros nomes que estarão presentes à edição de amanhã Aldo Rebelo, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, em plenária sobre o cenário macroeconômico e a competitividade das energias renováveis.
Os participantes poderão acompanhar diversos painéis simultâneos graças ao conceito de arena interativa adotado nessa edição, no qual cada congressista receberá um equipamento que lhe permita selecionar o áudio da apresentação que deseja acompanhar, sem a interferência de outros conteúdos simultâneos.
A abertura da quinta edição do Ethanol Summit abordou os desafios para o setor de biocombustíveis em um cenário sensível para o crescimento econômico. Com a participação dos principais nomes do setor sucroenergético e da economia nacional, o evento recebeu cerca de 1 mil participantes ao Golden Hall do World Trade Center, em São Paulo.
Após abertura, realizada por Elizabeth Farina, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho Deliberativo da entidade, enfatizou que a exploração do potencial do etanol depende de uma visão de longo prazo, embora mesmo em um cenário de crise, a oferta de etanol cresce 20% por ano.
“Essa quantia já é suficiente para contribuir com pelo menos 5 bilhões de litros de gasolina que deixaram de ser importados (por conta da mistura de etanol à gasolina) e a mitigação de uma quantia equivalente a 10 milhões de toneladas de carbono”, disse Pogetti.
Em mensagem gravada especialmente para o evento, a ministra Kátia Abreu, da pasta da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reforçou a importância do setor e sua participação cada vez maior na matriz energética brasileira. “Demos pequenos passos para sinalizar ao segmento que teremos um futuro promissor”, disse a ministra, ao abordar a adoção da CIDE e o aumento da mistura de etanol na gasolina, que passou a ser de 27% desde março desse ano.
Representando o governador Geraldo Alckmin, o secretário da Agricultura de São Paulo Arnaldo Jardim ressaltou a importância do Estado para o segmento, com a produção de 56% do total de cana no país, 50% da produção de etanol e também com a metade de cogeração de energia a partir do bagaço e da palha na comparação nacional. “Estamos falando de uma cadeia virtuosa que precisa de políticas públicas de Estado”, afirmou.
Pelo BNDES, o diretor Julio Cesar Maciel Ramundo, que representou o presidente Luciano Coutinho, enfatizou a importância da inovação para o aproveitamento máximo do setor sucroenergético. Outra autoridade presente à abertura do Summit foi Aldemir Bendine, presidente da Petrobras. O executivo reafirmou o compromisso da empresa em manter uma política de preços de acordo com o mercado, além da importância de um trabalho em conjunto.
“O etanol é importante para que se diminua cada vez mais a importância do refino, e a Petrobras vai continuar buscando o desenvolvimento de uma matriz energética limpa a partir de outras alternativas”, afirmou Bendine.
A presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, também esteve presente à plenária de abertura, ressaltando que 16% da energia gerada no país vem da cana-de-açúcar – o que corresponde a quase um terço do que é gerado pelos combustíveis fósseis atualmente. Outro nome presente à primeira plenária foi Alan Bojanic, representante da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura no Brasil.
A segunda plenária realizada no evento teve como tema o impacto da nova realidade do petróleo no pré-sal e nos biocombustíveis, abordando a importância de um plano de longo prazo. Integraram o debate a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, Elizabeth Farina, da ÚNICA, e Robert Wright, da ePure. Outro participante foi o professor Ildo Sauer, diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), para garantir previsibilidade e competitividade ao etanol nacional, é necessário analisar alguns fatores importantes, tais como a definição de pontos de entrega com preços estabilizados; a formação de preço via leilões para etanol hidratado e, possivelmente, para o etanol anidro e a realização de um cálculo semanal de preços, entre outras medidas.
O segundo dia do Ethanol Summit (07/07) contará com mais plenárias e painéis a partir das 9h. Um dos destaques será a realização de plenária com governadores dos principais estados produtores de cana-de-açúcar na Região Centro-Sul, em discussão especialmente dedicada às medidas e iniciativas adotadas para a melhoria da produtividade local. O debate acontecerá a partir das 15h45, com a presença de Geraldo Alckmin (São Paulo), Beto Richa (Paraná) e Marconi Perillo (Goiás). Outros nomes que estarão presentes à edição de amanhã Aldo Rebelo, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, em plenária sobre o cenário macroeconômico e a competitividade das energias renováveis.
Os participantes poderão acompanhar diversos painéis simultâneos graças ao conceito de arena interativa adotado nessa edição, no qual cada congressista receberá um equipamento que lhe permita selecionar o áudio da apresentação que deseja acompanhar, sem a interferência de outros conteúdos simultâneos.