A Raízen Energia, maior produtora individual de açúcar e etanol do Brasil, poderá elevar a moagem de cana na nova safra 2017/2018 (abril/março) para 63 milhões de toneladas, na melhor expectativa da sua previsão preliminar, informou nesta quinta-feira Cosan, sócia da empresa juntamente com a Shell. Na safra anterior (2016/17), virtualmente já encerrada, a Cosan projeta a moagem da Raízen entre 59 milhões e 61 milhões de toneladas. Na estimativa mais baixa para nova safra, a moagem da Raízen poderia se igualar à da safra 16/17.
A Raízen Energia, maior produtora individual de açúcar e etanol do Brasil, poderá elevar a moagem de cana na nova safra 2017/2018 (abril/março) para 63 milhões de toneladas, na melhor expectativa da sua previsão preliminar, informou nesta quinta-feira a Cosan, sócia da empresa juntamente com a Shell.
Na safra anterior (2016/17), virtualmente já encerrada, a moagem da Raízen foi projetada entre 59 milhões e 61 milhões de toneladas, ante 62,7 milhões em 2015/16, disse a Cosan, em relatório em que anunciou também um lucro recorde no ano de 2016.
Já a estimativa mais baixa para nova safra (17/18) indica que a moagem da Raízen poderia se igualar à da safra 16/17, que se encerra oficialmente em março.
A Cosan informou que o volume de açúcar produzido pela Raízen deve ficar entre 4,3 milhões e 4,7 milhões de toneladas na safra 2017/18, crescimento ante a projeção de 4,2 milhões a 4,6 milhões da temporada anterior.
Já a produção de etanol da Raízen também pode crescer. A Cosan apontou volume produzido do biocombustível entre 2 bilhões e 2,3 bilhões de litros na safra 2017/18, ante 1,9 bilhão e 2,2 bilhões projetados para 16/17.
A Cosan não detalhou o que a levou a realizar tais projeções, mas ressaltou que o guidance para 17/18 é preliminar, podendo sofrer alterações até a conclusão do processo orçamentário da Raízen, uma vez que a safra só começa em abril.
LUCRO ANUAL RECORDE
A Cosan registrou queda de mais de 70 por cento no lucro líquido do quarto trimestre de 2016, para 178,3 milhões de reais, principalmente por questões contábeis, enquanto o Ebitda somou 1,352 bilhão de reais no mesmo período, queda de 21,4 por cento, na comparação com o ano anterior.
A empresa explicou que seu lucro líquido foi negativamente impactado em 146,4 milhões de reais por desconto financeiro concedido na cessão de créditos decorrentes de ação indenizatória e resultado contábil da venda de participação na Radar.
Em contrapartida, o lucro do mesmo período de 2015 havia sido positivamente impactado em 311,5 milhões de reais pelo reconhecimento de créditos de ações indenizatórias no resultado.
Se ajustados somente estes efeitos, o lucro líquido da Cosan no quatro trimestre de 2016 seria de 324,7 milhões de reais, 7,9 por cento maior nas bases comparativas.
No ano de 2016, o lucro líquido da Cosan atingiu recorde de cerca de 1 bilhão de reais, alta de 78,6 por cento ante 2015, informou a companhia, ressaltando que o "portfolio de negócios se provou novamente não só resiliente como capaz de crescer num ambiente menos favorável".
A Cosan atua ainda em comercialização de combustíveis e distribuição de gás (Comgás), entre outros.