Produtos básicos sustentam saldo da balança

02/06/2017 Agronegócio POR: Folha de S.Paulo, 2/6/17
Os produtos básicos estão garantindo um bom saldo para a balança comercial brasileira.
Os três principais itens da pauta de exportações —soja, minério e petróleo— tiveram uma participação de 33,2% nas receitas do país nos cinco primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2016, essa participação se limitava a 25%.
A soja, como acontece tradicionalmente neste período do ano, traz o maior volume de receitas para o país.
De janeiro a maio, o complexo soja (grãos, farelo e óleo) rendeu US$ 16 bilhões, 19% mais do que em igual período do ano passado.
A alta ocorre devido à safra recorde, que deverá atingir 113 milhões de toneladas no ano. Esse volume financeiro poderia ter sido maior, não fosse a queda externa dos preços.
As carnes também cooperaram para a melhora do saldo da balança. Até maio, as exportações do setor renderam US$ 4,97 bilhões, 7% mais do que em 2016.
Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e incluem apenas as carnes "in natura".
O saldo continua positivo também para o açúcar, cujas exportações somam US$ 4,24 bilhões neste ano, 40% mais.
Esse aumento se deve aos bons preços atingidos pelo produto, devido ao deficit mundial entre produção e consumo.
Os preços externos atuais do açúcar, no entanto, já não são tão favoráveis como os do ano passado. Nesta quinta-feira (1º), o primeiro contrato fechou a 14,23 centavos de dólar por libra-peso, 18% menos do que há um ano.
Três itens, no entanto, não obtiveram bom desempenho como no ano passado: milho, fumo em folhas e algodão.
As exportações de milho dos cinco primeiros meses do ano passado somaram US$ 2 bilhões, valor que caiu para apenas US$ 453 milhões neste ano.
MINÉRIO
As exportações de minério de ferro atingiram US$ 8,7 bilhões no ano, 98% mais do que igual período anterior. As receitas com petróleo subiram para US$ 7,2 bilhões, com evolução de 133%.
Os produtos básicos estão garantindo um bom saldo para a balança comercial brasileira.
Os três principais itens da pauta de exportações —soja, minério e petróleo— tiveram uma participação de 33,2% nas receitas do país nos cinco primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2016, essa participação se limitava a 25%.
A soja, como acontece tradicionalmente neste período do ano, traz o maior volume de receitas para o país.
De janeiro a maio, o complexo soja (grãos, farelo e óleo) rendeu US$ 16 bilhões, 19% mais do que em igual período do ano passado.
A alta ocorre devido à safra recorde, que deverá atingir 113 milhões de toneladas no ano. Esse volume financeiro poderia ter sido maior, não fosse a queda externa dos preços.
As carnes também cooperaram para a melhora do saldo da balança. Até maio, as exportações do setor renderam US$ 4,97 bilhões, 7% mais do que em 2016.
Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e incluem apenas as carnes "in natura".
O saldo continua positivo também para o açúcar, cujas exportações somam US$ 4,24 bilhões neste ano, 40% mais.
Esse aumento se deve aos bons preços atingidos pelo produto, devido ao deficit mundial entre produção e consumo.
Os preços externos atuais do açúcar, no entanto, já não são tão favoráveis como os do ano passado. Nesta quinta-feira (1º), o primeiro contrato fechou a 14,23 centavos de dólar por libra-peso, 18% menos do que há um ano.
Três itens, no entanto, não obtiveram bom desempenho como no ano passado: milho, fumo em folhas e algodão.
As exportações de milho dos cinco primeiros meses do ano passado somaram US$ 2 bilhões, valor que caiu para apenas US$ 453 milhões neste ano.
MINÉRIO
As exportações de minério de ferro atingiram US$ 8,7 bilhões no ano, 98% mais do que igual período anterior. As receitas com petróleo subiram para US$ 7,2 bilhões, com evolução de 133%.