O desempenho recorde das vendas de máquinas agrícolas no ano passado não vai se repetir agora, mas isso não faz de 2014 um ano perdido. Para o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann, o segmento deverá chegar ao fim de dezembro contabilizando um volume de vendas acima da média dos últimos cinco anos, o que tende a fazer deste o segundo melhor ano da história para as fabricantes.
"[As vendas de] 2013 foram um ponto fora da curva", afirmou ontem o executivo, em entrevista na fábrica da companhia em Indaiatuba, no interior de São Paulo. No ano passado, quando os produtores brasileiros ainda surfavam na onda de preços altos dos grãos, o segmento vendeu 82,9 mil máquinas. Desde janeiro até outubro, as vendas domésticas acumulam uma queda de 17% na comparação anual, diante da renovação da frota já realizada pelos produtores e pela menor remuneração dos grãos.
Para Hermann, há ainda muita incerteza com relação ao cenário de 2015, mas ele prefere adotar um tom otimista. O principal motivo para o bom humor, explica, é a perspectiva de aumento da área plantada com soja no Brasil, cultura que responde por dois terços da venda de máquinas.
Ele ressalta, ainda, que os preços da oleaginosa continuam garantindo renda ao produtor, apesar de terem caído. Ontem, os contratos de soja negociados na bolsa de Chicago de segunda posição subiram 3,72% (38,2 centavos), para US$ 10,64 por bushel.
Além disso, apesar da recente renovação de frota, Hermann acredita que o produtor agrícola do país ainda deve continuar comprando máquinas agrícolas em busca de novas tecnologias.
Diante da perspectiva de demanda fortalecida, a John Deere prefere manter seus planos de investimento de US$ 100 milhões ao ano no Brasil para desenvolver novas máquinas, como já feito neste ano, mas não prevê novos aportes nem ampliação da produção. "Hoje temos capacidade em fábrica para reagir a um novo 2013", assegura o executivo.
Nos últimos dois anos, a companhia investiu US$ 250 milhões, apenas no parque de Indaiatuba. O aporte, porém, não deve se repetir no ano que vem, disse.
Hermann afirmou ainda que não há previsão de retomar o nível de produção na planta de colheitadeiras de Horizontina (RS), onde foram demitidos 167 funcionários no início de outubro.
O desempenho recorde das vendas de máquinas agrícolas no ano passado não vai se repetir agora, mas isso não faz de 2014 um ano perdido. Para o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann, o segmento deverá chegar ao fim de dezembro contabilizando um volume de vendas acima da média dos últimos cinco anos, o que tende a fazer deste o segundo melhor ano da história para as fabricantes.
"[As vendas de] 2013 foram um ponto fora da curva", afirmou ontem o executivo, em entrevista na fábrica da companhia em Indaiatuba, no interior de São Paulo. No ano passado, quando os produtores brasileiros ainda surfavam na onda de preços altos dos grãos, o segmento vendeu 82,9 mil máquinas. Desde janeiro até outubro, as vendas domésticas acumulam uma queda de 17% na comparação anual, diante da renovação da frota já realizada pelos produtores e pela menor remuneração dos grãos.
Para Hermann, há ainda muita incerteza com relação ao cenário de 2015, mas ele prefere adotar um tom otimista. O principal motivo para o bom humor, explica, é a perspectiva de aumento da área plantada com soja no Brasil, cultura que responde por dois terços da venda de máquinas.
Ele ressalta, ainda, que os preços da oleaginosa continuam garantindo renda ao produtor, apesar de terem caído. Ontem, os contratos de soja negociados na bolsa de Chicago de segunda posição subiram 3,72% (38,2 centavos), para US$ 10,64 por bushel.
Além disso, apesar da recente renovação de frota, Hermann acredita que o produtor agrícola do país ainda deve continuar comprando máquinas agrícolas em busca de novas tecnologias.
Diante da perspectiva de demanda fortalecida, a John Deere prefere manter seus planos de investimento de US$ 100 milhões ao ano no Brasil para desenvolver novas máquinas, como já feito neste ano, mas não prevê novos aportes nem ampliação da produção. "Hoje temos capacidade em fábrica para reagir a um novo 2013", assegura o executivo.
Nos últimos dois anos, a companhia investiu US$ 250 milhões, apenas no parque de Indaiatuba. O aporte, porém, não deve se repetir no ano que vem, disse.
Hermann afirmou ainda que não há previsão de retomar o nível de produção na planta de colheitadeiras de Horizontina (RS), onde foram demitidos 167 funcionários no início de outubro.