Após serem afetados por dois anos consecutivos pelo clima desfavorável, os canaviais das usinas Mahdu (Promissão/SP) e Revati (Brejo Alegre/SP), do grupo Renuka do Brasil prometem rendimentos melhores em 2013/14. As unidades paulistas da empresa devem processar juntas, 8,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 18% a mais que em 2012/13. "Esse ano estamos incrementando em 18% a moagem comparado com o ano passado, quase 1,5 milhão a mais de toneladas de cana", diz o diretor agrícola da empresa, Luiz Antonio Borges, em entrevista para a TV UDOP.
Segundo Borges, a temporada 2013/14 começou no grupo Renuka do Brasil em 1º de abril, com muitos problemas. Ficamos quinze dias praticamente parados devido às chuvas, isso significou um atraso de 200 mil toneladas da matéria-prima", diz. Com o clima seco do mês de maio, a colheita de cana tomou ritmo e hoje apenas 100 mil toneladas ficaram para trás, o que deve ser recuperada em pouco tempo.
A Renuka do Brasil tem investido pesado na área agrícola para reverter a situação deficitária dos últimos dois anos. "Nós conseguimos incrementar produtividade com tratos culturais no momento exato e contamos também com a chuva do ano passado, que foi um ano excepcional para a lavoura da cana. Então estamos investindo em tratos culturais, estamos investindo em plantio e novos parceiros. O grupo indiano acredita muito no Brasil e nós também acreditamos", ressalta Borges.
Por enquanto, a expectativa da empresa é produzir mais etanol, com flexibilidade de mudar o mix de produção no decorrer da safra. De acordo com o diretor agrícola, ainda neste mês as duas unidades paulistas devem iniciar a produção de leveduras. As unidades também têm cogeração de energia a partir do bagaço da cana. "Nossas duas unidade que cogeram energia são do mesmo tamanho da nossa unidade hidrelétrica de Promissão e nós estamos produzindo a pleno vapor", comenta Borges.
O Grupo Renuka do Brasil é controlado pela indiana Shree Renuka Sugars, do magnata Narendra Murkumbi, uma das principais produtoras de açúcar da Índia. Por ano, sua capacidade de moagem de cana é de 20 milhões de toneladas, das quais 13,6 milhões no Brasil com as unidades paulistas e duas unidades localizadas no Paraná (Vale do Ivaí - Unidade São Pedro do Ivaí e Vale do Ivaí - Unidade São Miguel do Cambuí/Marialva).
Greizi Ciotta Andrade
Após serem afetados por dois anos consecutivos pelo clima desfavorável, os canaviais das usinas Mahdu (Promissão/SP) e Revati (Brejo Alegre/SP), do grupo Renuka do Brasil prometem rendimentos melhores em 2013/14. As unidades paulistas da empresa devem processar juntas, 8,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 18% a mais que em 2012/13. "Esse ano estamos incrementando em 18% a moagem comparado com o ano passado, quase 1,5 milhão a mais de toneladas de cana", diz o diretor agrícola da empresa, Luiz Antonio Borges, em entrevista para a TV UDOP.
Segundo Borges, a temporada 2013/14 começou no grupo Renuka do Brasil em 1º de abril, com muitos problemas. Ficamos quinze dias praticamente parados devido às chuvas, isso significou um atraso de 200 mil toneladas da matéria-prima", diz. Com o clima seco do mês de maio, a colheita de cana tomou ritmo e hoje apenas 100 mil toneladas ficaram para trás, o que deve ser recuperada em pouco tempo.
A Renuka do Brasil tem investido pesado na área agrícola para reverter a situação deficitária dos últimos dois anos. "Nós conseguimos incrementar produtividade com tratos culturais no momento exato e contamos também com a chuva do ano passado, que foi um ano excepcional para a lavoura da cana. Então estamos investindo em tratos culturais, estamos investindo em plantio e novos parceiros. O grupo indiano acredita muito no Brasil e nós também acreditamos", ressalta Borges.
Por enquanto, a expectativa da empresa é produzir mais etanol, com flexibilidade de mudar o mix de produção no decorrer da safra. De acordo com o diretor agrícola, ainda neste mês as duas unidades paulistas devem iniciar a produção de leveduras. As unidades também têm cogeração de energia a partir do bagaço da cana. "Nossas duas unidade que cogeram energia são do mesmo tamanho da nossa unidade hidrelétrica de Promissão e nós estamos produzindo a pleno vapor", comenta Borges.
O Grupo Renuka do Brasil é controlado pela indiana Shree Renuka Sugars, do magnata Narendra Murkumbi, uma das principais produtoras de açúcar da Índia. Por ano, sua capacidade de moagem de cana é de 20 milhões de toneladas, das quais 13,6 milhões no Brasil com as unidades paulistas e duas unidades localizadas no Paraná (Vale do Ivaí - Unidade São Pedro do Ivaí e Vale do Ivaí - Unidade São Miguel do Cambuí/Marialva).
Greizi Ciotta Andrade