Produtores fabricam etanol a partir de destilação de cachaça em MG

18/11/2013 Etanol POR: Portal G1
Produtores de cachaça de Cajuri, na Zona da Mata, buscam agregar valor ao produto e reaproveitam os resíduos impróprios para o consumo para a fabricação deetanol, que é utilizado para abastecer veículos próprios e da propriedade. O produto também serve como moeda de troca por produtos e serviços na região. A Agência Naiconal do Petróleo (ANP) regulariza a atividade e permite a produção em pequena escala de até 5.000 litros por dia em Minas Gerais. No entanto, o etanol não pode ser vendido.
Em uma propriedade, o agricultor Waldir Lopes e o sócio Henrique Simonini investiram no negócio e, por dia, são produzidos 150 litros de cachaça. No entanto, cerca de um terço da matéria-prima não é aproveitada.
O subproduto da destilação se transforma em etanol a partir de uma linha de fabricação específica, por meio da qual é possível retirar o álcool. "A gente utiliza o combustível para abastecer os veículos do sítio e particulares. É uma economia gigantesca que a gente faz, já que muitas vezes, o álcool do posto não compensa e você acaba abastecendo com gasolina. E se for comparar com a gasolina, a economia é muito maior. Para nós, dá quase 50%", disse Henrique Simonini.
Com uma tonelada de cana, é possível fabricar até 70 litros de álcool, de acordo com os produtores. Para quem já faz cachaça, produzir um litro de etanol custa R$ 0,50. Já para quem vai começar na atividade, o custo fica em torno de R$ 0,80.
Mesmo usando na propriedade, ainda sobra álcool. Para escoar a produção completamente, o álcool passou a ser moeda de troca entre famílias da região. Em três meses, Waldir conseguiu finalizar a casa dele, trocando álcool por mão de obra e material de construção. "Toda a madeira que usei na propriedade, na casa, foi feito com troca deálcool. Troquei quatro bezerros, horas de trator e mão de obra", afirmou Waldir.
O álcool produzido na fazenda foi testado no Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A densidade do produto chega a 93% e é considerado de boa qualidade. "Ele é tão bom quanto o encontrado no posto de combustíveis, às vezes até melhor. Esse álcool é puro, não tem água em excesso", concluiu o engenheiro agrícola Juarez de Souza e Silva.
Produtores de cachaça de Cajuri, na Zona da Mata, buscam agregar valor ao produto e reaproveitam os resíduos impróprios para o consumo para a fabricação de etanol, que é utilizado para abastecer veículos próprios e da propriedade. O produto também serve como moeda de troca por produtos e serviços na região. A Agência Naiconal do Petróleo (ANP) regulariza a atividade e permite a produção em pequena escala de até 5.000 litros por dia em Minas Gerais. No entanto, o etanol não pode ser vendido.
Em uma propriedade, o agricultor Waldir Lopes e o sócio Henrique Simonini investiram no negócio e, por dia, são produzidos 150 litros de cachaça. No entanto, cerca de um terço da matéria-prima não é aproveitada.
O subproduto da destilação se transforma em etanol a partir de uma linha de fabricação específica, por meio da qual é possível retirar o álcool. "A gente utiliza o combustível para abastecer os veículos do sítio e particulares. É uma economia gigantesca que a gente faz, já que muitas vezes, o álcool do posto não compensa e você acaba abastecendo com gasolina. E se for comparar com a gasolina, a economia é muito maior. Para nós, dá quase 50%", disse Henrique Simonini.
Com uma tonelada de cana, é possível fabricar até 70 litros de álcool, de acordo com os produtores. Para quem já faz cachaça, produzir um litro de etanol custa R$ 0,50. Já para quem vai começar na atividade, o custo fica em torno de R$ 0,80.
Mesmo usando na propriedade, ainda sobra álcool. Para escoar a produção completamente, o álcool passou a ser moeda de troca entre famílias da região. Em três meses, Waldir conseguiu finalizar a casa dele, trocando álcool por mão de obra e material de construção. "Toda a madeira que usei na propriedade, na casa, foi feito com troca deálcool. Troquei quatro bezerros, horas de trator e mão de obra", afirmou Waldir.
O álcool produzido na fazenda foi testado no Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A densidade do produto chega a 93% e é considerado de boa qualidade. "Ele é tão bom quanto o encontrado no posto de combustíveis, às vezes até melhor. Esse álcool é puro, não tem água em excesso", concluiu o engenheiro agrícola Juarez de Souza e Silva.