Mato Grosso teve R$ 408,7 milhões em investimentos aprovados Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) em 2015. Dentre tais investimentos, R$ 30 milhões referem-se à implantação de uma indústria de biodiesel em Sorriso.
Em 2015, o Conselho de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) aprovou oito renovações do benefício do Prodeic, além de quatro enquadramentos e uma inclusão de um novo produto. Os empreendimentos são de segmentos da área de indústria de bebidas, biodiesel, móveis, além de fios, telhas e perfilados de aço.
Os projetos passaram por uma análise "criteriosa" de técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), antes de serem aprovados pelo Cedem.
Segundo a Sedec, somente com os quatro novos enquadramentos e a inclusão de um produto no Prodeic serão gerados 194 empregos diretos e indiretos. Já as oito renovações do benefício proporcionaram a manutenção de 3.102 postos de trabalho (diretos e indiretos).
"É estratégico para Mato Grosso, em um ano de crise, atrair novos investimentos, que gerarão emprego e renda e vão movimentar a economia do Estado", afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, ao salientar que o Governo de Mato Grosso tem conhecimento quanto à importância desse tipo de mecanismo para fomentar o desenvolvimento econômico do estado através da expansão das empresas já instaladas e a atração de novos empreendimentos.
Entre as aprovações de 2015, está o enquadramento da empresa Caramuru Alimentos para a produção de biodiesel em Mato Grosso. A empresa, segundo a Sedec, já possui o Prodeic desde 2011 para produzir, em Sorriso, proteína concentrada de soja, óleo e lecitina de soja.
A Caramuru Alimentos, um dos principais grupos do Brasil no setor de processamento de grãos, irá investir R$ 30 milhões em uma nova fábrica para a produção de biodiesel em Sorriso, cuja previsão é iniciar a operação em junho de 2016, com uma capacidade para produzir 95,7 mil metros cúbicos de biodiesel ano.
Quatro companhias do setor elétrico - Cemig, Cesp, Copel e CPFL Energia - figuram na lista da Economática das empresas com queda de mais de 50% de valor de mercado desde o máximo histórico até o dia 18 de janeiro de 2016. Entre as elétricas, a Cemig é a primeira a aparecer na lista, com queda de 82,06% do valor máximo histórico de R$ 32,012 bilhões alcançado em 16 de agosto de 2012. O valor atual da companhia é de R$ 5,142 bilhões, segundo a Economática.
A Cesp apresentou queda de 75,59% em relação ao valor máximo de R$ 14,967 bilhões obtido no dia 3 de janeiro de 2008. Atualmente, a companhia vale R$ 3,653 bilhões. A Copel, que chegou a valer R$ 11,867 bilhões, teve uma queda de valor de mercado de 65,47% e hoje vale R$ 4,098 bilhões. Já a CPFL Energia apresentou queda de 51,04% do valor de mercado máximo de R$ 28,195 bilhões alcançados em 12 de março de 2012. A empresa atualmente vale cerca de R$ 13,8 bilhões.
Ainda de acordo com a Economática, a Petrobras foi a empresa com maior perda de valor de mercado nominal desde o máximo histórico que aconteceu no dia 21 de maio de 2008, quando a empresa registrou R$ 510,3 bilhões contra R$ 73,7 bilhões no dia 18 de janeiro de 2016, redução de R$ 436,6 bilhões ou 85,55% de queda. Em termos percentuais, a Gerdau Metalúrgica foi a que apresentou a maior queda no valor de mercado, de 95,77%. Na lista da Economática figuram 28 empresas que perderam mais de 50% do seu valor de mercado, das 57 que compõem o índice Ibovespa.