Um real mais fraco frente ao dólar norte-americano pode encorajar vendas de açúcar brasileiro da próxima safra, disse nesta quarta-feira o diretor financeiro da gigante brasileira Copersucar, Leopoldo Saboya.
A moeda local desvalorizada torna as vendas do produto, negociado em dólares, mais lucrativas quando convertidas em real.
Muitas usinas do Brasil, maior produtor e exportador de açúcar, têm enfrentado dificuldades devido ao preço baixo do adoçante, em meio a um excedente de oferta global, e acumulam dívidas.
"Nesta temporada, a colheita do centro-sul está praticamente encerrada", disse Saboya à Reuters no intervalo de um seminário da Organização Internacional do Açúcar (OIA).
"Para a temporada 2015/16, que começa em abril, ouvimos que há algumas pessoas aproveitando a desvalorização do real para vender a preços futuros", disse o executivo da empresa, maior comercializadora global de açúcar e etanol integrada à produção, com dezenas de usinas associadas.
Saboya disse ver chances de o real permanecer desvalorizado ante o dólar no próximo ano, devido às projeções de que o banco central dos Estados Unidos poderá elevar taxas de juros.
O executivo projetou uma safra de cana no centro-sul do Brasil em 2015/16 praticamente inalterada ante os 565 milhões de toneladas de 2014/15.
O diretor da consultoria Datagro, Guilherme Nastari, disse esperar uma produção entre 560 milhões e 590 milhões de toneladas em 2015/16, ante sua estimativa de 572 milhões de toneladas em 14/15. O seminário de dois dias da OIA termina na quarta-feira.
Um real mais fraco frente ao dólar norte-americano pode encorajar vendas de açúcar brasileiro da próxima safra, disse nesta quarta-feira o diretor financeiro da gigante brasileira Copersucar, Leopoldo Saboya.
A moeda local desvalorizada torna as vendas do produto, negociado em dólares, mais lucrativas quando convertidas em real.
Muitas usinas do Brasil, maior produtor e exportador de açúcar, têm enfrentado dificuldades devido ao preço baixo do adoçante, em meio a um excedente de oferta global, e acumulam dívidas.
"Nesta temporada, a colheita do centro-sul está praticamente encerrada", disse Saboya à Reuters no intervalo de um seminário da Organização Internacional do Açúcar (OIA).
"Para a temporada 2015/16, que começa em abril, ouvimos que há algumas pessoas aproveitando a desvalorização do real para vender a preços futuros", disse o executivo da empresa, maior comercializadora global de açúcar e etanol integrada à produção, com dezenas de usinas associadas.
Saboya disse ver chances de o real permanecer desvalorizado ante o dólar no próximo ano, devido às projeções de que o banco central dos Estados Unidos poderá elevar taxas de juros.
O executivo projetou uma safra de cana no centro-sul do Brasil em 2015/16 praticamente inalterada ante os 565 milhões de toneladas de 2014/15.
O diretor da consultoria Datagro, Guilherme Nastari, disse esperar uma produção entre 560 milhões e 590 milhões de toneladas em 2015/16, ante sua estimativa de 572 milhões de toneladas em 14/15. O seminário de dois dias da OIA termina na quarta-feira.