Produção de cana em MG ultrapassou a marca dos 65 milhões de ton

14/04/2016 Cana-de-Açúcar POR: Gerência de Comunicação Siamig 13/04/16
Embora nos últimos meses cresceu o número de produtores que fizeram o Cadastro Ambiental Rural (CAR), foram registradas apenas 9,98% dos imóveis cadastráveis do Estado, conforme dados apresentado este mês pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Só 30.146 dos 304.788 o fizeram. A Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) alerta os 12 mil canavieiros pernambucanos para o grande risco de deixar de fazer o CAR no prazo definido. Perde muitos benefícios quem não o fizer. O prazo acaba no dia 5 de maio.
Esta semana, no entanto, há uma esperança do prazo ser prorrogado até 2017. Nesta quinta-feira (14), em Brasília, a Comissão Mista da Medida Provisória 707 vota o relatório da referida MP. Nele, há uma emenda do deputado Carlos Heinze (PP/RS) onde  prorroga o CAR. A MP 707 é presidida pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB/PE) e a relatoria do deputado Marx Beltrão (PMDB/AL).   
 
Pela emenda do deputado Heinze, o prazo será prorrogado até o fim do próximo ano, podendo ser adiado depois por mais 12 meses. Proposta esta que foi acolhida pelo relator da Comissão da MP 707. A Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) parabeniza todos os políticos pela sensibilidade de inserir a questão do novo prazo do CAR na MP, já que milhares de produtores  serão prejudicados se o prazo do cadastramento não for prorrogado.
 
Todavia, a AFCP alerta a maioria dos 12 mil canavieiros do Estado, que ainda não fizeram o CAR, para fazê-lo rapidamente, preferencialmente até maio. "Mesmo que a emenda do deputado Heinze seja aprovada na comissão da MP 707, o texto ainda precisa ser votado nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado", frisa Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. Portanto, o dirigente reforça que a única forma de evitar muitos prejuízos é fazer o CAR até o próximo mês.
 
Lima informa que não ter acesso a políticas públicas é um dos prejuízos, ficando excluído, por exemplo, de crédito rural, linhas de financiamento e do Plano de Recuperação Ambiental (PRA), dentre outros. Além disso, o produtor rural ainda perderá outros benefícios, haja vista que terá a sua propriedade classificado de forma inadequada, o que trará prejuízos ainda maiores.
Com a mudança de critério adotada pelo Ministério da Agricultura, toda a produção relativa ao mês de março, mesmo daquelas unidades que voltaram a moer depois do período de entressafra, foi considerada como safra 2015/16. Dessa forma, a produção de cana em Minas Gerais ultrapassou a marca dos 65 milhões de toneladas, 9,6% de crescimento sobre o ano anterior e representando a maior safra de cana da história do setor no estado. A produção de açúcar totalizou 3,25 milhões de toneladas, com uma pequena queda de 0,56%. Também registrando recorde, a produção de etanol total cresceu 12,4%, alcançando 3,08 bilhões de litros, sendo 2,04 bi de hidratado (28,23% de crescimento) e 1,04 bi de anidro (queda de 9,25%). 
O mix de produção encerrou a safra com 60,7% para etanol, superior ao ano anterior. O ATR/tc teve uma forte queda de 2,64% totalizando 132,91 kg/ton/cana, um dos menores dos últimos anos. Com base nos números apresentados, conclui-se que na safra 2015/16 todo crescimento da moagem, descontada a redução da qualidade da cana, foi destinada à produção de etanol hidratado. É importante destacar esse ponto, pois de acordo com dados preliminares da expectativa para safra 2016/17 há um indicativo de inversão desse quadro, com foco maior na produção de açúcar e etanol anidro.
Durante o mês de março, nove unidades estavam em moagem, sendo uma que não entrou em entressafra e mais oito que retornaram à moagem.
Com a mudança de critério adotada pelo Ministério da Agricultura, toda a produção relativa ao mês de março, mesmo daquelas unidades que voltaram a moer depois do período de entressafra, foi considerada como safra 2015/16. Dessa forma, a produção de cana em Minas Gerais ultrapassou a marca dos 65 milhões de toneladas, 9,6% de crescimento sobre o ano anterior e representando a maior safra de cana da história do setor no estado. A produção de açúcar totalizou 3,25 milhões de toneladas, com uma pequena queda de 0,56%. Também registrando recorde, a produção de etanoltotal cresceu 12,4%, alcançando 3,08 bilhões de litros, sendo 2,04 bi de hidratado (28,23% de crescimento) e 1,04 bi de anidro (queda de 9,25%). 
O mix de produção encerrou a safra com 60,7% para etanol, superior ao ano anterior. O ATR/tc teve uma forte queda de 2,64% totalizando 132,91 kg/ton/cana, um dos menores dos últimos anos. Com base nos números apresentados, conclui-se que na safra 2015/16 todo crescimento da moagem, descontada a redução da qualidade da cana, foi destinada à produção de etanol hidratado. É importante destacar esse ponto, pois de acordo com dados preliminares da expectativa para safra 2016/17 há um indicativo de inversão desse quadro, com foco maior na produção de açúcar e etanol anidro.
Durante o mês de março, nove unidades estavam em moagem, sendo uma que não entrou em entressafra e mais oito que retornaram à moagem.