A produção de açúcar do centro-sul do Brasil somou 2,05 milhões de toneladas na segunda quinzena de outubro da safra 2014/15, queda de 16,7 por cento ante mesmo período de 2013/14, enquanto a fabricação de etanol aumentou 3,1 por cento na mesma comparação, com usinas destinando mais cana para o biocombustível, informou nesta terça-feira a Unica, que representa as empresas do setor.
A produção de etanol na segunda parte de outubro somou 1,7 bilhão de litros, enquanto no acumulado da safra 14/15 a fabricação do combustível atingiu 23,3 bilhões de litros, alta de 6,4 por cento ante o mesmo período de 13/14.
Já a produção de açúcar, que apresenta preços baixos nesta safra, registra queda de 0,7 por cento no acumulado da temporada, para 29,5 milhões de toneladas, com as usinas do centro-sul destinando menos cana para a produção do adoçante, que tem se mostrado economicamente menos interessante que o biocombustível.
"Os valores apurados continuam indicando uma tendência de produção mais alcooleira", afirmou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), em nota.
Na segunda quinzena de outubro, 57,2 por cento da cana foi destinada à produção de etanol, enquanto no acumulado da safra até o final do mês passado o índice fechou em 56,18 por cento, ficando o restante da matéria-prima para o açúcar.
O primeiro contrato do açúcar bruto na bolsa de Nova York atingiu em setembro o menor patamar em mais de cinco anos, devido a uma ampla oferta internacional.
Nesta terça-feira, por volta das 13h45 (horário de Brasília), o contrato operava com alta de 1,53 por cento, a 15,90 centavos de dólar por libra-peso.
VENDAS DE ETANOL EM ALTA
As vendas de etanol hidratado destinado ao mercado interno pelas unidades produtoras localizadas no centro-sul atingiram 1,31 bilhão de litros em outubro, alta de 3,5 por cento ante o volume do mesmo período da safra passada.
Segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, a viabilidade econômica do etanol na maior parte do mercado consumidor tem estimulado o consumo do produto.
No total, as unidades produtoras do centro-sul comercializaram 2,21 bilhões de litros em outubro deste ano, sendo 83,03 milhões para o mercado externo e 2,13 bilhões para o consumo doméstico (incluindo etanol anidro).
As vendas de etanol anidro (misturado à gasolina) no mercado interno atingiram 821,47 milhões de litros, alta de 1,8 por cento sobre o mesmo período de 2013.
"Os patamares atuais de preços extremamente favoráveis ao etanol devem continuar estimulando o consumo em novembro...", disse Padua.
MOAGEM PERTO DO FIM
A moagem atingiu no acumulado desde o início da safra até 1º de novembro 515,3 milhões de toneladas, leve alta de 0,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, com o centro-sul caminhando para encerramento da temporada.
A Unica projeta uma moagem de 546 milhões de toneladas de cana em 14/15, ante um recorde de 597 milhões de toneladas na temporada 13/14, uma queda decorrente principalmente da severa seca que atingiu este ano o centro-sul, região que processa cerca de 90 por cento da cana do Brasil.
O número de unidades com safra encerrada até o final de outubro chegou a 48 usinas e destilarias, que, juntas, foram responsáveis por 12,3 por cento da moagem na safra 2013/2014. Na mesma época do ano anterior, 15 unidades haviam encerrado a moagem.
Segundo o diretor técnico da Unica, "a queda de produtividade observada no mês de outubro deve ficar próxima do valor registrado em setembro".
Para ele, os números preliminares levantados ainda não indicam uma redução mais intensa do rendimento agrícola.
No acumulado desde o início da safra 2014/2015 até 1º de novembro, o teor de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima totalizou 137,12 kg, contra 133,66 kg por tonelada registrado na mesma data de 2013.
A produção de açúcar do centro-sul do Brasil somou 2,05 milhões de toneladas na segunda quinzena de outubro da safra 2014/15, queda de 16,7 por cento ante mesmo período de 2013/14, enquanto a fabricação de etanol aumentou 3,1 por cento na mesma comparação, com usinas destinando mais cana para o biocombustível, informou nesta terça-feira a Unica, que representa as empresas do setor.
A produção de etanol na segunda parte de outubro somou 1,7 bilhão de litros, enquanto no acumulado da safra 14/15 a fabricação do combustível atingiu 23,3 bilhões de litros, alta de 6,4 por cento ante o mesmo período de 13/14.
Já a produção de açúcar, que apresenta preços baixos nesta safra, registra queda de 0,7 por cento no acumulado da temporada, para 29,5 milhões de toneladas, com as usinas do centro-sul destinando menos cana para a produção do adoçante, que tem se mostrado economicamente menos interessante que o biocombustível.
"Os valores apurados continuam indicando uma tendência de produção mais alcooleira", afirmou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), em nota.
Na segunda quinzena de outubro, 57,2 por cento da cana foi destinada à produção de etanol, enquanto no acumulado da safra até o final do mês passado o índice fechou em 56,18 por cento, ficando o restante da matéria-prima para o açúcar.
O primeiro contrato do açúcar bruto na bolsa de Nova York atingiu em setembro o menor patamar em mais de cinco anos, devido a uma ampla oferta internacional.
Nesta terça-feira, por volta das 13h45 (horário de Brasília), o contrato operava com alta de 1,53 por cento, a 15,90 centavos de dólar por libra-peso.
VENDAS DE ETANOL EM ALTA
As vendas de etanol hidratado destinado ao mercado interno pelas unidades produtoras localizadas no centro-sul atingiram 1,31 bilhão de litros em outubro, alta de 3,5 por cento ante o volume do mesmo período da safra passada.
Segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, a viabilidade econômica do etanol na maior parte do mercado consumidor tem estimulado o consumo do produto.
No total, as unidades produtoras do centro-sul comercializaram 2,21 bilhões de litros em outubro deste ano, sendo 83,03 milhões para o mercado externo e 2,13 bilhões para o consumo doméstico (incluindo etanol anidro).
As vendas de etanol anidro (misturado à gasolina) no mercado interno atingiram 821,47 milhões de litros, alta de 1,8 por cento sobre o mesmo período de 2013.
"Os patamares atuais de preços extremamente favoráveis ao etanol devem continuar estimulando o consumo em novembro...", disse Padua.
MOAGEM PERTO DO FIM
A moagem atingiu no acumulado desde o início da safra até 1º de novembro 515,3 milhões de toneladas, leve alta de 0,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, com o centro-sul caminhando para encerramento da temporada.
A Unica projeta uma moagem de 546 milhões de toneladas de cana em 14/15, ante um recorde de 597 milhões de toneladas na temporada 13/14, uma queda decorrente principalmente da severa seca que atingiu este ano o centro-sul, região que processa cerca de 90 por cento da cana do Brasil.
O número de unidades com safra encerrada até o final de outubro chegou a 48 usinas e destilarias, que, juntas, foram responsáveis por 12,3 por cento da moagem na safra 2013/2014. Na mesma época do ano anterior, 15 unidades haviam encerrado a moagem.
Segundo o diretor técnico da Unica, "a queda de produtividade observada no mês de outubro deve ficar próxima do valor registrado em setembro".
Para ele, os números preliminares levantados ainda não indicam uma redução mais intensa do rendimento agrícola.
No acumulado desde o início da safra 2014/2015 até 1º de novembro, o teor de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima totalizou 137,12 kg, contra 133,66 kg por tonelada registrado na mesma data de 2013.