Queda na produção industrial foi puxada por alimentos, indica IBGE

09/01/2015 Açúcar POR: Valor Econômico
O setor alimentício teve a maior contribuição para a queda de 0,7% da produção industrial na passagem de outubro para novembro, na série livre de influências sazonais. A avaliação é do gerente da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), essa atividade recuou 3,4%, descontando-se os efeitos sazonais. 
Segundo o especialista do IBGE, a queda na produção de alimentos foi puxada pela menor fabricação de açúcar. "As condições climáticas não estão favoráveis nas regiões Centro-Oeste e Sul para a cultura da cana-de-açúcar. São Paulo também não vem apresentando um clima favorável. A safra de cana-de-açúcar está menor, a produtividade está menor", afirmou Macedo. 
Segundo ele, os problemas na safra de cana-de-açúcar também reduziram a produção de etanol. Com isso, a atividade de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustível teve queda de 1,1%. 
Outro fator que contribuiu para a queda na produção de alimentos foi a carne bovina.
Dólar
Nos próximos meses, a valorização do dólar frente ao real pode trazer resultados positivos para setores industriais exportadores, diz Macedo. “Alguns desses setores que podem se beneficiar são celulose e commodities agrícolas, mas o efeito não é imediato", disse.
De acordo com Macedo, a alta da moeda americana não se refletiu em aumento na produção até novembro. "Essa alta ainda é algo muito recente. É preciso considerar que os contratos empresariais são fechados com alguma antecedência", afirmou o especialista do IBGE. 
O setor alimentício teve a maior contribuição para a queda de 0,7% da produção industrial na passagem de outubro para novembro, na série livre de influências sazonais. A avaliação é do gerente da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), essa atividade recuou 3,4%, descontando-se os efeitos sazonais. 
Segundo o especialista do IBGE, a queda na produção de alimentos foi puxada pela menor fabricação de açúcar. "As condições climáticas não estão favoráveis nas regiões Centro-Oeste e Sul para a cultura da cana-de-açúcar. São Paulo também não vem apresentando um clima favorável. A safra de cana-de-açúcar está menor, a produtividade está menor", afirmou Macedo. 
Segundo ele, os problemas na safra de cana-de-açúcar também reduziram a produção de etanol. Com isso, a atividade de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustível teve queda de 1,1%. 
Outro fator que contribuiu para a queda na produção de alimentos foi a carne bovina.
Dólar
Nos próximos meses, a valorização do dólar frente ao real pode trazer resultados positivos para setores industriais exportadores, diz Macedo. “Alguns desses setores que podem se beneficiar são celulose e commodities agrícolas, mas o efeito não é imediato", disse.
De acordo com Macedo, a alta da moeda americana não se refletiu em aumento na produção até novembro. "Essa alta ainda é algo muito recente. É preciso considerar que os contratos empresariais são fechados com alguma antecedência", afirmou o especialista do IBGE.