Recuperação de preços do açúcar em 2015 é incerta, diz Credit Suisse

24/08/2015 Açúcar POR: Agência Estado
A esperada recuperação dos preços do açúcar neste ano pode não acontecer, avaliou o Credit Suisse em relatório divulgado nesta sexta-feira. De acordo com o banco, apesar de a produção no Centro-Sul do Brasil neste momento ser 9% menor que a observada em 2014, o mix de produção pendendo para o alimento tende a "limitar qualquer" alta das cotações. Além disso, o impacto que o fenômeno climático El Niño poderia provocar sobre a safra global é incerto, destaca o banco.
A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) informou mais cedo que foram produzidas, até 15 de agosto, 16,35 milhões de toneladas de açúcar no acumulado da safra 2015/16 no Centro-Sul brasileiro. O volume é 8,74% menor na comparação com igual período de 2014/15. Entretanto, nos primeiros 15 dias de agosto as usinas direcionaram maior quantidade de matéria-prima para a commodity, num total de 44,87%. Embora abaixo no comparativo anual, representou aumento sobre os 43,93% da segunda metade de julho.
O Credit Suisse prevê também que os preços do etanol hidratado continuem pressionados até o fim do ano, mas que depois voltem a subir. Além da menor produção prevista para o período de entressafra (dezembro a março), o banco diz que a demanda tem crescido mais do que a oferta do biocombustível (40% x 16%). Isso tende a beneficiar as empresas que conseguirem carregar estoques do produto, acrescentou a instituição.
Para a São Martinho, o Credit Suisse prevê um "ciclo de recuperação" e colocou o preço alvo da ação da companhia em R$ 47, acima do fechamento de R$ 29,90 de hoje. Em relação à Biosev, braço sucroenergético da Louis Dreyfus Commodities (LDC), o banco informa que o fluxo de caixa é incerto para o curto prazo, mas que uma melhora também tende a ocorrer - o preço alvo para a ação da empresa é de R$ 11, contra R$ 4,88 na Bolsa.
Quanto à Cosan, que possui joint venture com a Shell no grupo sucroalcooleiro Raízen Energia, as perspectivas também são positivas, mas em menor escala, uma vez que a área de açúcar e etanol responde por aproximadamente 35% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de todo o grupo empresarial. Para o Credit Suisse, o preço alvo da ação da Cosan é de R$ 34, acima do fechamento desta sexta, de R$ 18,16. 
A esperada recuperação dos preços do açúcar neste ano pode não acontecer, avaliou o Credit Suisse em relatório divulgado nesta sexta-feira. De acordo com o banco, apesar de a produção no Centro-Sul do Brasil neste momento ser 9% menor que a observada em 2014, o mix de produção pendendo para o alimento tende a "limitar qualquer" alta das cotações. Além disso, o impacto que o fenômeno climático El Niño poderia provocar sobre a safra global é incerto, destaca o banco.

A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) informou mais cedo que foram produzidas, até 15 de agosto, 16,35 milhões de toneladas de açúcar no acumulado da safra 2015/16 no Centro-Sul brasileiro. O volume é 8,74% menor na comparação com igual período de 2014/15. Entretanto, nos primeiros 15 dias de agosto as usinas direcionaram maior quantidade de matéria-prima para a commodity, num total de 44,87%. Embora abaixo no comparativo anual, representou aumento sobre os 43,93% da segunda metade de julho.
O Credit Suisse prevê também que os preços do etanol hidratado continuem pressionados até o fim do ano, mas que depois voltem a subir. Além da menor produção prevista para o período de entressafra (dezembro a março), o banco diz que a demanda tem crescido mais do que a oferta do biocombustível (40% x 16%). Isso tende a beneficiar as empresas que conseguirem carregar estoques do produto, acrescentou a instituição.
Para a São Martinho, o Credit Suisse prevê um "ciclo de recuperação" e colocou o preço alvo da ação da companhia em R$ 47, acima do fechamento de R$ 29,90 de hoje. Em relação à Biosev, braço sucroenergético da Louis Dreyfus Commodities (LDC), o banco informa que o fluxo de caixa é incerto para o curto prazo, mas que uma melhora também tende a ocorrer - o preço alvo para a ação da empresa é de R$ 11, contra R$ 4,88 na Bolsa.
Quanto à Cosan, que possui joint venture com a Shell no grupo sucroalcooleiro Raízen Energia, as perspectivas também são positivas, mas em menor escala, uma vez que a área de açúcar e etanol responde por aproximadamente 35% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de todo o grupo empresarial. Para o Credit Suisse, o preço alvo da ação da Cosan é de R$ 34, acima do fechamento desta sexta, de R$ 18,16.