Recuperação judicial da Unialco protege a empresa, diz presidente

17/11/2015 Cana-de-Açúcar POR: Agência Estado
O presidente do grupo sucroenergético Unialco, Luiz Guilherme Zancaner, disse nesta segunda-feira, 16, ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o pedido de recuperação judicial foi "para proteger a empresa" e facilitar a renegociação de uma dívida de R$ 700 milhões, 97% dela com instituições bancárias. "O mercado é muito positivo hoje, o açúcar saiu de 10 cents para 14 cents (por libra) e o etanol de R$ 1,30 para R$ 2 (o litro). Os bancos iam tentar arresto de produtos e para proteger a empresa pedimos a recuperação judicial", disse.
A companhia, com unidades em Guararapes (SP) e em Aparecida do Taboado (MS), entrou com o pedido de recuperação judicial na última sexta-feira, 13, no fórum da cidade do interior paulista. Segundo o empresário, a expectativa é de que, após a Justiça deferir o pedido de recuperação e nomear um administrador judicial, um plano seja elaborado em até seis meses. "O plano será elaborado por nós mesmos e por um consultor. Não queremos nada complexo", afirmou Zancaner. "Já conversamos com alguns credores informalmente e o diálogo foi positivo."
Enquanto isso, a companhia segue processando normalmente a safra 2015/2016 de cana-de-açúcar e deve moer, até dezembro, 2,2 milhões de toneladas na unidade de Guararapes (SP), que tem capacidade para 2,6 milhões de toneladas. Já na usina Alcoolvale, em Mato Grosso do Sul, o processamento deve ser de 1,4 milhão das 1,6 milhão de toneladas de capacidade instalada.
"Vamos fazer uma proposta de reestruturação que seja definitiva, e independente se vamos vender ou não a Unialco. Temos 1,8 mil funcionários em pelo menos dez cidades diferentes nos dois Estados e temos responsabilidade", concluiu Zancaner. 
O presidente do grupo sucroenergético Unialco, Luiz Guilherme Zancaner, disse nesta segunda-feira, 16, ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o pedido de recuperação judicial foi "para proteger a empresa" e facilitar a renegociação de uma dívida de R$ 700 milhões, 97% dela com instituições bancárias. "O mercado é muito positivo hoje, o açúcar saiu de 10 cents para 14 cents (por libra) e o etanol de R$ 1,30 para R$ 2 (o litro). Os bancos iam tentar arresto de produtos e para proteger a empresa pedimos a recuperação judicial", disse.
A companhia, com unidades em Guararapes (SP) e em Aparecida do Taboado (MS), entrou com o pedido de recuperação judicial na última sexta-feira, 13, no fórum da cidade do interior paulista. Segundo o empresário, a expectativa é de que, após a Justiça deferir o pedido de recuperação e nomear um administrador judicial, um plano seja elaborado em até seis meses. "O plano será elaborado por nós mesmos e por um consultor. Não queremos nada complexo", afirmou Zancaner. "Já conversamos com alguns credores informalmente e o diálogo foi positivo."
Enquanto isso, a companhia segue processando normalmente a safra 2015/2016 de cana-de-açúcar e deve moer, até dezembro, 2,2 milhões de toneladas na unidade de Guararapes (SP), que tem capacidade para 2,6 milhões de toneladas. Já na usina Alcoolvale, em Mato Grosso do Sul, o processamento deve ser de 1,4 milhão das 1,6 milhão de toneladas de capacidade instalada.
"Vamos fazer uma proposta de reestruturação que seja definitiva, e independente se vamos vender ou não a Unialco. Temos 1,8 mil funcionários em pelo menos dez cidades diferentes nos dois Estados e temos responsabilidade", concluiu Zancaner.