As empresas envolvidas com a cadeia de plantio e processamento da cana-de-açúcar poderão obter linhas de crédito para desenvolver pesquisas de inovação tecnológica por meio de uma nova modalidade: o Plano de Apoio Conjunto à Inovação Tecnológica Agrícola no Setor Sucroenergético (PAISS Agrícola), lançado nesta segunda-feira (17.02) na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A partir deste ano até 2018, serão disponibilizados para o setor R$ 1,480 bilhão.
O dinheiro será liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). As linhas de crédito foram anunciada em solenidade da qual participaram o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho e da Finep, Glauco Arbix.
Segundo Arbix, os interessados terão juros subsidiados com 4% ao ano, três anos de carência e prazo de dez anos. No caso de investimentos de maior risco, os juros caem para 3,5% e a carência vai para quatro anos. O ministro Raupp destacou que o governo procurou se antecipar às necessidades do setor, visando aos ganhos que o oferecimento do crédito pode ter para o desenvolvimento econômico do país. “Nossa resposta foi maior do que a reivindicação deles”, disse ele,
A medida faz parte do Plano Inova Empresa, lançado em março do ano passado, com a intenção de aplicar R$ 32,9 bilhões em melhoramento tecnológico para ampliar a produtividade nos mais diversos setores. Segundo Luciano Coutinho, já foram contratados R$ 2,476 bilhões e os primeiros desembolsos do PAISS Agrícola devem ser feitos ainda neste ano.
Os planos de negócios selecionados serão apresentados no dia 16 de maio e o resultado preliminar da etapa única de seleção dos planos, bem como da indicação dos planos de suporte conjunto, está previsto para 20 de junho. O resultado final sairá em 10 de julho.
A presidenta da Unica, Elizabeth Farina, destacou que os efeitos só virão no longo prazo, mas considerou a medida positiva no sentido de buscar uma saída para estimular o setor, que vem enfrentando nas últimas safras aumentos seguidos dos custos de produção. De acordo com Elizabeth, nas últimas cinco safras, os produtores de cana-de-açúcar o custo de produção da tonelada de cana passou de US$ 15 para US$ 30. “Temos informações de nossos associados de que o PAISS anterior [na versão industrial] vem funcionando muito bem e acreditamos que este vá funcionar [também].”
A Finep informou que o programa ainda disponibilizará R$ 80 milhões de recursos não reembolsáveis – R$ 40 milhões pelo Fundo Tecnológico do BNDES e R$ 40 milhões de subvenção econômica pela própria financiadora.
Antes do PAISS Agrícola, o BNDES e a Finep lançaram, em março de 2011, o PAISS Industrial, destinado a apoiar a inovação tecnológica industrial dos setores sucroenergético e sucroquímico. Das 57 empresas participantes, 35 tiveram a aprovação de planos de negócios, somando R$ 2,5 bilhões contratados ou em andamento para a contratação.
As empresas envolvidas com a cadeia de plantio e processamento da cana-de-açúcar poderão obter linhas de crédito para desenvolver pesquisas de inovação tecnológica por meio de uma nova modalidade: o Plano de Apoio Conjunto à Inovação Tecnológica Agrícola no Setor Sucroenergético (PAISS Agrícola), lançado nesta segunda-feira (17.02) na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A partir deste ano até 2018, serão disponibilizados para o setor R$ 1,480 bilhão.
O dinheiro será liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). As linhas de crédito foram anunciada em solenidade da qual participaram o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho e da Finep, Glauco Arbix.
Segundo Arbix, os interessados terão juros subsidiados com 4% ao ano, três anos de carência e prazo de dez anos. No caso de investimentos de maior risco, os juros caem para 3,5% e a carência vai para quatro anos. O ministro Raupp destacou que o governo procurou se antecipar às necessidades do setor, visando aos ganhos que o oferecimento do crédito pode ter para o desenvolvimento econômico do país. “Nossa resposta foi maior do que a reivindicação deles”, disse ele,
A medida faz parte do Plano Inova Empresa, lançado em março do ano passado, com a intenção de aplicar R$ 32,9 bilhões em melhoramento tecnológico para ampliar a produtividade nos mais diversos setores. Segundo Luciano Coutinho, já foram contratados R$ 2,476 bilhões e os primeiros desembolsos do PAISS Agrícola devem ser feitos ainda neste ano.
Os planos de negócios selecionados serão apresentados no dia 16 de maio e o resultado preliminar da etapa única de seleção dos planos, bem como da indicação dos planos de suporte conjunto, está previsto para 20 de junho. O resultado final sairá em 10 de julho.
A presidenta da Unica, Elizabeth Farina, destacou que os efeitos só virão no longo prazo, mas considerou a medida positiva no sentido de buscar uma saída para estimular o setor, que vem enfrentando nas últimas safras aumentos seguidos dos custos de produção. De acordo com Elizabeth, nas últimas cinco safras, os produtores de cana-de-açúcar o custo de produção da tonelada de cana passou de US$ 15 para US$ 30. “Temos informações de nossos associados de que o PAISS anterior [na versão industrial] vem funcionando muito bem e acreditamos que este vá funcionar [também].”
A Finep informou que o programa ainda disponibilizará R$ 80 milhões de recursos não reembolsáveis – R$ 40 milhões pelo Fundo Tecnológico do BNDES e R$ 40 milhões de subvenção econômica pela própria financiadora.
Antes do PAISS Agrícola, o BNDES e a Finep lançaram, em março de 2011, o PAISS Industrial, destinado a apoiar a inovação tecnológica industrial dos setores sucroenergético e sucroquímico. Das 57 empresas participantes, 35 tiveram a aprovação de planos de negócios, somando R$ 2,5 bilhões contratados ou em andamento para a contratação.