Renda do agronegócio cresceu apenas 0,1% no 1º quadrimestre, diz Cepea

08/08/2017 Agronegócio POR: Valor Econômico
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio gerou renda 0,1% maior no primeiro quadrimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2016, segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, feitos em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 
Considerando o resultado, a avaliação do Cepea é que a renda termine 2017 bem em linha com a gerada pelo agronegócio brasileiro no ano passado. Os pesquisadores avaliam que a renda do agronegócio tem sido pressionada pelo movimento de preços desfavorável ao setor. 
Nos quatro primeiros meses do ano, os valores médios dos produtos retraíram 3,7%, após deflacionados, em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, com relação ao volume, houve aumento de produção de 3,9% na comparação anual.
Pela ótica dos ramos, o primário agrícola - que incluí grãos, hortifrútis, fumo, produtos florestais, entre outros – registrou renda 18,2% a mais de janeiro a abril que no mesmo quadrimestre de 2016. Na outra ponta, a indústria gerou 8,1% a menos no primeiro quadrimestre do ano.
No ramo pecuário, a análise referente ao primeiro quadrimestre do ano aponta para recuo geral dos preços, e também de volume, levando à redução anual estimada de 2,7% na renda do segmento. Segundo a análise do Cepea, o desempenho negativo do ramo se vincula principalmente à agroindústria, com retração de renda de 5,2% e também ao segmento primário, com redução de 1,2%.
Quanto aos preços relativos desse ramo, destaca-se a queda real para a indústria de processamento, redução de 2,9%. De acordo com pesquisadores do Cepea, as cadeias pecuárias tiveram fraca demanda interna. E, mesmo com relação às exportações, os desdobramentos da operação Carne Fraca impactaram na disponibilidade dos produtos e pressionaram para baixo as cotações.
 
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio gerou renda 0,1% maior no primeiro quadrimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2016, segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, feitos em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 
Considerando o resultado, a avaliação do Cepea é que a renda termine 2017 bem em linha com a gerada pelo agronegócio brasileiro no ano passado. Os pesquisadores avaliam que a renda do agronegócio tem sido pressionada pelo movimento de preços desfavorável ao setor. 
Nos quatro primeiros meses do ano, os valores médios dos produtos retraíram 3,7%, após deflacionados, em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, com relação ao volume, houve aumento de produção de 3,9% na comparação anual.
Pela ótica dos ramos, o primário agrícola - que incluí grãos, hortifrútis, fumo, produtos florestais, entre outros – registrou renda 18,2% a mais de janeiro a abril que no mesmo quadrimestre de 2016. Na outra ponta, a indústria gerou 8,1% a menos no primeiro quadrimestre do ano.
No ramo pecuário, a análise referente ao primeiro quadrimestre do ano aponta para recuo geral dos preços, e também de volume, levando à redução anual estimada de 2,7% na renda do segmento. Segundo a análise do Cepea, o desempenho negativo do ramo se vincula principalmente à agroindústria, com retração de renda de 5,2% e também ao segmento primário, com redução de 1,2%.
Quanto aos preços relativos desse ramo, destaca-se a queda real para a indústria de processamento, redução de 2,9%. De acordo com pesquisadores do Cepea, as cadeias pecuárias tiveram fraca demanda interna. E, mesmo com relação às exportações, os desdobramentos da operação Carne Fraca impactaram na disponibilidade dos produtos e pressionaram para baixo as cotações.