Reativação da Uruba renova esperança de produtores de cana de AL

05/10/2015 Cana-de-Açúcar POR: Tribuna Hoje
Reparos no maquinário da usina começam na próxima semana; expectativa é de que a unidade industrial comece a moer na primeira quinzena de novembro.
A reabertura oficial da Usina Uruba, nesta sexta-feira (2), no município de Atalaia, renova as esperanças dos produtores e fornecedores de cana de açúcar de Alagoas e representa o marco da retomada do setor sucroenergético do Estado. A unidade industrial deverá entrar em funcionamento na primeira quinzena de novembro, depois de ser arrendada pela Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale de Satuba (Coopervales).
Mais de 400 pessoas, entre trabalhadores, empresários e autoridades políticas da região compareceram à cerimônia de reabertura, reforçando a importância da reativação da unidade, que havia paralisado suas atividades há três anos. Desde 2014, quando foi fundada, a Coopervales buscava na Justiça o arrendamento da usina.
Com o apoio do Governo do Estado, com o intermédio do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, a cooperativa conseguiu na última terça-feira (29) a homologação do contrato com a massa falida do grupo do qual a Uruba fazia parte.
De acordo com o presidente da Coopervales, Túlio Acioly Tenório, inicialmente cerca de 1.500 postos de trabalho diretos serão reabertos. “Quando estiver a todo vapor, a Uruba vai empregar aproximadamente três mil pessoas no campo e na indústria. Isso vai mudar a economia nos municípios do entorno da usina”, disse.
“Já vemos a diferença no semblante do povo, só com a notícia de que a Uruba vai voltar a moer. Isso é o mais gratificante: proporcionar a felicidade desses trabalhadores, além de oferecer para os produtores a oportunidade de trabalhar com usina sem dívidas, enxuta, com condições de honrar seus compromissos com os trabalhadores, os fornecedores e com a Justiça”, ressaltou Tenório, lembrando que o contrato de arrendamento prevê o repasse de parte do faturamento da unidade para pagamento de dívidas trabalhistas.
União
O secretário Álvaro Vasconcelos destacou a importância da união dos 112 produtores que integram a Coopervales na busca pelo seu objetivo em meio à crise do setor sucroenergético. Na avaliação de Vasconcelos, o modelo do cooperativismo pode ser o caminho neste momento de dificuldade vivido pelos produtores de cana de açúcar.
“Todos os desafios desse grupo foram superados pela determinação desses produtores, que não desistiram, persistiram e hoje realizam esse sonho. Acredito que a mentalidade do cooperativismo é a melhor alternativa para a crise que o setor vive hoje”, observou Vasconcelos.
“Tenho certeza de que, quando essa unidade estiver funcionando, trará outra realidade para Atalaia e os municípios circunvizinhos, como Capela, Cajueiro, Murici, Pilar e até Rio Largo. O ano de 2015 está sendo muito difícil para os produtores de cana alagoanos, mas agora surgiu uma luz no fim do túnel. A reabertura da Usina Uruba é um divisor de águas e vai servir de exemplo para os produtores de outras regiões”, disse o secretário.
Importância social
O prefeito de Capela, Luiz Eustáquio Moreira Filho, lembrou a importância social da reabertura da usina. “Quando eu estava vindo para cá, encontrei uma mãe de família no mesmo caminho e perguntei para onde ela estava indo. Ela me respondeu que vinha para a Uruba para saber se havia emprego. Isso demonstra a esperança que o povo dessa região deposita nessa unidade e a alegria com a notícia de que ela vai voltar a moer”, disse o prefeito.
O empenho do governador Renan Filho e do secretário Álvaro Vasconcelos durante o processo de reabertura da Uruba foi destacado pelos prefeitos de Murici, Remi Calheiros, e de Atalaia, Zé do Pedrinho. “É uma satisfação muito grande ver essa indústria que, ao longo dos anos, gerou tantos empregos em nossa região reabrindo suas portas. Tenho certeza de que o governador não vai faltar com seu apoio até ver esse projeto consolidado em todos os seus aspectos”, disse Remi Calheiros.
“Este é um sonho que está sendo realizado e temos muito que agradecer ao secretário Álvaro Vasconcelos, por não ter faltado com a palavra quando disse que a Uruba ia voltar a moer”, lembrou Zé do Pedrinho.
Preparação
Segundo o dirigente da Coopervales, Glauber Tenório, o trabalho de recuperação do maquinário da Uruba, que deverá custar cerca de R$ 3 milhões, começa nesta segunda-feira (5). “Até o final deste mês, teremos funcionando todo o sistema de informática da usina. Também vamos iniciar a contratação de pessoal para o corte da cana e esperamos começar a moer no dia 11 de novembro”, explicou.
Durante a cerimônia de reabertura, o presidente da Coopervales, Túlio Tenório, recebeu das mãos do presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Gustavo Lopes, a autorização ambiental para os testes dos equipamentos da unidade industrial.
Em 30 dias, a cooperativa deverá requerer do IMA a Licença de Operação, relacionando quais os equipamentos aptos a operar. A cooperativa já tem 700 mil toneladas de cana garantidas para moagem, com expectativa de produção de 1,4 milhão de sacos de açúcar.
A previsão de faturamento na safra 2015/2016 é de R$ 77 milhões. 
Reparos no maquinário da usina começam na próxima semana; expectativa é de que a unidade industrial comece a moer na primeira quinzena de novembro.

