Produção de grãos do Nordeste sobe 91% neste ano

12/07/2017 Geral POR: Folha de S. Paulo
Os preços do açúcar se mantiveram em baixa nesta terça-feira (11), ainda influenciados pelo anúncio do governo indiano de aumento da tarifa de importação da commodity de 40 para 50%, conforme informado na segunda-feira. Na somatória dos dois primeiros dias desta semana, as cotações em Nova York já caíram mais de 60 pontos, quando comparadas aos preços praticados na sexta-feira (7).
Ontem a commodity desvalorizou 12 pontos no vencimento outubro/17 da Ice Future, com negócios firmados em 13.44 centavos de dólar por libra-peso. As demais telas ficaram no vermelho entre 8 e 10 pontos, cada.
Londres também acompanhou a baixa e viu os contratos se desvalorizarem em todas as telas. O vencimento agosto/17 foi comercializado com baixa de US$ 2,80, cotado a US$ 402,20 a tonelada na Liffe. Os demais vencimentos caíram entre 90 cents e 2 dólares.
Mercado doméstico
No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo ficou em R$ 63,48 a saca de 50 quilos, queda de 0,22% no comparativo com os preços praticados na segunda-feira, freando a sequência de quatro altas seguidas.
Etanol diário
O etanol também se desvalorizou nesta terça-feira. O metro cúbico foi comercializado, de acordo com os índices da Esalq/BVMF, a R$ 1.331,00, baixa de 0,08% no comparativo com a véspera.
Rogério Mian
A safra brasileira de grãos de 2016/17 atinge 240 milhões de toneladas neste ano, 30% mais do que no anterior. Um dos destaques foi o Nordeste, cuja produção crescerá 91%.
Clima favorável fez a região passar de um volume de 9,5 milhões de toneladas no ano passado para 18,2 milhões neste ano, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Centro-Oeste, principal polo produtor de grãos do país, colocará 105 milhões de toneladas nos armazéns, 39% mais do que em 2016.
As regiões Sul e Sudeste têm crescimentos de 17%, os menores percentuais do país, segundo os dados do IBGE.
Os principais destaques na produção continuam sendo soja, milho e arroz. Juntos representam 94% da produção total de grãos do país.
O Brasil obtém uma supersafra neste ano devido ao bom comportamento da soja e do milho. A safra da oleaginosa deverá atingir 115 milhões de toneladas, enquanto a de milho vai a 98 milhões.
*Texto publicado na coluna Vaivém das Commodities.
Mauro Zafalon
A safra brasileira de grãos de 2016/17 atinge 240 milhões de toneladas neste ano, 30% mais do que no anterior. Um dos destaques foi o Nordeste, cuja produção crescerá 91%.
Clima favorável fez a região passar de um volume de 9,5 milhões de toneladas no ano passado para 18,2 milhões neste ano, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Centro-Oeste, principal polo produtor de grãos do país, colocará 105 milhões de toneladas nos armazéns, 39% mais do que em 2016.
As regiões Sul e Sudeste têm crescimentos de 17%, os menores percentuais do país, segundo os dados do IBGE.
Os principais destaques na produção continuam sendo soja, milho e arroz. Juntos representam 94% da produção total de grãos do país.
O Brasil obtém uma supersafra neste ano devido ao bom comportamento da soja e do milho. A safra da oleaginosa deverá atingir 115 milhões de toneladas, enquanto a de milho vai a 98 milhões.
*Texto publicado na coluna Vaivém das Commodities.
Mauro Zafalon