Produção de cana-de-açúcar pode crescer 0,7% em MG

19/07/2016 Cana-de-Açúcar POR: Diário do Comércio
A moagem de cana-de-açúcar em Minas Gerais segue acelerada. De acordo com os dados da Siamig (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais), no acumulado da safra até 1º de julho, o processamento alcançou 23,78 milhões de toneladas de cana, o que representa um volume 14,15% superior ao esmagado em igual período da safra passada. O montante representa 36,31% da estimativa total para o período 2016/17.
Ao todo, a previsão é encerrar a safra com a moagem de 65,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume praticamente igual ao registrado anteriormente, com pequena variação positiva de 0,7%.
De acordo com o presidente-executivo da Siamig, Mário Campos, a demanda mundial aquecida pelo açúcar e a menor oferta tem contribuído para que os preços se mantenham em patamares mais remunerativos que os pagos pelo etanol. Por isso, neste ano safra, as usinas priorizarão o açúcar.
Dessa forma, do volume total de cana 45,56% serão destinados à fabricação de açúcar. No ano passado, a porcentagem era de 39,53%.
Com o clima mais seco, os Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada de cana-de-açúcar (ATR/TC) alcançaram 123,89 quilos, 6,21% maior. A variação permite maior rendimento na produção. A cada tonelada de cana esmagada é possível produzir 53,78 quilos de açúcar, volume 22,41% maior que o registrado na safra passada.
Até 1º de julho, as usinas instaladas em Minas Gerais haviam produzido 1,27 milhão de toneladas de açúcar, um avanço de 39,72% frente ao volume registrado em igual período da safra anterior, que era de 915,3 mil toneladas. O volume fabricado responde por 36,54% da estimativa total da safra que, se alcançado, será de 3,5 milhões de toneladas.
“O açúcar vai gerar maiores ganhos na safra atual e nos contratos para a próxima. Desta forma, estamos na luta para melhorar a situação do setor, que ainda está muito endividado. É preciso aproveitar a oportunidade de preços mais rentáveis do açúcar para quitar as dívidas”, explicou.
Os preços atuais pagos pela tonelada de açúcar variam entre R$ 1,4 mil e R$ 1,5 mil, ante o valor de R$ 800 a R$ 900 praticados anteriormente. Incremento de 75% no valor mínimo e de 66% no máximo.
“Os preços estão bem melhores, influenciados pela desvalorização do câmbio e pelo preço internacional em alta. Vale lembrar que setor trabalha com previsibilidade e muitos dos negócios da atual safra foram fechados antes da grande alta nos valores. Com isso, os preços poderão ser refletidos em receita adicional para o segmento, principalmente, na próxima safra”, disse Campos.
Etanol
A produção acumulada de etanol total é de 942,7 milhões de litros, alta de 9%. Até o momento, a produção representa 30,61% do total previsto, que será de 3 bilhões de litros.
O incremento maior foi verificado na produção de etanol anidro, 19,6%, com a geração de 328,7 milhões de litros. A safra 2016/17 deve render 1 bilhão de litros de anidro.
Já a produção de etanol hidratado alcançou 614 milhões de litros, aumento de 4,06%. O volume corresponde a 30,1% do total a ser produzido na safra, que será de 2 bilhões de litros.
Segundo Campos, os preços pagos pelo etanol nas usinas estão mais favoráveis que os praticados no ano anterior. Porém, abaixo do necessário para garantir rentabilidade, quitar as dívidas e estimular a retomada do setor.
“O etanol hidratado é negociado em torno de R$ 1,45 nas usinas e sem impostos. O preço está melhor que a média do ano passado, que era de R$ 1,20 por litro, mas aquém da necessidade do segmento. O valor razoável, sem impostos, deveria ser de R$ 1,60 a R$ 1,70, por litro”, explicou Campos.
A moagem de cana-de-açúcar em Minas Gerais segue acelerada. De acordo com os dados da Siamig (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais), no acumulado da safra até 1º de julho, o processamento alcançou 23,78 milhões de toneladas de cana, o que representa um volume 14,15% superior ao esmagado em igual período da safra passada. O montante representa 36,31% da estimativa total para o período 2016/17.
Ao todo, a previsão é encerrar a safra com a moagem de 65,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, volume praticamente igual ao registrado anteriormente, com pequena variação positiva de 0,7%.
De acordo com o presidente-executivo da Siamig, Mário Campos, a demanda mundial aquecida pelo açúcar e a menor oferta tem contribuído para que os preços se mantenham em patamares mais remunerativos que os pagos pelo etanol. Por isso, neste ano safra, as usinas priorizarão o açúcar.
Dessa forma, do volume total de cana 45,56% serão destinados à fabricação de açúcar. No ano passado, a porcentagem era de 39,53%.
Com o clima mais seco, os Açúcares Totais Recuperáveis por tonelada de cana-de-açúcar (ATR/TC) alcançaram 123,89 quilos, 6,21% maior. A variação permite maior rendimento na produção. A cada tonelada de cana esmagada é possível produzir 53,78 quilos de açúcar, volume 22,41% maior que o registrado na safra passada.
Até 1º de julho, as usinas instaladas em Minas Gerais haviam produzido 1,27 milhão de toneladas de açúcar, um avanço de 39,72% frente ao volume registrado em igual período da safra anterior, que era de 915,3 mil toneladas. O volume fabricado responde por 36,54% da estimativa total da safra que, se alcançado, será de 3,5 milhões de toneladas.
“O açúcar vai gerar maiores ganhos na safra atual e nos contratos para a próxima. Desta forma, estamos na luta para melhorar a situação do setor, que ainda está muito endividado. É preciso aproveitar a oportunidade de preços mais rentáveis do açúcar para quitar as dívidas”, explicou.
Os preços atuais pagos pela tonelada de açúcar variam entre R$ 1,4 mil e R$ 1,5 mil, ante o valor de R$ 800 a R$ 900 praticados anteriormente. Incremento de 75% no valor mínimo e de 66% no máximo.
“Os preços estão bem melhores, influenciados pela desvalorização do câmbio e pelo preço internacional em alta. Vale lembrar que setor trabalha com previsibilidade e muitos dos negócios da atual safra foram fechados antes da grande alta nos valores. Com isso, os preços poderão ser refletidos em receita adicional para o segmento, principalmente, na próxima safra”, disse Campos.
Etanol
A produção acumulada de etanol total é de 942,7 milhões de litros, alta de 9%. Até o momento, a produção representa 30,61% do total previsto, que será de 3 bilhões de litros.
O incremento maior foi verificado na produção de etanol anidro, 19,6%, com a geração de 328,7 milhões de litros. A safra 2016/17 deve render 1 bilhão de litros de anidro.
Já a produção de etanol hidratado alcançou 614 milhões de litros, aumento de 4,06%. O volume corresponde a 30,1% do total a ser produzido na safra, que será de 2 bilhões de litros.
Segundo Campos, os preços pagos pelo etanol nas usinas estão mais favoráveis que os praticados no ano anterior. Porém, abaixo do necessário para garantir rentabilidade, quitar as dívidas e estimular a retomada do setor.
“O etanol hidratado é negociado em torno de R$ 1,45 nas usinas e sem impostos. O preço está melhor que a média do ano passado, que era de R$ 1,20 por litro, mas aquém da necessidade do segmento. O valor razoável, sem impostos, deveria ser de R$ 1,60 a R$ 1,70, por litro”, explicou Campos.