Notícias favoráveis da safra americana de grãos e a expectativa de desaceleração da economia mundial deflacionaram preços industriais, levando à desaceleração do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), que passou de alta de 0,31% para 0,02%, entre setembro e outubro. A avaliação é do coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IPG-10, teve queda de 0,16% em outubro, após alta de 0,35%. Dentro do IPA, as matérias primas agropecuárias, que haviam subido 1,48% em setembro, tiveram alta de 0,43% em outubro.
"Duas razões diferentes explicam a queda do IPA: a nova queda do preço da soja, com notícias favoráveis da safra americana, e o cenário internacional. A economia mundial ainda enfrenta grande dificuldade e há risco de recessão na zona do euro. Isso faz até os insumos industriais caírem de preço", afirmou.
O preço da soja no IPA caiu 5,04% em outubro ante baixa de 0,58% no mês anterior. O farelo da soja, que subiu 3,11% em setembro, recuou 4,65% em outubro.
Já o risco de desaceleração da economia mundial fez os preços de materiais para manufatura caírem 0,84% em outubro, depois de alta de 0,5% no mês anterior. De acordo com Salomão, a alta recente do dólar não foi suficiente para reverter o quadro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, teve alta de 0,48% em outubro, após avançar 0,26% em setembro. Seis das oito classes de despesa do índice aceleraram. Os alimentos subiram de 0,21% para 0,64%.
Notícias favoráveis da safra americana de grãos e a expectativa de desaceleração da economia mundial deflacionaram preços industriais, levando à desaceleração do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), que passou de alta de 0,31% para 0,02%, entre setembro e outubro. A avaliação é do coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IPG-10, teve queda de 0,16% em outubro, após alta de 0,35%. Dentro do IPA, as matérias primas agropecuárias, que haviam subido 1,48% em setembro, tiveram alta de 0,43% em outubro.
"Duas razões diferentes explicam a queda do IPA: a nova queda do preço da soja, com notícias favoráveis da safra americana, e o cenário internacional. A economia mundial ainda enfrenta grande dificuldade e há risco de recessão na zona do euro. Isso faz até os insumos industriais caírem de preço", afirmou.
O preço da soja no IPA caiu 5,04% em outubro ante baixa de 0,58% no mês anterior. O farelo da soja, que subiu 3,11% em setembro, recuou 4,65% em outubro.
Já o risco de desaceleração da economia mundial fez os preços de materiais para manufatura caírem 0,84% em outubro, depois de alta de 0,5% no mês anterior. De acordo com Salomão, a alta recente do dólar não foi suficiente para reverter o quadro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, teve alta de 0,48% em outubro, após avançar 0,26% em setembro. Seis das oito classes de despesa do índice aceleraram. Os alimentos subiram de 0,21% para 0,64%.