A quebra na safra de cana-de-açúcar decorrente da estiagem na região Sudeste puxou a queda de 9,9% na produção industrial de São Paulo em novembro, em relação a igual período de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"A atividade de produtos alimentícios em São Paulo recuou 22,5% em novembro de 2014 ante novembro de 2013. Se tirasse dessa conta os derivados do açúcar, o segmento recuaria 3,4% no Estado", apontou Rodrigo Lobo, pesquisador da Coordenação de Indústria do IBGE. Em São Paulo, a indústria produz quatro derivados do açúcar: açúcar cristal, refinado, VHP (matéria-prima para o açúcar final, produto mais voltado para a exportação) e melaço de cana.
"No Brasil, a atividade de produtos alimentícios recuou 8,7% em novembro de 2014 ante novembro de 2013. Se tirar o açúcar, o segmento recua 0,6%, só para ter uma ideia do efeito dessa quebra de safra afetando o total da indústria no Brasil e em São Paulo", comparou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
Outros Estados afetados pela queda na produção do açúcar foram Minas Gerais, onde os produtos alimentícios recuaram 10,1% em relação a novembro de 2013, mas cuja queda seria de apenas 3,5% sem o açúcar; e Paraná, com redução de 8% na fabricação de produtos alimentícios, mas que teria sido de 0,4% se fosse descontado o açúcar. "Então foi de fato bastante importante o efeito da seca.
A queda de 9,9% na produção industrial de São Paulo em novembro ante o mesmo mês de 2013 foi a mais intensa desde julho de 2009, quando houve retração de 10,6%, segundo o IBGE. "É a nona queda consecutiva na indústria de São Paulo", contou Rodrigo Lobo, pesquisador da Coordenação de Indústria do Instituto.
São Paulo responde por aproximadamente um terço do total da produção industrial nacional, e teve o maior impacto sobre o recuo de 5,8% no total do Brasil. Em novembro, a redução na produção de açúcar foi o que puxou a queda da indústria paulista. Mas houve perdas importantes também nas atividades de veículos automotores (-15,5%), máquinas e equipamentos (-13,3%) e coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (-8,1%).
O segundo maior impacto para a indústria brasileira em novembro foi de Minas Gerais, onde a queda na produção de 8,5% foi a mais intensa desde setembro de 2009. "Em Minas, a maior influência para o recuo na produção foi da indústria extrativa, seguida de produtos alimentícios, máquinas e equipamentos e veículos automotores", disse Lobo.
A terceira maior contribuição para o Brasil em novembro ante novembro de 2013 foi do Amazonas, que caiu 16,9% no período, o recuo mais intenso desde julho de 2012, quando a retração foi de 24,4%. Em novembro, as perdas foram decorrentes da menor produção de televisores, xaropes para preparação de bebidas e motocicletas.
A quebra na safra de cana-de-açúcar decorrente da estiagem na região Sudeste puxou a queda de 9,9% na produção industrial de São Paulo em novembro, em relação a igual período de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"A atividade de produtos alimentícios em São Paulo recuou 22,5% em novembro de 2014 ante novembro de 2013. Se tirasse dessa conta os derivados do açúcar, o segmento recuaria 3,4% no Estado", apontou Rodrigo Lobo, pesquisador da Coordenação de Indústria do IBGE. Em São Paulo, a indústria produz quatro derivados do açúcar: açúcar cristal, refinado, VHP (matéria-prima para o açúcar final, produto mais voltado para a exportação) e melaço de cana.
"No Brasil, a atividade de produtos alimentícios recuou 8,7% em novembro de 2014 ante novembro de 2013. Se tirar o açúcar, o segmento recua 0,6%, só para ter uma ideia do efeito dessa quebra de safra afetando o total da indústria no Brasil e em São Paulo", comparou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
Outros Estados afetados pela queda na produção do açúcar foram Minas Gerais, onde os produtos alimentícios recuaram 10,1% em relação a novembro de 2013, mas cuja queda seria de apenas 3,5% sem o açúcar; e Paraná, com redução de 8% na fabricação de produtos alimentícios, mas que teria sido de 0,4% se fosse descontado o açúcar. "Então foi de fato bastante importante o efeito da seca.
A queda de 9,9% na produção industrial de São Paulo em novembro ante o mesmo mês de 2013 foi a mais intensa desde julho de 2009, quando houve retração de 10,6%, segundo o IBGE. "É a nona queda consecutiva na indústria de São Paulo", contou Rodrigo Lobo, pesquisador da Coordenação de Indústria do Instituto.
São Paulo responde por aproximadamente um terço do total da produção industrial nacional, e teve o maior impacto sobre o recuo de 5,8% no total do Brasil. Em novembro, a redução na produção de açúcar foi o que puxou a queda da indústria paulista. Mas houve perdas importantes também nas atividades de veículos automotores (-15,5%), máquinas e equipamentos (-13,3%) e coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (-8,1%).
O segundo maior impacto para a indústria brasileira em novembro foi de Minas Gerais, onde a queda na produção de 8,5% foi a mais intensa desde setembro de 2009. "Em Minas, a maior influência para o recuo na produção foi da indústria extrativa, seguida de produtos alimentícios, máquinas e equipamentos e veículos automotores", disse Lobo.
A terceira maior contribuição para o Brasil em novembro ante novembro de 2013 foi do Amazonas, que caiu 16,9% no período, o recuo mais intenso desde julho de 2012, quando a retração foi de 24,4%. Em novembro, as perdas foram decorrentes da menor produção de televisores, xaropes para preparação de bebidas e motocicletas.