Usar as cinzas de caldeira resultantes da queima de bagaço de cana-de-açúcar nas usinas sucroalcooleiras, para fazer concreto e empregá-lo na construção civil. Isso é o que propõe um projeto desenvolvido por três professores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). O trabalho avançou tanto no estágio prático que rendeu o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável em 2012.
A pesquisa vem estudando as qualidades do microconcreto, que é o concreto feito a partir de cinzas da cana. A pesquisa dos professores avaliou a resistência à compressão do microconcreto e também sua durabilidade quando submetido a ambiente agressivo, testando a proteção dele ao aço em seu interior. Outros testes estão sendo realizados, para estimar a durabilidade de uma estrutura construída com esse material.
Estão envolvidos na pesquisa a professora Maria Aparecida Garcia Tommaselli, da Faculdade de Engenharia da UFGD e os professores da UEMS, Antônio Zanfolim e Aguinaldo Alves Lenine, todos doutores que lideram um grupo de trabalho.
Os resultados iniciais da utilização da cinza mostraram que o novo concreto apresenta maior resistência mecânica, comparado ao concreto convencional. É uma tecnologia vantajosa para o setor da construção civil, que atenderia também as agroindústrias de cana, que poderão dar uma destinação correta para as cinzas das caldeiras.
Esta inovação vem reduzir o consumo de areia na construção civil que tem um forte impacto ambiental, pois altera a paisagem natural e pode afeta especialmente rios e bacias hidrográficas inteiras.
Sete pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do microconcreto foram ao Rio de Janeiro receber o prêmio da Odebrecht. "Mais do que um prêmio, foi o reconhecimento nacional de esforço e dedicação de um grupo empenhado no desenvolvimento regional", avaliou a professora, integrante do grupo de pesquisa "Materiais e Aplicações".
Cícero Faria
Usar as cinzas de caldeira resultantes da queima de bagaço de cana-de-açúcar nas usinas sucroalcooleiras, para fazer concreto e empregá-lo na construção civil. Isso é o que propõe um projeto desenvolvido por três professores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). O trabalho avançou tanto no estágio prático que rendeu o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável em 2012.
A pesquisa vem estudando as qualidades do microconcreto, que é o concreto feito a partir de cinzas da cana. A pesquisa dos professores avaliou a resistência à compressão do microconcreto e também sua durabilidade quando submetido a ambiente agressivo, testando a proteção dele ao aço em seu interior. Outros testes estão sendo realizados, para estimar a durabilidade de uma estrutura construída com esse material.
Estão envolvidos na pesquisa a professora Maria Aparecida Garcia Tommaselli, da Faculdade de Engenharia da UFGD e os professores da UEMS, Antônio Zanfolim e Aguinaldo Alves Lenine, todos doutores que lideram um grupo de trabalho.
Os resultados iniciais da utilização da cinza mostraram que o novo concreto apresenta maior resistência mecânica, comparado ao concreto convencional. É uma tecnologia vantajosa para o setor da construção civil, que atenderia também as agroindústrias de cana, que poderão dar uma destinação correta para as cinzas das caldeiras.
Esta inovação vem reduzir o consumo de areia na construção civil que tem um forte impacto ambiental, pois altera a paisagem natural e pode afeta especialmente rios e bacias hidrográficas inteiras.
Sete pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do microconcreto foram ao Rio de Janeiro receber o prêmio da Odebrecht. "Mais do que um prêmio, foi o reconhecimento nacional de esforço e dedicação de um grupo empenhado no desenvolvimento regional", avaliou a professora, integrante do grupo de pesquisa "Materiais e Aplicações".
Cícero Faria