Renuka admite mudanças em sua gestão

02/08/2016 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
A companhia sucroalcooleira Renuka do Brasil, que controla duas usinas em São Paulo e está em recuperação judicial, deve acatar as novas exigências dos bancos credores na próxima assembleia, marcada para o dia 16. Uma delas é a mudança da gestão da empresa, que deverá passar a ser liderada por uma diretoria independente, com mandato temporário.
Os bancos ­ que têm mais de R$ 60 milhões a receber da companhia, somadas as dívidas em moeda nacional e em dólar (convertidas em reais pelo câmbio de ontem) ­ querem que uma nova gestão substitua a atual 60 dias após aprovado o plano de recuperação judicial. Os novos diretores seriam indicados pelos credores e ratificados pelo conselho de administração, formado pelos acionistas Shree Renuka Sugars, companhia indiana que tem participação majoritária na empresa brasileira, e o grupo Equipav, que é minoritário.
"Chegamos a propor que apenas a gestão da [usina] Madhu fosse independente, mas não a da [usina] Revati, que continuaria com os acionistas. Mas eles [bancos] não aceitaram", afirmou Tony Rivera, diretor jurídico da Renuka do Brasil. Em assembleia anterior, a companhia e os credores haviam concordado com a proposta de leiloar a Usina Madhu, localizada em Brejo Alegre (SP), para amortizar parte da dívida da companhia, que está em cerca de R$ 2,3 bilhões.
Além disso, caso o leilão da Usina Madhu, localizada em Promissão, não levante recursos considerados suficientes pelos bancos para abater uma determinada parcela da dívida que está em suas mãos, estes exigem que os acionistas da Renuka do Brasil cubram a diferença com recursos próprios ou coloquem à venda sua segunda unidade ­ a Usina Revati, localizada em Brejo Alegre. Dessa forma, a usina formaria uma nova unidade produtiva isolada (UPI), que iria a leilão judicial.
Segundo Rivera, os acionistas ficaram sem opção diante das exigências dos credores. "A negociação chegou a um ponto que não dava para ter uma posição muito inflexível". O diretor afirmou, porém, que a companhia espera levantar recursos suficientes apenas com o leilão da Usina Madhu.
A companhia sucroalcooleira Renuka do Brasil, que controla duas usinas em São Paulo e está em recuperação judicial, deve acatar as novas exigências dos bancos credores na próxima assembleia, marcada para o dia 16. Uma delas é a mudança da gestão da empresa, que deverá passar a ser liderada por uma diretoria independente, com mandato temporário.

 
Os bancos ­ que têm mais de R$ 60 milhões a receber da companhia, somadas as dívidas em moeda nacional e em dólar (convertidas em reais pelo câmbio de ontem) ­ querem que uma nova gestão substitua a atual 60 dias após aprovado o plano de recuperação judicial. Os novos diretores seriam indicados pelos credores e ratificados pelo conselho de administração, formado pelos acionistas Shree Renuka Sugars, companhia indiana que tem participação majoritária na empresa brasileira, e o grupo Equipav, que é minoritário.

 
"Chegamos a propor que apenas a gestão da [usina] Madhu fosse independente, mas não a da [usina] Revati, que continuaria com os acionistas. Mas eles [bancos] não aceitaram", afirmou Tony Rivera, diretor jurídico da Renuka do Brasil. Em assembleia anterior, a companhia e os credores haviam concordado com a proposta de leiloar a Usina Madhu, localizada em Brejo Alegre (SP), para amortizar parte da dívida da companhia, que está em cerca de R$ 2,3 bilhões.

 
Além disso, caso o leilão da Usina Madhu, localizada em Promissão, não levante recursos considerados suficientes pelos bancos para abater uma determinada parcela da dívida que está em suas mãos, estes exigem que os acionistas da Renuka do Brasil cubram a diferença com recursos próprios ou coloquem à venda sua segunda unidade ­ a Usina Revati, localizada em Brejo Alegre. Dessa forma, a usina formaria uma nova unidade produtiva isolada (UPI), que iria a leilão judicial.

 
Segundo Rivera, os acionistas ficaram sem opção diante das exigências dos credores. "A negociação chegou a um ponto que não dava para ter uma posição muito inflexível". O diretor afirmou, porém, que a companhia espera levantar recursos suficientes apenas com o leilão da Usina Madhu.