Raízen começará a construir em 2016 sua segunda planta de etanol celulósico

18/12/2014 Etanol POR: Valor Econômico
A Raízen Energia, maior processadora de cana-de-açúcar do país, pretende iniciar em junho de 2016 a construção de sua segunda planta de etanol celulósico. Segundo João Alberto Abreu, diretor agroindustrial da empresa, a unidade deverá ser ao menos três vezes maior que a primeira planta, apresentada ontem à imprensa em evento em Piracicaba, no interior paulista.
O projeto da segunda unidade prevê uma capacidade de 120 milhões de litros anuais, ante os 40 milhões de litros da primeira usina. Nos cálculos da companhia, os investimentos por metros cúbicos de capacidade instalada nas próximas unidades do gênero - serão mais sete - tendem a ser até 30% inferiores que os da primeira. O custo operacional, afirma Abreu, também deverá ser 20% menor. "Teremos em 2016 enzimas [substâncias usadas no processo de extração do açúcar da celulose] duas vezes mais produtivas do que as atuais", afirma o executivo.
Pedro Mizutani, vice-presidente da Raízen Energia, afirmou que, por ora, o crescimento da produção de etanol da companhia, que é controlada por Cosan e Shell, se concentrará no celulósico. No total, os aportes nas sete novas plantas previstas até 2024 deverão chegar a R$ 2,5 bilhões. "Ainda não sabemos a origem desses recursos. Mas, para bons projetos, não falta dinheiro. Acreditamos que o BNDES continuará nos apoiando", afirmou Mizutani.
O banco financiou 85% dos R$ 237 milhões investidos na primeira planta, instalada na usina Costa Pinto. O plano da companhia, com as oito usinas em operação, é acrescentar 1 bilhão de litros à sua atual produção de etanol, hoje de 2 bilhões de litros, toda de primeira geração - feito a partir do caldo da cana, e não do bagaço e da palha, como o celulósico (segunda geração). "Não prevemos neste momento a construção de novas usinas de primeira geração. Isso só vai acontecer se o governo der novos incentivos", disse Mizutani.
A primeira fábrica de etanol celulósico da Raízen iniciou a produção em 28 de novembro e está operando com cerca de 50% de sua capacidade. Até agora, foram produzidos em torno de 500 mil litros do biocombustível a partir dos açúcares do bagaço da cana e, ontem, o produto começou a ser vendido em um posto de combustível no centro de Piracicaba. "Estamos produzindo, primeiramente, o hidratado [usado diretamente no tanque dos veículos]. Mas, a partir da próxima safra, vamos produzir apenas anidro a partir da celulose da cana", afirmou Mizutani.
Ele calcula que, em dois ou três anos, a empresa deverá alcançar na segunda geração o mesmo custo de produção por litro de etanol da primeira geração. "Quando lançaram o Proalcool, em 1975, o custo era 2,5 vezes maior do que os atuais em bases reais", comparou.
A Raízen Energia, maior processadora de cana-de-açúcar do país, pretende iniciar em junho de 2016 a construção de sua segunda planta de etanol celulósico. Segundo João Alberto Abreu, diretor agroindustrial da empresa, a unidade deverá ser ao menos três vezes maior que a primeira planta, apresentada ontem à imprensa em evento em Piracicaba, no interior paulista.
O projeto da segunda unidade prevê uma capacidade de 120 milhões de litros anuais, ante os 40 milhões de litros da primeira usina. Nos cálculos da companhia, os investimentos por metros cúbicos de capacidade instalada nas próximas unidades do gênero - serão mais sete - tendem a ser até 30% inferiores que os da primeira. O custo operacional, afirma Abreu, também deverá ser 20% menor. "Teremos em 2016 enzimas [substâncias usadas no processo de extração do açúcar da celulose] duas vezes mais produtivas do que as atuais", afirma o executivo.
Pedro Mizutani, vice-presidente da Raízen Energia, afirmou que, por ora, o crescimento da produção de etanol da companhia, que é controlada por Cosan e Shell, se concentrará no celulósico. No total, os aportes nas sete novas plantas previstas até 2024 deverão chegar a R$ 2,5 bilhões. "Ainda não sabemos a origem desses recursos. Mas, para bons projetos, não falta dinheiro. Acreditamos que o BNDES continuará nos apoiando", afirmou Mizutani.
O banco financiou 85% dos R$ 237 milhões investidos na primeira planta, instalada na usina Costa Pinto. O plano da companhia, com as oito usinas em operação, é acrescentar 1 bilhão de litros à sua atual produção de etanol, hoje de 2 bilhões de litros, toda de primeira geração - feito a partir do caldo da cana, e não do bagaço e da palha, como o celulósico (segunda geração). "Não prevemos neste momento a construção de novas usinas de primeira geração. Isso só vai acontecer se o governo der novos incentivos", disse Mizutani.
A primeira fábrica de etanol celulósico da Raízen iniciou a produção em 28 de novembro e está operando com cerca de 50% de sua capacidade. Até agora, foram produzidos em torno de 500 mil litros do biocombustível a partir dos açúcares do bagaço da cana e, ontem, o produto começou a ser vendido em um posto de combustível no centro de Piracicaba. "Estamos produzindo, primeiramente, o hidratado [usado diretamente no tanque dos veículos]. Mas, a partir da próxima safra, vamos produzir apenas anidro a partir da celulose da cana", afirmou Mizutani.
Ele calcula que, em dois ou três anos, a empresa deverá alcançar na segunda geração o mesmo custo de produção por litro de etanol da primeira geração. "Quando lançaram o Proalcool, em 1975, o custo era 2,5 vezes maior do que os atuais em bases reais", comparou.