Produtores de soja se previnem da lagarta Helicoverpa Armígera

29/12/2014 Agronegócio POR: Globo Rural
Com dez anos de mercado e uma ampla família de geradores para o agronegócio, a fabricante Emit Brasil vem nos últimos meses revendo para cima suas metas de expansão para 2015. A empresa, diz seu diretor Murilo Farias Santos, planeja crescer pelo menos 35% nos próximos 12 meses sobre o acumulado de 2014, ano que deve terminar com vendas próximas a R$ 10 milhões. A expansão, explica Santos, será impulsionada pela cada vez mais forte tendência de apagões no fornecimento de energia elétrica nos próximos meses.
Explica-se: da linha de mais de 60 produtos fabricados pela Emit em plantas na região metropolitana de São Paulo e na Ásia, quase um quarto é formado por geradores de energia a diesel e gasolina, incluindo modelos de alta potência. “A demanda por geradores já começou a aquecer”, diz Santos, “principalmente depois que o próprio Operador Nacional do Sistema admitiu o risco de cortes seletivos no fornecimento durante os meses de janeiro e fevereiro. Frigoríficos e indústrias como a aviária e de laticínios já vêm se mexendo para ter uma alternativa própria e evitar prejuízos por cortes prolongados de energia".
A Emit, que soma um portfólio de 20 diferentes modelos de geradores de energia, vem trabalhando no sentido de ampliar seus pontos de distribuição e, em paralelo, os mercados visados. Até agora com maior foco no segmento de construção, a empresa vem ampliando esforços de venda para os setores de agrobusiness, além de shopping centers, lojas de pequeno e médio porte, clínicas e hospitais, condomínios e empresas da área de serviços.
O leque de versões produzidas pela Emit possibilita essa pulverização – o maior gerador da empresa entrega até 71 kva de potência e tem tanque de 75 litros de diesel, o bastante para abastecer um edifício residencial de 20 apartamentos, por exemplo, por até 11 horas. Mas há também em seu catálogo equipamentos que melhor se adequam a pequenas lojas, escritórios ou casas – um deles, portátil e com peso de apenas 49 quilos, usa gasolina comum e tem autonomia para 13h de fornecimento de eletricidade.
Quando a lagarta Helicoverpa armígera apareceu nas lavouras, foi um terror. Muitos diziam que era a pior praga dos últimos tempos. Mas baixada a poeira, os agricultores estão aprendendo a controlar a praga.
Manter a lavoura de soja livre das lagartas é o sonho de qualquer agricultor. Mas desde que a Helicoverpa Armígera apareceu nos campos brasileiros, há duas safras, o desafio aumentou. A praga exótica come de tudo: algodão, milho, soja. Atacando desde as folhas até as vagens.
Para proteger a plantação, o agricultor Diórginis Seron monitora cuidadosamente a área. São 2500 hectares em Campo Verde, sudeste de MatoGrosso. “Todo mundo ficou armado aí, esperando, porque sabe que o estrago dela é muito forte”, lembra o produtor.
Depois da preocupação e dos prejuízos da última safra os agricultores reforçaram o alerta no combate à praga. Na fazenda de Diórginis, por exemplo, uma das estratégias adotadas foi justamente identificar o melhor momento para realizar as pulverizações.
A máquina (pulverizadora) entra em ação quando as pragas ainda estão pequenas: quanto mais nova for a lagarta, maior a chance de resultados melhores. Com isso, o número de aplicações de inseticidas caiu pela metade.
Outra arma que tem ajudado no campo é o vírus HZNPV, um inseticida biológico importado da Austrália. Sob o efeito do vírus, a lagarta vai ficando lenta e comendo menos até chegar a morte. A cooperativa Cooperfibra reforçou o estoque do produto, que está fazendo sucesso entre os associados.
“Eu acho que nós da cooperativa comercializamos aí em torno de uns 1600 litros pra esta safra”, diz José Atílio Brustolin, gerente da Cooperfibra. 
O produto biológico é mais em conta que o químico. O galão com cinco litros sai por 645 dólares, 30% a menos que os inseticidas mais usados no combate à Helicoverpa. O agricultor Ítor Cherubini alternou o uso do produto biológico com os inseticidas químicos. Foram quatro aplicações ao todo.
“Você pode ver aqui que não tem nenhuma vagem furada. No momento que ela furar, fizer um furinho só na vagem ela vai estragar a vagem inteira”, explica Ítor.
Com as medidas preventivas, o agricultor não vai precisar realizar nenhuma pulverização a mais para combater a praga. Um resultado bem melhor que o da última safra. “Ano passado, nós fizemos sete aplicações de inseticidas. Você vai conhecendo a praga e vai mudando as estratégias e é isso que vai ajudando no controle da lagarta”, diz o produtor rural.
O uso desse produto biológico foi autorizado emergencialmente pelo Ministério da Agricultura.Quando a lagarta Helicoverpa armígera apareceu nas lavouras, foi um terror. Muitos diziam que era a pior praga dos últimos tempos. Mas baixada a poeira, os agricultores estão aprendendo a controlar a praga.
Manter a lavoura de soja livre das lagartas é o sonho de qualquer agricultor. Mas desde que a Helicoverpa Armígera apareceu nos campos brasileiros, há duas safras, o desafio aumentou. A praga exótica come de tudo: algodão, milho, soja. Atacando desde as folhas até as vagens.
Para proteger a plantação, o agricultor Diórginis Seron monitora cuidadosamente a área. São 2500 hectares em Campo Verde, sudeste de MatoGrosso. “Todo mundo ficou armado aí, esperando, porque sabe que o estrago dela é muito forte”, lembra o produtor.
Depois da preocupação e dos prejuízos da última safra os agricultores reforçaram o alerta no combate à praga. Na fazenda de Diórginis, por exemplo, uma das estratégias adotadas foi justamente identificar o melhor momento para realizar as pulverizações.
A máquina (pulverizadora) entra em ação quando as pragas ainda estão pequenas: quanto mais nova for a lagarta, maior a chance de resultados melhores. Com isso, o número de aplicações de inseticidas caiu pela metade.
Outra arma que tem ajudado no campo é o vírus HZNPV, um inseticida biológico importado da Austrália. Sob o efeito do vírus, a lagarta vai ficando lenta e comendo menos até chegar a morte. A cooperativa Cooperfibra reforçou o estoque do produto, que está fazendo sucesso entre os associados.
“Eu acho que nós da cooperativa comercializamos aí em torno de uns 1600 litros pra esta safra”, diz José Atílio Brustolin, gerente da Cooperfibra. 
O produto biológico é mais em conta que o químico. O galão com cinco litros sai por 645 dólares, 30% a menos que os inseticidas mais usados no combate à Helicoverpa. O agricultor Ítor Cherubini alternou o uso do produto biológico com os inseticidas químicos. Foram quatro aplicações ao todo.
“Você pode ver aqui que não tem nenhuma vagem furada. No momento que ela furar, fizer um furinho só na vagem ela vai estragar a vagem inteira”, explica Ítor.
Com as medidas preventivas, o agricultor não vai precisar realizar nenhuma pulverização a mais para combater a praga. Um resultado bem melhor que o da última safra. “Ano passado, nós fizemos sete aplicações de inseticidas. Você vai conhecendo a praga e vai mudando as estratégias e é isso que vai ajudando no controle da lagarta”, diz o produtor rural.
O uso desse produto biológico foi autorizado emergencialmente pelo Ministério da Agricultura.