O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL) comunicou aos líderes partidários que não deve acatar a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, de anular a sessão do impeachment de 17 de abril e dará prosseguimento à denúncia contra a presidente Dilma Rousseff no Senado, com a leitura da votação na Comissão do impeachment.
A informação foi divulgada pelos senadores Randolfe Rodrigues (RedeAP) e Omar Aziz (PSDAM) ao deixarem a residência oficial de Renan, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Renan chegou há pouco ao Senado. Os senadores dão andamento aos trabalhos rotineiros, mas os debates se canalizam para o embate em torno do impasse sobre o processo de impeachment.
"O presidente está convencido que a decisão do presidente da Câmara foi ilegal e ilegítima. Salvo se houver alguma decisão do STF, não há de se falar em suspender a leitura. Não cabe análise do recurso", disse Randolfe Senadores do PT que estavam no local saíram sem falar com a imprensa, visivelmente contrariados.
Durante a sessão de hoje, Renan deve abrir a discussão para os parlamentares ao fim, mas já está decidido, disse Aziz. "Não tem cabimento essa ação da Câmara. O Senado já conta com decisão da comissão especial e iniciará a votação da admissibilidade na quarta".
Única senadora da base governista a falar com a imprensa, Vanessa Grazziotin (PCdoBAM) disse ainda que Renan ficou contrariado com a ofensiva de Maranhão, pois o colocou em uma situação constrangedora em um assunto que já estava pacificado.
Sessão do Senado
O senador Jorge Viana (PTAC) confirmou que Renan decidirá sobre o andamento do pedido de impeachment por volta de 16h.
Viana preside momentaneamente a sessão do Senado em que parlamentares debatem o ato do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PPMA), de anular a votação em que 367 deputados decidiram pela abertura de processo que pode destituir a presidente Dilma Rousseff.
"Informo que o presidente Renan está com assessoramento da Mesa e advocacia do Senado de que medidas podem ser tomadas", disse Viana, que, apesar de ser do PT, também se declarou surpreso com a decisão de Maranhão.
Na sessão, senadores pressionam Renan a não aceitar o ato da Câmara. Ele também deverá ser pressionado por parlamentares governistas.
A senadora Ana Amélia (PPRS) afirmou que Maranhão não pode decidir como se o cargo pertencesse a ele, pois é um posto da sigla, que construiu o bloco vencedor da Mesa da Câmara. O senador Álvaro Dias (PVPR) anunciou que o PV é a favor da continuidade do processo de impeachment. O senador Ataides Oliveira (PSDBTO) também se manifestou nesse sentido.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL) comunicou aos líderes partidários que não deve acatar a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, de anular a sessão do impeachment de 17 de abril e dará prosseguimento à denúncia contra a presidente Dilma Rousseff no Senado, com a leitura da votação na Comissão do impeachment.
A informação foi divulgada pelos senadores Randolfe Rodrigues (RedeAP) e Omar Aziz (PSDAM) ao deixarem a residência oficial de Renan, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Renan chegou há pouco ao Senado. Os senadores dão andamento aos trabalhos rotineiros, mas os debates se canalizam para o embate em torno do impasse sobre o processo de impeachment.
"O presidente está convencido que a decisão do presidente da Câmara foi ilegal e ilegítima. Salvo se houver alguma decisão do STF, não há de se falar em suspender a leitura. Não cabe análise do recurso", disse Randolfe Senadores do PT que estavam no local saíram sem falar com a imprensa, visivelmente contrariados.
Durante a sessão de hoje, Renan deve abrir a discussão para os parlamentares ao fim, mas já está decidido, disse Aziz. "Não tem cabimento essa ação da Câmara. O Senado já conta com decisão da comissão especial e iniciará a votação da admissibilidade na quarta".
Única senadora da base governista a falar com a imprensa, Vanessa Grazziotin (PCdoBAM) disse ainda que Renan ficou contrariado com a ofensiva de Maranhão, pois o colocou em uma situação constrangedora em um assunto que já estava pacificado.
Sessão do Senado
O senador Jorge Viana (PTAC) confirmou que Renan decidirá sobre o andamento do pedido de impeachment por volta de 16h.
Viana preside momentaneamente a sessão do Senado em que parlamentares debatem o ato do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PPMA), de anular a votação em que 367 deputados decidiram pela abertura de processo que pode destituir a presidente Dilma Rousseff.
"Informo que o presidente Renan está com assessoramento da Mesa e advocacia do Senado de que medidas podem ser tomadas", disse Viana, que, apesar de ser do PT, também se declarou surpreso com a decisão de Maranhão.
Na sessão, senadores pressionam Renan a não aceitar o ato da Câmara. Ele também deverá ser pressionado por parlamentares governistas.
A senadora Ana Amélia (PPRS) afirmou que Maranhão não pode decidir como se o cargo pertencesse a ele, pois é um posto da sigla, que construiu o bloco vencedor da Mesa da Câmara. O senador Álvaro Dias (PVPR) anunciou que o PV é a favor da continuidade do processo de impeachment. O senador Ataides Oliveira (PSDBTO) também se manifestou nesse sentido.