Produtores de cana de Piracicaba estão preocupados

13/07/2015 Cana-de-Açúcar POR: Canal Rural
Os produtores de cana da região de Piracicaba, no interior de São Paulo, estão preocupados com os níveis de açúcar na safra deste ano. Por causa dos altos volumes de chuva nos últimos meses, a qualidade do produto está abaixo do esperado.
O nível de Açúcar Total Recuperável (ATR), índice que mede a qualidade da cana, chega a 30 quilos por tonelada no acumulado desta safra nos canaviais da cidade. Em junho do ano passado, essa média era de 135 quilos de ATR para uma tonelada. 
Com o acúmulo de água nas plantações, o nível não passa dos 110 quilos. Em algumas lavouras, o preço que o produtor recebe pela cana pode chegar a R$ 10 a menos por tonelada.
A situação é vista em todo o Centro-Sul do país. Segundo dados da União da Indústria de Cana-De-Açúcar (Unica), a quantidade de ATR na segunda quinzena de junho recuou 3,37% em relação ao mesmo período do ano passado, para 129,90 quilos por tonelada. – Como o período de frio chegou somente agora, a cana ela vem em um crescimento melhor que no ano passado. Ela já tinha um ATR menor por conta da cana estar vegetando. E com a chuva ela continua vegetando e molha essa cana e ela tem realmente um ATR menor – diz o tecnólogo em açúcar e álcool José Rondolfo Penatti.
Além da preocupação com a quantidade de açúcar, a colheita e a moagem estão atrasadas por causa da chuva. A umidade do solo impede o funcionamento das máquinas e o transporte da cana para as usinas.
Este é o terceiro ano consecutivo que a cultura enfrenta dificuldades na região. A seca do ano passado comprometeu 50% da produção. É por isso que a chuva dos últimos meses surpreendeu tanto os produtores
Os produtores de cana da região de Piracicaba, no interior de São Paulo, estão preocupados com os níveis de açúcar na safra deste ano. Por causa dos altos volumes de chuva nos últimos meses, a qualidade do produto está abaixo do esperado.
O nível de Açúcar Total Recuperável (ATR), índice que mede a qualidade da cana, chega a 30 quilos por tonelada no acumulado desta safra nos canaviais da cidade. Em junho do ano passado, essa média era de 135 quilos de ATR para uma tonelada. 
Com o acúmulo de água nas plantações, o nível não passa dos 110 quilos. Em algumas lavouras, o preço que o produtor recebe pela cana pode chegar a R$ 10 a menos por tonelada.

A situação é vista em todo o Centro-Sul do país. Segundo dados da União da Indústria de Cana-De-Açúcar (Unica), a quantidade de ATR na segunda quinzena de junho recuou 3,37% em relação ao mesmo período do ano passado, para 129,90 quilos por tonelada. – Como o período de frio chegou somente agora, a cana ela vem em um crescimento melhor que no ano passado. Ela já tinha um ATR menor por conta da cana estar vegetando. E com a chuva ela continua vegetando e molha essa cana e ela tem realmente um ATR menor – diz o tecnólogo em açúcar e álcool José Rondolfo Penatti.

Além da preocupação com a quantidade de açúcar, a colheita e a moagem estão atrasadas por causa da chuva. A umidade do solo impede o funcionamento das máquinas e o transporte da cana para as usinas.
Este é o terceiro ano consecutivo que a cultura enfrenta dificuldades na região. A seca do ano passado comprometeu 50% da produção. É por isso que a chuva dos últimos meses surpreendeu tanto os produtores.