ProÁlcool/Unica: Futuro ´brilhante´ para etanol depende de políticas claras

10/11/2015 Etanol POR: Agência Estado 09/11/15
O diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, afirma que o etanol tem um "futuro brilhante" se forem adotadas "políticas claras" de participação do biocombustível na matriz energética brasileira. "Precisamos de definição clara para saber se o etanol responderá por 30%, 40% da matriz", afirmou ao comentar os 40 anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool). Rodrigues diz que o apoio ao biocombustível passa também por diferenciação tributária, com taxação de combustíveis fósseis.
O álcool de primeira geração (produzido da cana) e o de segunda geração (do bagaço ou da palha) continuarão, segundo Rodrigues, a responder, junto com o açúcar, por mais de 80% da receita das usinas nos próximos anos, mesmo com a energia elétrica cogerada ganhando escala. Para ele, o consumo do biocombustível tem potencial para crescer com o desenvolvimento de motores mais eficientes para o uso do etanol em detrimento da gasolina. "Temos de incentivar as montadoras a investir, criando condições para o etanol, sem prejuízo à gasolina", disse. "Temos tecnologia para elevar a paridade entre etanol e gasolina para 74%, 75%", acrescentou, referindo-se à relação de eficiência energética entre ambos os combustíveis, hoje em 70%.
Por fim, Rodrigues enfatizou que o consumo de etanol deve ganhar espaço nos próximos 40 anos na América Central, Estados Unidos, Europa e na China. Já o incremento de produção do biocombustível ainda dependerá do Brasil, "que tem melhores condições para atender a essa demanda". "Não tem nenhum país tão competitivo quando o Brasil", afirma.
Gustavo Porto e José Roberto Gomes
O diretor técnico da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, afirma que o etanol tem um "futuro brilhante" se forem adotadas "políticas claras" de participação do biocombustível na matriz energética brasileira. "Precisamos de definição clara para saber se o etanol responderá por 30%, 40% da matriz", afirmou ao comentar os 40 anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool). Rodrigues diz que o apoio ao biocombustível passa também por diferenciação tributária, com taxação de combustíveis fósseis.
O álcool de primeira geração (produzido da cana) e o de segunda geração (do bagaço ou da palha) continuarão, segundo Rodrigues, a responder, junto com o açúcar, por mais de 80% da receita das usinas nos próximos anos, mesmo com a energia elétrica cogerada ganhando escala. Para ele, o consumo do biocombustível tem potencial para crescer com o desenvolvimento de motores mais eficientes para o uso do etanol em detrimento da gasolina. "Temos de incentivar as montadoras a investir, criando condições para o etanol, sem prejuízo à gasolina", disse. "Temos tecnologia para elevar a paridade entre etanol e gasolina para 74%, 75%", acrescentou, referindo-se à relação de eficiência energética entre ambos os combustíveis, hoje em 70%.
Por fim, Rodrigues enfatizou que o consumo de etanol deve ganhar espaço nos próximos 40 anos na América Central, Estados Unidos, Europa e na China. Já o incremento de produção do biocombustível ainda dependerá do Brasil, "que tem melhores condições para atender a essa demanda". "Não tem nenhum país tão competitivo quando o Brasil", afirma.
Gustavo Porto e José Roberto Gomes