Produtores investem na produção artesanal de cachaça

13/02/2017 Cana-de-Açúcar POR: Nosso Campo
O alambique de Rubens Ambrozim, em Platina (SP), produz cachaça durante três meses do ano. A tradição familiar já dura mais de 7 décadas.
Primeiro, a cana-de-açúcar é moída e fermentada em dornas, que são recipientes específicos para produção de cachaça. Em seguida, é destilada e filtrada. O armazenamento é feito em tonéis de madeira. O tempo de maturação varia de acordo com o gosto do freguês. Em 2016, a produção chegou a 35 mil litros.
Fernando Steinmann sempre quis viver no sítio. Ele deixou a capital paulista em busca de uma rotina mais tranquila e encontrou isso no município de Fernão (SP). Mesmo assim, Fernando achou que faltava alguma coisa. Quando lembrou que o pai gostava de comer feijoada acompanhada de uma cachacinha, a ideia surgiu e ele acabou se tornando produtor de cachaça.
No começou, investiu em cursos e comprou um alambique. Fernando preferiu não terceirizar nenhuma parte da produção. Ele mesmo procurou mudas de cana-de-açúcar para plantar no sítio.
O produtor conta que a cana usada na fabricação da cachaça tem textura macia, pouca folhagem e uma quantidade maior de açúcar, ou seja, o brix é bem mais alto.
A cana-de-açúcar é colhida manualmente e levada de carroça até o engenho, onde é lavada, moída, peneirada e vira garapa. A bebida passa por uma mangueira e chega às dornas. O líquido fica em contato com trouxas de pano cheias de fermento a base de milho.
Três dias depois, o líquido perde açúcar, vira álcool e é levado para um destilador com capacidade para 200 litros. O processo não depende de energia elétrica e pode durar até quatro horas. Com o uso de lenha, a temperatura alcança mais de 70ºC. Isso separa o vinhoto - líquido escuro que vira adubo - da matéria prima da cachaça, que sai limpinha e transparente. A partir daí, é preciso respeitar um período de descanso de 120 dias, um processo que diminui o teor alcoólico e deixa a bebida dentro do padrão estabelecido pelo governo, com até 56% de álcool.
No alambique são produzidos cerca de 800 litros de cachaça por mês. A bebida é vendida em São Paulo, nos Estados Unidos e até na Europa.
Existem mais de 150 fabricantes de cachaça cadastrados no Estado. O setor cresce em média 5% ao ano.
O alambique de Rubens Ambrozim, em Platina (SP), produz cachaça durante três meses do ano. A tradição familiar já dura mais de 7 décadas.
Primeiro, a cana-de-açúcar é moída e fermentada em dornas, que são recipientes específicos para produção de cachaça. Em seguida, é destilada e filtrada. O armazenamento é feito em tonéis de madeira. O tempo de maturação varia de acordo com o gosto do freguês. Em 2016, a produção chegou a 35 mil litros.
Fernando Steinmann sempre quis viver no sítio. Ele deixou a capital paulista em busca de uma rotina mais tranquila e encontrou isso no município de Fernão (SP).

Mesmo assim, Fernando achou que faltava alguma coisa. Quando lembrou que o pai gostava de comer feijoada acompanhada de uma cachacinha, a ideia surgiu e ele acabou se tornando produtor de cachaça.
No começou, investiu em cursos e comprou um alambique. Fernando preferiu não terceirizar nenhuma parte da produção. Ele mesmo procurou mudas de cana-de-açúcar para plantar no sítio.
O produtor conta que a cana usada na fabricação da cachaça tem textura macia, pouca folhagem e uma quantidade maior de açúcar, ou seja, o brix é bem mais alto.
A cana-de-açúcar é colhida manualmente e levada de carroça até o engenho, onde é lavada, moída, peneirada e vira garapa. A bebida passa por uma mangueira e chega às dornas. O líquido fica em contato com trouxas de pano cheias de fermento a base de milho.
Três dias depois, o líquido perde açúcar, vira álcool e é levado para um destilador com capacidade para 200 litros. O processo não depende de energia elétrica e pode durar até quatro horas. Com o uso de lenha, a temperatura alcança mais de 70ºC. Isso separa o vinhoto - líquido escuro que vira adubo - da matéria prima da cachaça, que sai limpinha e transparente. A partir daí, é preciso respeitar um período de descanso de 120 dias, um processo que diminui o teor alcoólico e deixa a bebida dentro do padrão estabelecido pelo governo, com até 56% de álcool.
No alambique são produzidos cerca de 800 litros de cachaça por mês. A bebida é vendida em São Paulo, nos Estados Unidos e até na Europa.
Existem mais de 150 fabricantes de cachaça cadastrados no Estado. O setor cresce em média 5% ao ano.