Safra canavieira no Nordeste deverá ser de 54 milhões

06/10/2016 Cana-de-Açúcar POR: Andréia Vital – Revista Canavieiros – Edição 123
“Vai haver uma reação na safra Nordeste. Iniciamos uma pequena trajetória de retomada e deveremos esmagar entre 53 a 54 milhões de toneladas, contra 49 milhões de toneladas registradas na safra passada”, disse Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco) e vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, ao falar sobre o início da temporada 2016/2017, na região Nordeste do país, nos bastidores da conferência da DATAGRO, na Fenasucro & Agrocana.
A abertura da safra no Nordeste aconteceu nos dias 17 e 18 de agosto, em João Pessoa (PB), e contou com a participação de diversas lideranças do setor canavieiro que participaram do seminário “O Futuro que Queremos” realizado na oportunidade, pelo Sindalcool (Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba) em parceria com o Sindaçúcar de Alagoas e de Pernambuco.
Segundo o executivo, o ponto de equilíbrio em relação à movimentação no Nordeste é em torno de 60 milhões de toneladas. “Nós ainda estamos distantes deste ponto de equilíbrio em função do que ocorreram nos últimos anos, quando houve problemas climáticos, instabilidades, oscilações no clima e com a agenda nacional também bastante adversa com o etanol”, afirmou ele, ressaltando que não há condições de competir quando os custos de produção são maiores do que a remuneração. “Este fato fez com que ocorressem a contração de algum tipo de passivo e algumas dificuldades que esperamos que, nestes próximos anos, se houver uma estabilidade nestes três anos que vêm e com níveis de preços mais remuneratórios, pelo menos no açúcar nós iremos tentar chegar a um bom termo”, esclareceu.
Cunha ainda explicou que, historicamente no Nordeste, o mix é mais voltado para o açúcar, pois lá sempre foi plataforma de exportação, sendo que a previsão para a safra atual deverá ser de 3,2 milhões de toneladas de açúcar e de 2,1 bilhões de litros de etanol. “Anualmente, existem dois meses de gap (lacuna) de consumo de etanol, então esses meses são abastecidos pelos mercados de Goiás e Mato Grosso que foram concebidos para ter um excedente de produção e essa produção ser transferida para o Nordeste. No entanto, dentro da federação brasileira, há um equilíbrio de produção e sem dúvida alguma, nós temos produtos no Brasil para abastecer todas as regiões”, afirmou.
O presidente do Sindaçúcar concordou ainda com o clima de otimismo encontrado na Feira. “Eu acredito que a Fenasucro & Agrocana seja o ponto de retomada do setor, pois os preços melhoraram e quem retoma são os próprios empreendedores somos nós, a indústria de bem de capital, que começa a fabricar novos equipamentos. Mas eu acredito sobretudo, que quando os níveis de preços estão melhores, a gente consegue alavancar um melhor índice de produção e, sem dúvida alguma, a melhor política para nós é nível de preço remuneratório”, concluiu.“Vai haver uma reação na safra Nordeste. Iniciamos uma pequena trajetória de retomada e deveremos esmagar entre 53 a 54 milhões de toneladas, contra 49 milhões de toneladas registradas na safra passada”, disse Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco) e vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, ao falar sobre o início da temporada 2016/2017, na região Nordeste do país, nos bastidores da conferência da DATAGRO, na Fenasucro & Agrocana.
A abertura da safra no Nordeste aconteceu nos dias 17 e 18 de agosto, em João Pessoa (PB), e contou com a participação de diversas lideranças do setor canavieiro que participaram do seminário “O Futuro que Queremos” realizado na oportunidade, pelo Sindalcool (Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba) em parceria com o Sindaçúcar de Alagoas e de Pernambuco.
Segundo o executivo, o ponto de equilíbrio em relação à movimentação no Nordeste é em torno de 60 milhões de toneladas. “Nós ainda estamos distantes deste ponto de equilíbrio em função do que ocorreram nos últimos anos, quando houve problemas climáticos, instabilidades, oscilações no clima e com a agenda nacional também bastante adversa com o etanol”, afirmou ele, ressaltando que não há condições de competir quando os custos de produção são maiores do que a remuneração. “Este fato fez com que ocorressem a contração de algum tipo de passivo e algumas dificuldades que esperamos que, nestes próximos anos, se houver uma estabilidade nestes três anos que vêm e com níveis de preços mais remuneratórios, pelo menos no açúcar nós iremos tentar chegar a um bom termo”, esclareceu.
