Após os aumentos dos preços da gasolina e do diesel, o litro do álcool também está mais caro desde segunda-feira (5) na região. Em São José dos Campos, alguns postos chegaram a reajustar o valor do etanol em 30 centavos e novos reajustes estão previstos.
Em um posto de combustíveis de São José dos Campos, o preço do álcool subiu 30 centavos no início deste ano. Com a diferença entre o etanol e a gasolina em 0,72%, a gasolina passa a ser a opção mais econômica.
"Não era para eu fazer isso, mas escolhi o álcool ainda. Na hora em que a gente sai de casa nem pensa nisso, mas da próxima vou pôr gasolina", planeja a funcionária pública Mirian Fonseca.
Para o técnico em segurança Giovani Almeida, o aumento no etanol não foi bem-vindo. "A sensação é de não poder fazer nada, você é refém de uma administração e um comércio que faz o que quer e a população não tem o que fazer", diz.
"É o preço de mercado, o preço que a distribuidora passa para a gente. Para a gente conseguir pagar nossas despesas, somos obrigados a acompanhar esse preço", explica Francisco Nunes, dono do posto.
Em outro posto, no Jardim Aquárius, mesmo com o aumento no preço, o álcool ainda é a opção mais vantajosa se comparado com a gasolina - são 0,68% de diferença no valor dos dois combustíveis. "Está pesando no bolso. Antigamente era R$ 90, agora está R$ 100, R$ 110, para encher", afirma o empresário Luiz Ricardo Alves.
Nesse posto, o preço do litro do álcool passou de R$ 2,09 para R$ 2,19 e ainda há a previsão de mais um reajuste nesta semana. "Está previsto um aumento de três centavos na gasolina e oito centavos no etanol, esse é o aumento da usina. Devido ao álcool que vai na gasolina, se aumenta o preço da gasolina, automaticamente aumenta o preço doálcool", conta José Sebastião da Cruz, gerente do posto.
O economista Carlos Alberto Silva explica os motivos do aumento. "A Petrobras está endividada em dólares. Nós tivemos uma variação cambial de 52% desde o início do ano até agora e a Petrobras tem que cobrir essa diferença. Se isso aconteceu na refinaria, isso tem que ser passado para o consumidor. A alternativa é deixar o carro em casa, usar o transporte público", afirma.
Após os aumentos dos preços da gasolina e do diesel, o litro do álcool também está mais caro desde segunda-feira (5) na região. Em São José dos Campos, alguns postos chegaram a reajustar o valor do etanol em 30 centavos e novos reajustes estão previstos.
Em um posto de combustíveis de São José dos Campos, o preço do álcool subiu 30 centavos no início deste ano. Com a diferença entre o etanol e a gasolina em 0,72%, a gasolina passa a ser a opção mais econômica.
"Não era para eu fazer isso, mas escolhi o álcool ainda. Na hora em que a gente sai de casa nem pensa nisso, mas da próxima vou pôr gasolina", planeja a funcionária pública Mirian Fonseca.
Para o técnico em segurança Giovani Almeida, o aumento no etanol não foi bem-vindo. "A sensação é de não poder fazer nada, você é refém de uma administração e um comércio que faz o que quer e a população não tem o que fazer", diz.
"É o preço de mercado, o preço que a distribuidora passa para a gente. Para a gente conseguir pagar nossas despesas, somos obrigados a acompanhar esse preço", explica Francisco Nunes, dono do posto.
Em outro posto, no Jardim Aquárius, mesmo com o aumento no preço, o álcool ainda é a opção mais vantajosa se comparado com a gasolina - são 0,68% de diferença no valor dos dois combustíveis. "Está pesando no bolso. Antigamente era R$ 90, agora está R$ 100, R$ 110, para encher", afirma o empresário Luiz Ricardo Alves.
Nesse posto, o preço do litro do álcool passou de R$ 2,09 para R$ 2,19 e ainda há a previsão de mais um reajuste nesta semana. "Está previsto um aumento de três centavos na gasolina e oito centavos no etanol, esse é o aumento da usina. Devido ao álcool que vai na gasolina, se aumenta o preço da gasolina, automaticamente aumenta o preço doálcool", conta José Sebastião da Cruz, gerente do posto.
O economista Carlos Alberto Silva explica os motivos do aumento. "A Petrobras está endividada em dólares. Nós tivemos uma variação cambial de 52% desde o início do ano até agora e a Petrobras tem que cobrir essa diferença. Se isso aconteceu na refinaria, isso tem que ser passado para o consumidor. A alternativa é deixar o carro em casa, usar o transporte público", afirma.