A safra recorde de açúcar do Centro-Sul do Brasil, principal região de cultivo do maior país produtor do mundo, fará com que a escassez global desta temporada seja 29 por cento menor que o previsto, segundo a Kingsman, uma unidade da S&P Global Platts.
A produção mundial ficará 5,48 milhões de toneladas abaixo da demanda na safra que começou em outubro passado, contra uma estimativa anterior de 7,67 milhões de toneladas, disse a empresa de pesquisas em um relatório. A produção na região subirá para 36,4 milhões de toneladas, 3,7 por cento a mais que em uma projeção anterior. A quantidade seria recorde, mostraram dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
"É esperada uma produção mais elevada no Brasil, especialmente no segundo e no terceiro trimestres", disse a Kingsman. "Não há dúvida quanto à grande quantidade de cana à espera para ser esmagada no Centro-Sul do Brasil".
"Não há dúvida quanto à grande quantidade de cana à espera para ser esmagada no Centro-Sul do Brasil".
Os futuros do açúcar negociados em Nova York deram um salto de 30 por cento nos últimos 12 meses depois que o mercado passou a registrar déficit após anos de oferta excedente e foi projetada mais escassez para a próxima safra. O estoque excedente acumulado nas cinco safras anteriores desaparecerá no ano que vem, disse a Organização Internacional do Açúcar na sexta-feira.
Esmagamento de cana
As usinas do Centro-Sul do Brasil esmagarão 638 milhões de toneladas de cana e direcionarão 44,7 por cento da matéria-prima para a fabricação de açúcar, segundo a Kingsman. A fatia é maior que a estimativa anterior, de 44,2 por cento. As fábricas darão preferência à fabricação do açúcar porque os preços oferecem retornos melhores do que a produção de etanol, que sofrerá com um declínio de 2,3 por cento na demanda do combustível provocada pelo aprofundamento da recessão do País.
Apesar de o Brasil por enquanto estar ampliando a oferta, a escassez global aumentará para 7,3 milhões de toneladas no período de 12 meses a partir de outubro porque o clima seco está prejudicando a safra na Tailândia, segundo a Kingsman. A produção no país asiático, o segundo maior exportador mundial, será de 9,6 milhões de toneladas em 2016-17, 18 por cento menor que o apontado em uma projeção anterior.
Na quinta-feira, a Sucres et Denrées projetou que o mercado internacional de açúcar mudará para um "ligeiro" excedente em 2016-17, em parte porque as safras se recuperarão nas regiões da Ásia assoladas pela seca. A trader com sede em Paris estima um déficit de cerca de 5 milhões de toneladas nesta safra.
A safra recorde de açúcar do Centro-Sul do Brasil, principal região de cultivo do maior país produtor do mundo, fará com que a escassez global desta temporada seja 29 por cento menor que o previsto, segundo a Kingsman, uma unidade da S&P Global Platts.
A produção mundial ficará 5,48 milhões de toneladas abaixo da demanda na safra que começou em outubro passado, contra uma estimativa anterior de 7,67 milhões de toneladas, disse a empresa de pesquisas em um relatório. A produção na região subirá para 36,4 milhões de toneladas, 3,7 por cento a mais que em uma projeção anterior. A quantidade seria recorde, mostraram dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
"É esperada uma produção mais elevada no Brasil, especialmente no segundo e no terceiro trimestres", disse a Kingsman. "Não há dúvida quanto à grande quantidade de cana à espera para ser esmagada no Centro-Sul do Brasil".
"Não há dúvida quanto à grande quantidade de cana à espera para ser esmagada no Centro-Sul do Brasil".
Os futuros do açúcar negociados em Nova York deram um salto de 30 por cento nos últimos 12 meses depois que o mercado passou a registrar déficit após anos de oferta excedente e foi projetada mais escassez para a próxima safra. O estoque excedente acumulado nas cinco safras anteriores desaparecerá no ano que vem, disse a Organização Internacional do Açúcar na sexta-feira.
Esmagamento de cana
As usinas do Centro-Sul do Brasil esmagarão 638 milhões de toneladas de cana e direcionarão 44,7 por cento da matéria-prima para a fabricação de açúcar, segundo a Kingsman. A fatia é maior que a estimativa anterior, de 44,2 por cento. As fábricas darão preferência à fabricação do açúcar porque os preços oferecem retornos melhores do que a produção de etanol, que sofrerá com um declínio de 2,3 por cento na demanda do combustível provocada pelo aprofundamento da recessão do País.
Apesar de o Brasil por enquanto estar ampliando a oferta, a escassez global aumentará para 7,3 milhões de toneladas no período de 12 meses a partir de outubro porque o clima seco está prejudicando a safra na Tailândia, segundo a Kingsman. A produção no país asiático, o segundo maior exportador mundial, será de 9,6 milhões de toneladas em 2016-17, 18 por cento menor que o apontado em uma projeção anterior.
Na quinta-feira, a Sucres et Denrées projetou que o mercado internacional de açúcar mudará para um "ligeiro" excedente em 2016-17, em parte porque as safras se recuperarão nas regiões da Ásia assoladas pela seca. A trader com sede em Paris estima um déficit de cerca de 5 milhões de toneladas nesta safra.