A safra de cana do centro-sul do Brasil na temporada 2016/17 deverá crescer para entre 615 milhões e 630 milhões de toneladas, ante 600 milhões de toneladas na safra atual, estimou a consultoria Agroconsult nesta sexta-feira.
Segundo a consultoria, o desenvolvimento das lavouras para a próxima safra é o melhor desde 2010, após chuvas em bom volume que atingiram praticamente toda a região de produção, que responde por cerca de 90 por cento da safra nacional.
A produção de açúcar do centro-sul também deverá subir. A consultoria estimou o volume na nova safra no intervalo entre 32,9 e 33,7 milhões de toneladas, ante 32 milhões de toneladas esperados para a safra corrente.
"Essa primeira estimativa é baseada nos índices de vegetação. Estamos vendo a melhor rebrota desde 2010", disse Fabio Meneghin, analista de açúcar e etanol da Agroconsult, durante uma apresentação a jornalistas.
Essa é a primeira projeção para a nova safra do centro-sul feita por uma consultoria independente, confirmando expectativas de que o fenômeno climático El Niño, que geralmente traz mais chuvas ao sul do país, poderia melhorar os prospectos para a produção de cana.
A produção total de etanol em 2016/17 também foi projetada para crescer. Deverá ficar no intervalo entre 27,8 bilhões e 28,5 bilhões de litros, ante 26,8 bilhões de litros na temporada atual.
Meneghin espera que o mix de produção das usinas na nova safra não seja tão favorável ao etanol quanto neste ano, já que as condições de mercado mudaram após a alta recente do açúcar no mercado internacional.
A Agroconsult estima que as margens de lucro na venda de açúcar subam de 17 por cento em 2015/2016 para 20 por cento em 2016/17. Os ganhos com vendas de etanol deverão cair de 17 por cento para 14 por cento, a não ser que venha por aí mais uma mudança na tributação (Cide), o que alteraria esses cálculos.
A consultoria estima que um volume de aproximadamente 20 milhões de toneladas decana fique nos campos nesta safra por impossibilidade de colheita, após os atrasos no processamento causados pelas chuvas.
Marcelo Teixeira
A safra de cana do centro-sul do Brasil na temporada 2016/17 deverá crescer para entre 615 milhões e 630 milhões de toneladas, ante 600 milhões de toneladas na safra atual, estimou a consultoria Agroconsult nesta sexta-feira.
Segundo a consultoria, o desenvolvimento das lavouras para a próxima safra é o melhor desde 2010, após chuvas em bom volume que atingiram praticamente toda a região de produção, que responde por cerca de 90 por cento da safra nacional.
A produção de açúcar do centro-sul também deverá subir. A consultoria estimou o volume na nova safra no intervalo entre 32,9 e 33,7 milhões de toneladas, ante 32 milhões de toneladas esperados para a safra corrente.
"Essa primeira estimativa é baseada nos índices de vegetação. Estamos vendo a melhor rebrota desde 2010", disse Fabio Meneghin, analista de açúcar e etanol da Agroconsult, durante uma apresentação a jornalistas.
Essa é a primeira projeção para a nova safra do centro-sul feita por uma consultoria independente, confirmando expectativas de que o fenômeno climático El Niño, que geralmente traz mais chuvas ao sul do país, poderia melhorar os prospectos para a produção de cana.
A produção total de etanol em 2016/17 também foi projetada para crescer. Deverá ficar no intervalo entre 27,8 bilhões e 28,5 bilhões de litros, ante 26,8 bilhões de litros na temporada atual.
Meneghin espera que o mix de produção das usinas na nova safra não seja tão favorável ao etanol quanto neste ano, já que as condições de mercado mudaram após a alta recente do açúcar no mercado internacional.
A Agroconsult estima que as margens de lucro na venda de açúcar subam de 17 por cento em 2015/2016 para 20 por cento em 2016/17. Os ganhos com vendas de etanol deverão cair de 17 por cento para 14 por cento, a não ser que venha por aí mais uma mudança na tributação (Cide), o que alteraria esses cálculos.
A consultoria estima que um volume de aproximadamente 20 milhões de toneladas decana fique nos campos nesta safra por impossibilidade de colheita, após os atrasos no processamento causados pelas chuvas.
Marcelo Teixeira