Embora a Raízen Energia tenha ficado sem produzir açúcar e etanol no quarto trimestre da safra 2016/17, período em que ficou voltada basicamente para investimentos e manutenção, seu lucro líquido aumentou 38% em relação ao mesmo período da temporada anterior e alcançou R$ 1,404 bilhão, conforme reportou a companhia na semana passada.
Os ganhos da companhia — joint venture entre Cosan e Shell — foram resultado da melhora do desempenho financeiro, com o aumento dos ganhos com derivativos. O resultado financeiro líquido do trimestre foi positivo em R$ 376,7 milhões, ante um resultado negativo de R$ 136,8 milhões no quarto trimestre da safra 2015/16. Apenas as operações com contratos futuros de mercadorias — principalmente com contratos futuros de açúcar — geraram um ganho de R$ 68,9 milhões no trimestre, ante um resultado negativo de R$ 423,8 milhões um ano antes.
Na safra passada, a Raízen Energia começou a operar no mercado de opções de commodities e está apostando em opões “de custo zero”, que garante um retorno positivo para a companhia.
A Raízen Energia também obteve ganhos de R$ 14,8 milhões com derivativos de juros, embora tenha reduzido seus ganhos com derivativos de câmbio (R$ 146 milhões).
O resultado líquido também foi favorecido pela redução da despesa com pagamento de impostos, com destaque para o ajustes para a cobrança de imposto sobre o resultado da empresa no exterior, além de ajustes para cálculo de juros sobre capital próprio.
Quanto ao resultado operacional, a receita líquida do quarto trimestre da safra 2016/17 foi menor do que um ano antes em 21,8%, somando R$ 3,023 bilhões. Esse faturamento foi resultado das vendas do açúcar e do etanol que estavam em seus estoques. Em relação ao quarto trimestre da safra anterior, porém, houve redução das vendas tanto de açúcar como de etanol, o que foi parcialmente compensado pelos preços elevados do adoçante. A Raízen optou por concentrar suas vendas nos trimestres anteriores, já antecipando os ganhos da safra.
Essa estratégia também impactou o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado em 35%, para R$ 770 milhões. Além disso, houve influência de hedge accounting da dívida por causa da queda do dólar no trimestre, compensada em parte pela fixação da receita em reais.
A parada estratégica para investimentos no quarto trimestre se traduziu em um aumento dos aportes em capital (Capex) na ordem de 10,7% no trimestre, para R$ 897,4 milhões. Esse valor representou 42% de todos os investimentos da Raízen ao longo da temporada (de R$ 2,1 bilhões).
No total da safra 2016/17, a Raízen Energia registrou um lucro líquido de R$ 3 bilhões, um avanço de 38,4% ante a safra anterior, enquanto a receita operacional líquida aumentou em um ritmo menor, de 6,9%, para R$ 79,2 milhões, e o Ebitda ajustado ficou praticamente estável, em R$ 6 bilhões.
Embora a Raízen Energia tenha ficado sem produzir açúcar e etanol no quarto trimestre da safra 2016/17, período em que ficou voltada basicamente para investimentos e manutenção, seu lucro líquido aumentou 38% em relação ao mesmo período da temporada anterior e alcançou R$ 1,404 bilhão, conforme reportou a companhia na semana passada.
Os ganhos da companhia — joint venture entre Cosan e Shell — foram resultado da melhora do desempenho financeiro, com o aumento dos ganhos com derivativos. O resultado financeiro líquido do trimestre foi positivo em R$ 376,7 milhões, ante um resultado negativo de R$ 136,8 milhões no quarto trimestre da safra 2015/16. Apenas as operações com contratos futuros de mercadorias — principalmente com contratos futuros de açúcar — geraram um ganho de R$ 68,9 milhões no trimestre, ante um resultado negativo de R$ 423,8 milhões um ano antes.
Na safra passada, a Raízen Energia começou a operar no mercado de opções de commodities e está apostando em opões “de custo zero”, que garante um retorno positivo para a companhia.
A Raízen Energia também obteve ganhos de R$ 14,8 milhões com derivativos de juros, embora tenha reduzido seus ganhos com derivativos de câmbio (R$ 146 milhões).
O resultado líquido também foi favorecido pela redução da despesa com pagamento de impostos, com destaque para o ajustes para a cobrança de imposto sobre o resultado da empresa no exterior, além de ajustes para cálculo de juros sobre capital próprio.
Quanto ao resultado operacional, a receita líquida do quarto trimestre da safra 2016/17 foi menor do que um ano antes em 21,8%, somando R$ 3,023 bilhões. Esse faturamento foi resultado das vendas do açúcar e do etanol que estavam em seus estoques. Em relação ao quarto trimestre da safra anterior, porém, houve redução das vendas tanto de açúcar como de etanol, o que foi parcialmente compensado pelos preços elevados do adoçante. A Raízen optou por concentrar suas vendas nos trimestres anteriores, já antecipando os ganhos da safra.
Essa estratégia também impactou o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado em 35%, para R$ 770 milhões. Além disso, houve influência de hedge accounting da dívida por causa da queda do dólar no trimestre, compensada em parte pela fixação da receita em reais.
A parada estratégica para investimentos no quarto trimestre se traduziu em um aumento dos aportes em capital (Capex) na ordem de 10,7% no trimestre, para R$ 897,4 milhões. Esse valor representou 42% de todos os investimentos da Raízen ao longo da temporada (de R$ 2,1 bilhões).
No total da safra 2016/17, a Raízen Energia registrou um lucro líquido de R$ 3 bilhões, um avanço de 38,4% ante a safra anterior, enquanto a receita operacional líquida aumentou em um ritmo menor, de 6,9%, para R$ 79,2 milhões, e o Ebitda ajustado ficou praticamente estável, em R$ 6 bilhões.