 
A reabertura oficial da Usina Uruba, nesta sexta-feira (2), no município de Atalaia, renova as esperanças dos produtores e fornecedores de cana de açúcar de Alagoas e representa o marco da retomada do setor sucroenergético do Estado. A unidade industrial deverá entrar em funcionamento na primeira quinzena de novembro, depois de ser arrendada pela Cooperativa dos Produtores Rurais do Vale de Satuba (Coopervales).
Mais de 400 pessoas, entre trabalhadores, empresários e autoridades políticas da região compareceram à cerimônia de reabertura, reforçando a importância da reativação da unidade, que havia paralisado suas atividades há três anos. Desde 2014, quando foi fundada, a Coopervales buscava na Justiça o arrendamento da usina.
Com o apoio do Governo do Estado, com o intermédio do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, a cooperativa conseguiu na última terça-feira (29) a homologação do contrato com a massa falida do grupo do qual a Uruba fazia parte.
De acordo com o presidente da Coopervales, Túlio Acioly Tenório, inicialmente cerca de 1.500 postos de trabalho diretos serão reabertos. “Quando estiver a todo vapor, a Uruba vai empregar aproximadamente três mil pessoas no campo e na indústria. Isso vai mudar a economia nos municípios do entorno da usina”, disse.
“Já vemos a diferença no semblante do povo, só com a notícia de que a Uruba vai voltar a moer. Isso é o mais gratificante: proporcionar a felicidade desses trabalhadores, além de oferecer para os produtores a oportunidade de trabalhar com usina sem dívidas, enxuta, com condições de honrar seus compromissos com os trabalhadores, os fornecedores e com a Justiça”, ressaltou Tenório, lembrando que o contrato de arrendamento prevê o repasse de parte do faturamento da unidade para pagamento de dívidas trabalhistas.
União
O secretário Álvaro Vasconcelos destacou a importância da união dos 112 produtores que integram a Coopervales na busca pelo seu objetivo em meio à crise do setor sucroenergético. Na avaliação de Vasconcelos, o modelo do cooperativismo pode ser o caminho neste momento de dificuldade vivido pelos produtores de cana de açúcar.
“Todos os desafios desse grupo foram superados pela determinação desses produtores, que não desistiram, persistiram e hoje realizam esse sonho. Acredito que a mentalidade do cooperativismo é a melhor alternativa para a crise que o setor vive hoje”, observou Vasconcelos.
“Tenho certeza de que, quando essa unidade estiver funcionando, trará outra realidade para Atalaia e os municípios circunvizinhos, como Capela, Cajueiro, Murici, Pilar e até Rio Largo. O ano de 2015 está sendo muito difícil para os produtores de cana alagoanos, mas agora surgiu uma luz no fim do túnel. A reabertura da Usina Uruba é um divisor de águas e vai servir de exemplo para os produtores de outras regiões”, disse o secretário.
Importância social
O prefeito de Capela, Luiz Eustáquio Moreira Filho, lembrou a importância social da reabertura da usina. “Quando eu estava vindo para cá, encontrei uma mãe de família no mesmo caminho e perguntei para onde ela estava indo. Ela me respondeu que vinha para a Uruba para saber se havia emprego. Isso demonstra a esperança que o povo dessa região deposita nessa unidade e a alegria com a notícia de que ela vai voltar a moer”, disse o prefeito.
O empenho do governador Renan Filho e do secretário Álvaro Vasconcelos durante o processo de reabertura da Uruba foi destacado pelos prefeitos de Murici, Remi Calheiros, e de Atalaia, Zé do Pedrinho. “É uma satisfação muito grande ver essa indústria que, ao longo dos anos, gerou tantos empregos em nossa região reabrindo suas portas. Tenho certeza de que o governador não vai faltar com seu apoio até ver esse projeto consolidado em todos os seus aspectos”, disse Remi Calheiros.
“Este é um sonho que está sendo realizado e temos muito que agradecer ao secretário Álvaro Vasconcelos, por não ter faltado com a palavra quando disse que a Uruba ia voltar a moer”, lembrou Zé do Pedrinho.
Preparação
Segundo o dirigente da Coopervales, Glauber Tenório, o trabalho de recuperação do maquinário da Uruba, que deverá custar cerca de R$ 3 milhões, começa nesta segunda-feira (5). “Até o final deste mês, teremos funcionando todo o sistema de informática da usina. Também vamos iniciar a contratação de pessoal para o corte da cana e esperamos começar a moer no dia 11 de novembro”, explicou.
Durante a cerimônia de reabertura, o presidente da Coopervales, Túlio Tenório, recebeu das mãos do presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Gustavo Lopes, a autorização ambiental para os testes dos equipamentos da unidade industrial.

 
Em 30 dias, a cooperativa deverá requerer do IMA a Licença de Operação, relacionando quais os equipamentos aptos a operar. A cooperativa já tem 700 mil toneladas de cana garantidas para moagem, com expectativa de produção de 1,4 milhão de sacos de açúcar.
A previsão de faturamento na safra 2015/2016 é de R$ 77 milhões.