Rubens Ometto anda eufórico nas últimas semanas.
Motivos não lhe faltam. Além do recorde nas vendas de etanol no Brasil,
registrado nos quatro primeiros meses do ano, o empresário acredita ter juntado as peças necessárias para viabilizar um antigo projeto: a compra da Gas Brasiliano e sua posterior fusão com a Comgás.
O quebra-cabeça começa a ganhar forma: de um lado, está o interesse da Petrobras em vender o controle da Gas Brasiliano; do outro, surgem grupos dispostos a se unir a Ometto numa oferta pela concessionária paulista. Além da própria Shell, que já é sócia da Cosan na Comgás, a Total e a Petrogal também devem participar do bid. Estima- se que a operação possa atingir os US$ 400 milhões
Em 2010, quando comprou o controle integral da Gas Brasiliano junto ao grupo italiano Eni, a Petrobras pagou cerca de US$ 250 milhões.
O caminho natural é que a operação passe pelaDistribuição de Gás Participações, criada pela Cosan no início deste ano a partir do spin off de seus negócios no setor.
Além da Comgás, a própria Gas Brasiliano ficaria pendurada na nova empresa, as duas distribuidoras teriam uma receita combinada da ordem de R$ 10 bilhões. Neste caso, ao que tudo indica, a Total, a Petrogal e a própria Shell entrariam diretamente no capital da subholding, passando a dividir com Rubens Ometto o controle das duas maiores distribuidoras de gás de São Paulo.
Total e Petrogal estão entrando no negócio guiadas pelo mesmo interesse estratégico: ter uma garantia de consumo do gás que produzirão em seus respectivos blocos na Bacia de Santos.
Rubens Ometto, por sua vez, fará por merecer o epíteto de “Mr. Gás”.
Caso feche a aquisição da Gas Brasiliano, passará a controlar quase 40% da distribuição do insumo no país.
Rubens Ometto anda eufórico nas últimas semanas. Motivos não lhe faltam. Além do recorde nas vendas de etanol no Brasil, registrado nos quatro primeiros meses do ano, o empresário acredita ter juntado as peças necessárias para viabilizar um antigo projeto: a compra da Gas Brasiliano e sua posterior fusão com a Comgás.
O quebra-cabeça começa a ganhar forma: de um lado, está o interesse da Petrobras em vender o controle da Gas Brasiliano; do outro, surgem grupos dispostos a se unir a Ometto numa oferta pela concessionária paulista. Além da própria Shell, que já é sócia da Cosan na Comgás, a Total e a Petrogal também devem participar do bid. Estima- se que a operação possa atingir os US$ 400 milhões.
Em 2010, quando comprou o controle integral da Gas Brasiliano junto ao grupo italiano Eni, a Petrobras pagou cerca de US$ 250 milhões.
O caminho natural é que a operação passe pelaDistribuição de Gás Participações, criada pela Cosan no início deste ano a partir do spin off de seus negócios no setor.
Além da Comgás, a própria Gas Brasiliano ficaria pendurada na nova empresa, as duas distribuidoras teriam uma receita combinada da ordem de R$ 10 bilhões. Neste caso, ao que tudo indica, a Total, a Petrogal e a própria Shell entrariam diretamente no capital da subholding, passando a dividir com Rubens Ometto o controle das duas maiores distribuidoras de gás de São Paulo.
Total e Petrogal estão entrando no negócio guiadas pelo mesmo interesse estratégico: ter uma garantia de consumo do gás que produzirão em seus respectivos blocos na Bacia de Santos.
Rubens Ometto, por sua vez, fará por merecer o epíteto de “Mr. Gás”. Caso feche a aquisição da Gas Brasiliano, passará a controlar quase 40% da distribuição do insumo no país.