Após a seca dos últimos anos na Região, a produção sucroalcooleira paraibana dever colher uma produção de mais de seis milhões de toneladas este ano, volume maior que a previsão inicial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que havia previsto safra de 5,8 milhões de toneladas. Com chuvas mais distribuídas este ano, a taxa de crescimento da produção vai subir de 10,7% para 13,5%.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool na Paraíba, Edmundo Barbosa, “os dados divulgados pela Conab são de alguns meses atrás. Com o tempo, sempre há um avanço progressivo na estimativa da safra; já temos informações de melhora na expectativa, portanto nossa previsão é um pouco mais otimista”, alega.
Para Edmundo, o principal motivo é o clima: com uma média razoável de chuvas no inverno, que teve início entre maio e junho, as plantações devem apresentar maior produtividade.
Também há outras razões. De acordo com a Conab, a área plantada na Paraíba aumentou de 122,35 mil hectares para 125,29 mil hectares. A previsão de produtividade por hectare deu um salto: passou de 43.180 quilogramas por hectare para 46.675 quilogramas por hectare – 8,10% a mais do que no ano anterior. “A seca que atingiu a última safra ainda tem reflexos.
Por conta do atraso no ano passado, a maior parte das empresas só deve iniciar a moagem no final de agosto”, conta o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Correa. Para ele, a quantidade de cana bisada – sobras da última safra – é ínfima.
Alguns fornecedores já iniciaram a moagem há cerca de três semanas, porém com baixo rendimento.
Conforme a previsão do governo federal, a Paraíba é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, mas a safra é pouco mais de duas vezes inferior à de Pernambuco e cerca de quatro vezes inferior à de Alagoas. No total, a Paraíba representa 0,81% da produção nacional. Em relação à área plantada, o Estado tem uma participação de 1,37% do total no Brasil, sendo que sete estados concentram 91,9% da área plantada.
São Paulo é o maior produtor nacional, ocupando 51,7% (4.696,3 mil hectares) de toda a área plantada do Brasil. Em seguida vêm Goiás, com 9,3% (878,27 mil hectares); Minas Gerais, com 8,9% (788,88 mil hectares); Mato Grosso do Sul, com 7,4% (712,39 mil hectares); Paraná, com 6,7% (644,65 mil hectares); Alagoas com 4,7% (390,40 mil hectares) e Pernambuco com 3,2% (277,74 mil hectares).
Em 26 municípios
O setor sucroalcooleiro emprega entre 24 e 28 mil trabalhadores na Paraíba. São oito usinas instaladas no Estado nos municípios de Caaporã, Pedras de Fogo, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto. As plantações de cana-de-açúcar se estendem por 26 cidades na faixa litorânea e algumas localidades na microrregião do Brejo paraibano, onde o produto é destinado à produção de cachaça.
Após a seca dos últimos anos na Região, a produção sucroalcooleira paraibana dever colher uma produção de mais de seis milhões de toneladas este ano, volume maior que a previsão inicial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que havia previsto safra de 5,8 milhões de toneladas. Com chuvas mais distribuídas este ano, a taxa de crescimento da produção vai subir de 10,7% para 13,5%.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool na Paraíba, Edmundo Barbosa, “os dados divulgados pela Conab são de alguns meses atrás. Com o tempo, sempre há um avanço progressivo na estimativa da safra; já temos informações de melhora na expectativa, portanto nossa previsão é um pouco mais otimista”, alega.
Para Edmundo, o principal motivo é o clima: com uma média razoável de chuvas no inverno, que teve início entre maio e junho, as plantações devem apresentar maior produtividade.
Também há outras razões. De acordo com a Conab, a área plantada na Paraíba aumentou de 122,35 mil hectares para 125,29 mil hectares. A previsão de produtividade por hectare deu um salto: passou de 43.180 quilogramas por hectare para 46.675 quilogramas por hectare – 8,10% a mais do que no ano anterior. “A seca que atingiu a última safra ainda tem reflexos.
Por conta do atraso no ano passado, a maior parte das empresas só deve iniciar a moagem no final de agosto”, conta o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Correa. Para ele, a quantidade de cana bisada – sobras da última safra – é ínfima.
Alguns fornecedores já iniciaram a moagem há cerca de três semanas, porém com baixo rendimento.
Conforme a previsão do governo federal, a Paraíba é o terceiro maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, mas a safra é pouco mais de duas vezes inferior à de Pernambuco e cerca de quatro vezes inferior à de Alagoas. No total, a Paraíba representa 0,81% da produção nacional. Em relação à área plantada, o Estado tem uma participação de 1,37% do total no Brasil, sendo que sete estados concentram 91,9% da área plantada.
São Paulo é o maior produtor nacional, ocupando 51,7% (4.696,3 mil hectares) de toda a área plantada do Brasil. Em seguida vêm Goiás, com 9,3% (878,27 mil hectares); Minas Gerais, com 8,9% (788,88 mil hectares); Mato Grosso do Sul, com 7,4% (712,39 mil hectares); Paraná, com 6,7% (644,65 mil hectares); Alagoas com 4,7% (390,40 mil hectares) e Pernambuco com 3,2% (277,74 mil hectares).
Em 26 municípios
O setor sucroalcooleiro emprega entre 24 e 28 mil trabalhadores na Paraíba. São oito usinas instaladas no Estado nos municípios de Caaporã, Pedras de Fogo, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto. As plantações de cana-de-açúcar se estendem por 26 cidades na faixa litorânea e algumas localidades na microrregião do Brejo paraibano, onde o produto é destinado à produção de cachaça.