Com expectativa de retomar a produtividade perdida nas últimas duas temporadas, a safra de cana-de-açúcar 2013/14 começa nesta terça-feira (12) na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), mais tradicional polo do setor sucroalcooleiro no país.
A primeira usina a iniciar a moagem é a Batatais (352 km de São Paulo), em suas duas unidades --na cidade e em Lins (431 km de São Paulo).
A meta do setor é recuperar a média histórica de toneladas colhidas por hectare, segundo Sérgio Alves Torquato, pesquisador do IEA (Instituto de Economia Agrícola), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura.
Segundo ele, no ano passado a safra nacional começou em meados de abril e o país produziu 78 toneladas de cana por hectare de terra, ante 69 toneladas por hectare no ano anterior.
Para este ano, a expectativa da maioria das usinas é começar a moagem no início de abril e produzir mais de 80 toneladas por hectare.
"Com mais reformas nos canaviais, um cenário climático favorável e adaptação ao sistema de colheita mecanizada, vamos voltar ao ritmo anterior", disse Torquato.
Na safra passada, as duas unidades da Usina Batatais moeram cerca de cinco milhões de toneladas de cana. Do total, 43% foram transformados em açúcar e os 57% restantes, em etanol.
Para o pesquisador, a tendência é que a produção de etanol siga maior nesta safra.
Segundo Sérgio Prado, representante da Unica, entidade das usinas do centro-sul, a expectativa de processamento em 2013 é maior do que em 2012. A safra atingiu 531,35 milhões de toneladas de cana processadas na safra 2012/13 na região centro-sul.
Preço Alto
Antes do início da nova safra, o preço do etanol segue alto para os consumidores, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
De acordo com o órgão, o valor do álcool hidratado --usado nos veículos flex-- teve aumento de 11,26% neste ano. O etanol iniciou o mês valendo R$ 1,2619 nas usinas, sem impostos e frete.
Para os consumidores, é comercializado a R$ 2,199 nos postos de Ribeirão Preto. O preço deve começar a cair somente em abril, de acordo com Torquato.
Daniela Santos
Com expectativa de retomar a produtividade perdida nas últimas duas temporadas, a safra de cana-de-açúcar 2013/14 começa nesta terça-feira (12) na região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), mais tradicional polo do setor sucroalcooleiro no país.
A primeira usina a iniciar a moagem é a Batatais (352 km de São Paulo), em suas duas unidades --na cidade e em Lins (431 km de São Paulo).
A meta do setor é recuperar a média histórica de toneladas colhidas por hectare, segundo Sérgio Alves Torquato, pesquisador do IEA (Instituto de Economia Agrícola), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura.
Segundo ele, no ano passado a safra nacional começou em meados de abril e o país produziu 78 toneladas de cana por hectare de terra, ante 69 toneladas por hectare no ano anterior.
Para este ano, a expectativa da maioria das usinas é começar a moagem no início de abril e produzir mais de 80 toneladas por hectare.
"Com mais reformas nos canaviais, um cenário climático favorável e adaptação ao sistema de colheita mecanizada, vamos voltar ao ritmo anterior", disse Torquato.
Na safra passada, as duas unidades da Usina Batatais moeram cerca de cinco milhões de toneladas de cana. Do total, 43% foram transformados em açúcar e os 57% restantes, em etanol.
Para o pesquisador, a tendência é que a produção de etanol siga maior nesta safra.
Segundo Sérgio Prado, representante da Unica, entidade das usinas do centro-sul, a expectativa de processamento em 2013 é maior do que em 2012. A safra atingiu 531,35 milhões de toneladas de cana processadas na safra 2012/13 na região centro-sul.
Preço Alto
Antes do início da nova safra, o preço do etanol segue alto para os consumidores, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
De acordo com o órgão, o valor do álcool hidratado --usado nos veículos flex-- teve aumento de 11,26% neste ano. O etanol iniciou o mês valendo R$ 1,2619 nas usinas, sem impostos e frete.
Para os consumidores, é comercializado a R$ 2,199 nos postos de Ribeirão Preto. O preço deve começar a cair somente em abril, de acordo com Torquato.
Daniela Santos