Recuperação judicial da Dedini é aprovada

16/02/2017 Cana-de-Açúcar POR: Agência Estado
A decisão veio um ano e meio depois da aprovação do acordo de recuperação pelos credores, em 19 de setembro de 2015.
O juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2.ª Vara Cível de Piracicaba (SP), homologou nesta quarta-feira, 15, o plano de recuperação judicial da Dedini, fabricante de equipamentos para a indústria de açúcar e álcool.
A decisão veio um ano e meio depois da aprovação do acordo de recuperação pelos credores, em 19 de setembro de 2015.
O passivo da companhia, na época do pedido, era estimado em cerca de R$ 300 milhões. A crise do setor sucroalcooleiro fez o faturamento da Dedini começar a despencar, após atingir R$ 2,1 bilhões em 2008. Em 2014, a companhia faturou R$ 380 milhões.
A Dedini espera atingir receita líquida operacional de R$ 306 milhões neste primeiro ano de cumprimento do plano, com pequeno crescimento previsto para 2018 e 2019.
Calendário
A proposta aprovada ontem pela Justiça prevê o pagamento integral dos créditos e rescisões trabalhistas ainda em 2017.
Segundo a companhia, a liberação de aproximadamente R$ 21 milhões referentes à venda de um de seus ativos, o estacionamento do Shopping Piracicaba, que estava atrelada à aprovação do plano de recuperação judicial, vai permitir à Dedini liquidar passivos de mais da metade dos credores trabalhistas.
Os demais credores não trabalhistas serão pagos em 11 anos com o abatimento de 50% do valor devido pela indústria de base que já foi a maior produtora do mundo de usinas do setor sucroenergético.
Segundo o plano, os fornecedores dispõem de cláusulas que lhes permitem reduzir ou eliminar seu deságio frente a novos fornecimentos de serviços ou insumos na retomada da empresa.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 15, o presidente do conselho da companhia, Giuliano Dedini Ometto Duarte, considerou a decisão “uma vitória no processo de recuperação da empresa, que está empenhada em voltar a ser uma grande geradora de empregos e contribuir com o desenvolvimento sustentável do Brasil”.
Duarte afirmou ainda que “a empresa tem tudo para voltar a ter posição de destaque no cenário mundial, liderando mercados em que atua e se mostrando como pioneira na inovação tecnológica na área, assim como na qualidade e leque dos produtos ofertados”. 
A decisão veio um ano e meio depois da aprovação do acordo de recuperação pelos credores, em 19 de setembro de 2015.
O juiz Marcos Douglas Veloso Balbino da Silva, da 2.ª Vara Cível de Piracicaba (SP), homologou nesta quarta-feira, 15, o plano de recuperação judicial da Dedini, fabricante de equipamentos para a indústria de açúcar e álcool.
A decisão veio um ano e meio depois da aprovação do acordo de recuperação pelos credores, em 19 de setembro de 2015.
O passivo da companhia, na época do pedido, era estimado em cerca de R$ 300 milhões. A crise do setor sucroalcooleiro fez o faturamento da Dedini começar a despencar, após atingir R$ 2,1 bilhões em 2008. Em 2014, a companhia faturou R$ 380 milhões.

 
A Dedini espera atingir receita líquida operacional de R$ 306 milhões neste primeiro ano de cumprimento do plano, com pequeno crescimento previsto para 2018 e 2019.
Calendário
A proposta aprovada ontem pela Justiça prevê o pagamento integral dos créditos e rescisões trabalhistas ainda em 2017.
Segundo a companhia, a liberação de aproximadamente R$ 21 milhões referentes à venda de um de seus ativos, o estacionamento do Shopping Piracicaba, que estava atrelada à aprovação do plano de recuperação judicial, vai permitir à Dedini liquidar passivos de mais da metade dos credores trabalhistas.
Os demais credores não trabalhistas serão pagos em 11 anos com o abatimento de 50% do valor devido pela indústria de base que já foi a maior produtora do mundo de usinas do setor sucroenergético.
Segundo o plano, os fornecedores dispõem de cláusulas que lhes permitem reduzir ou eliminar seu deságio frente a novos fornecimentos de serviços ou insumos na retomada da empresa.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 15, o presidente do conselho da companhia, Giuliano Dedini Ometto Duarte, considerou a decisão “uma vitória no processo de recuperação da empresa, que está empenhada em voltar a ser uma grande geradora de empregos e contribuir com o desenvolvimento sustentável do Brasil”.
Duarte afirmou ainda que “a empresa tem tudo para voltar a ter posição de destaque no cenário mundial, liderando mercados em que atua e se mostrando como pioneira na inovação tecnológica na área, assim como na qualidade e leque dos produtos ofertados”.