Cunha ainda explicou que, historicamente no Nordeste, o mix é mais voltado para o açúcar, pois lá sempre foi plataforma de exportação, sendo que a previsão para a safra atual deverá ser de 3,2 milhões de toneladas de açúcar e de 2,1 bilhões de litros de etanol. “Anualmente, existem dois meses de gap (lacuna) de consumo de etanol, então esses meses são abastecidos pelos mercados de Goiás e Mato Grosso que foram concebidos para ter um excedente de produção e essa produção ser transferida para o Nordeste. No entanto, dentro da federação brasileira, há um equilíbrio de produção e sem dúvida alguma, nós temos produtos no Brasil para abastecer todas as regiões”, afirmou.
O presidente do Sindaçúcar concordou ainda com o clima de otimismo encontrado na Feira. “Eu acredito que a Fenasucro & Agrocana seja o ponto de retomada do setor, pois os preços melhoraram e quem retoma são os próprios empreendedores somos nós, a indústria de bem de capital, que começa a fabricar novos equipamentos. Mas eu acredito sobretudo, que quando os níveis de preços estão melhores, a gente consegue alavancar um melhor índice de produção e, sem dúvida alguma, a melhor política para nós é nível de preço remuneratório”, concluiu.
“Vai haver uma reação na safra Nordeste. Iniciamos uma pequena trajetória de retomada e deveremos esmagar entre 53 a 54 milhões de toneladas, contra 49 milhões de toneladas registradas na safra passada”, disse Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar (Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco) e vice-presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, ao falar sobre o início da temporada 2016/2017, na região Nordeste do país, nos bastidores da conferência da DATAGRO, na Fenasucro & Agrocana.
A abertura da safra no Nordeste aconteceu nos dias 17 e 18 de agosto, em João Pessoa (PB), e contou com a participação de diversas lideranças do setor canavieiro que participaram do seminário “O Futuro que Queremos” realizado na oportunidade, pelo Sindalcool (Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba) em parceria com o Sindaçúcar de Alagoas e de Pernambuco.
Segundo o executivo, o ponto de equilíbrio em relação à movimentação no Nordeste é em torno de 60 milhões de toneladas. “Nós ainda estamos distantes deste ponto de equilíbrio em função do que ocorreram nos últimos anos, quando houve problemas climáticos, instabilidades, oscilações no clima e com a agenda nacional também bastante adversa com o etanol”, afirmou ele, ressaltando que não há condições de competir quando os custos de produção são maiores do que a remuneração. “Este fato fez com que ocorressem a contração de algum tipo de passivo e algumas dificuldades que esperamos que, nestes próximos anos, se houver uma estabilidade nestes três anos que vêm e com níveis de preços mais remuneratórios, pelo menos no açúcar nós iremos tentar chegar a um bom termo”, esclareceu.
Cunha ainda explicou que, historicamente no Nordeste, o mix é mais voltado para o açúcar, pois lá sempre foi plataforma de exportação, sendo que a previsão para a safra atual deverá ser de 3,2 milhões de toneladas de açúcar e de 2,1 bilhões de litros de etanol. “Anualmente, existem dois meses de gap (lacuna) de consumo de etanol, então esses meses são abastecidos pelos mercados de Goiás e Mato Grosso que foram concebidos para ter um excedente de produção e essa produção ser transferida para o Nordeste. No entanto, dentro da federação brasileira, há um equilíbrio de produção e sem dúvida alguma, nós temos produtos no Brasil para abastecer todas as regiões”, afirmou.
O presidente do Sindaçúcar concordou ainda com o clima de otimismo encontrado na Feira. “Eu acredito que a Fenasucro & Agrocana seja o ponto de retomada do setor, pois os preços melhoraram e quem retoma são os próprios empreendedores somos nós, a indústria de bem de capital, que começa a fabricar novos equipamentos. Mas eu acredito sobretudo, que quando os níveis de preços estão melhores, a gente consegue alavancar um melhor índice de produção e, sem dúvida alguma, a melhor política para nós é nível de preço remuneratório”, concluiu.