Quebra da safra 2015/16 limita exportações neste 2º semestre

05/11/2016 Agricultura POR: Valor Econômico
A quebra da colheita de grãos no país na safra 2015/16 começou a se refletir com todas as cores nas exportações de soja e milho. Ainda que seja normal os embarques da oleaginosa perderem fôlego no segundo semestre, uma vez que o ritmo de escoamento costuma ser mais forte entre março e junho, em outubro o tombo foi bem maior que a média para o mês. E as vendas brasileiras de milho ao exterior, que despontam justamente quando as de soja encolhem, estão bem abaixo do que indicavam as estimativas iniciais.
Levantamento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) baseado nos volumes que efetivamente deixam os portos indica que, no mês passado, as exportações de soja em grão atingiram 539,8 mil toneladas, 73% menos que em outubro de 2015. O volume é menor que o divulgado na terça-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), que fecha seus cálculos apenas quando tem nas mãos toda a documentação referente aos embarques efetuados. Parte das 998,2 mil toneladas reportadas pela Secex como exportações de outubro, portanto, já deixou os portos do país em setembro.
Com a retração de outubro, informou a Anec, as vendas da matéria­prima ao exterior somaram 49,5 milhões de toneladas nos primeiros dez meses de 2016, queda de 2,7% em relação a igual intervalo de 2015. A entidade passou a projetar que, no total, o volume chegará a entre 51 milhões e 52 milhões de toneladas neste ano. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o total chegará a 54,1 milhões de toneladas, apenas 234 mil toneladas a menos do que no ano passado.
No caso do milho, a Anec informou que as exportações ficaram em 1,2 milhão de toneladas em outubro ­ a Secex reportou 1,1 milhão ­, 75,5% abaixo do mês de 2015, e 15,7 milhões nos primeiros dez meses de 2016, uma redução de 21%. Para o acumulado do ano, a entidade prevê entre 18 milhões e 19 milhões de toneladas, mais de 10 milhões de toneladas a menos que em 2015.
A quebra da colheita de grãos no país na safra 2015/16 começou a se refletir com todas as cores nas exportações de soja e milho. Ainda que seja normal os embarques da oleaginosa perderem fôlego no segundo semestre, uma vez que o ritmo de escoamento costuma ser mais forte entre março e junho, em outubro o tombo foi bem maior que a média para o mês. E as vendas brasileiras de milho ao exterior, que despontam justamente quando as de soja encolhem, estão bem abaixo do que indicavam as estimativas iniciais.
Levantamento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) baseado nos volumes que efetivamente deixam os portos indica que, no mês passado, as exportações de soja em grão atingiram 539,8 mil toneladas, 73% menos que em outubro de 2015. O volume é menor que o divulgado na terça-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), que fecha seus cálculos apenas quando tem nas mãos toda a documentação referente aos embarques efetuados. Parte das 998,2 mil toneladas reportadas pela Secex como exportações de outubro, portanto, já deixou os portos do país em setembro.
Com a retração de outubro, informou a Anec, as vendas da matéria­prima ao exterior somaram 49,5 milhões de toneladas nos primeiros dez meses de 2016, queda de 2,7% em relação a igual intervalo de 2015. A entidade passou a projetar que, no total, o volume chegará a entre 51 milhões e 52 milhões de toneladas neste ano. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o total chegará a 54,1 milhões de toneladas, apenas 234 mil toneladas a menos do que no ano passado.
No caso do milho, a Anec informou que as exportações ficaram em 1,2 milhão de toneladas em outubro ­ a Secex reportou 1,1 milhão ­, 75,5% abaixo do mês de 2015, e 15,7 milhões nos primeiros dez meses de 2016, uma redução de 21%. Para o acumulado do ano, a entidade prevê entre 18 milhões e 19 milhões de toneladas, mais de 10 milhões de toneladas a menos que em 2015.