O presidente da Cosan, Marcos Lutz, disse hoje em conferência com investidores que a disponibilidade de cana-de-açúcar da Raízen Energia para o próximo ciclo, o 2015/16, deve ser muito próxima ou um pouco maior do que a desta temporada, a 2014/15.
Segundo ele, é esperado um crescimento da produtividade das áreas próprias da companhia, mas um encolhimento do desempenho das áreas de fornecedores, devido à crise que vem resultando em menos investimento agrícola do que o ideal.
Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre do ano-fiscal, encerrado em 30 de setembro, a Cosan revisou novamente para baixo a previsão de moagem de cana nas usinas da Raízen, cujo controle é compartilhado com a Shell.
A nova estimativa da empresa agora é de processamento em 2014/15 de um volume entre 57 milhões e 58 milhões de toneladas, ante a projeção anterior de um volume entre 58 milhões e 60 milhões de toneladas.
A empresa também revisou para baixo a previsão de comercialização de açúcar — para um volume entre 4,1 milhões e 4,3 milhões de toneladas, ante 4,2 milhões e 4,5 milhões do previsto anteriormente— e também reduziu a projeção de venda de etanol — para 1,9 bilhão a 2,1 bilhões de litros, ante 2 bilhões e 2,2 bilhões de litros da estimativa anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Raízen foi mantido entre R$ 2,3 bilhões e 2,7 bilhões e a de Capex, entre R$ 2 bilhões e R$ 2,2 bilhões.
Lutz afirmou ainda que a estratégia de sua controlada Raízen Energia de carregar mais estoques de etanol para vender na entressafra da cana-de-açúcar, que começa em dezembro, se deveu à percepção de que, devido à crise no setor sucroalcooleiro, poucos produtores terão condição financeira de carregar estoques para vender entre dezembro e março do ano que vem.
Segundo Lutz, há também a visão de que as perspectivas de queda do preço de combustíveis no país é muito pequena. “Há muito mais possibilidade de uma alta dos preços dos combustíveis do que de baixa”, afirmou Lutz.
Em 30 de setembro deste ano, a Raízen Energia detinha um estoque de etanol 65,7% maior, a 1,082 bilhão de litros, na comparação com igual momento do ciclo passado, o 2013/14.
Também até 30 de setembro, a Cosan havia precificado 2,613 milhões de toneladas de açúcar da safra atual, a 2014/15, ao valor médio de 42,69 centavos de real por libra-peso — resultado de um hedge de açúcar na bolsa de Nova York a 17,94 centavos de dólar por libra-peso e de um hedge cambial médio de R$ 2,38.
A precificação está 2,44% menor que a posição que tinha em 31 de março deste ano, quando o açúcar de 2014/15 estava precificado em 43,76 centavos de real por libra-peso (para um volume de 1,65 milhão de toneladas).
Para a próxima temporada, a 2015/16, a companhia precificou 565 mil toneladas de açúcar a um valor médio de 46,39 centavos de real por libra-peso, resultado de um hedge de açúcar na bolsa de Nova York a 17,44 centavos de dólar e um hedge cambial médio de R$ 2,66.
Lutz afirmou que a companhia não está neste momento buscando aquisição de novos ativos em cana-de-açúcar. “Já temos um tamanho grande neste setor e estamos preocupados com gestão de custo”, afirmou.
No “longuíssimo” prazo, avaliou Lutz, o sucroalcooleiro será um setor com presença forte. “Mas para retomar investimentos, temos que ter mais clareza de como o segmento estará no médio prazo”, avisou.
O presidente da Cosan, Marcos Lutz, disse hoje em conferência com investidores que a disponibilidade de cana-de-açúcar da Raízen Energia para o próximo ciclo, o 2015/16, deve ser muito próxima ou um pouco maior do que a desta temporada, a 2014/15.
Segundo ele, é esperado um crescimento da produtividade das áreas próprias da companhia, mas um encolhimento do desempenho das áreas de fornecedores, devido à crise que vem resultando em menos investimento agrícola do que o ideal.
Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre do ano-fiscal, encerrado em 30 de setembro, a Cosan revisou novamente para baixo a previsão de moagem de cana nas usinas da Raízen, cujo controle é compartilhado com a Shell.
A nova estimativa da empresa agora é de processamento em 2014/15 de um volume entre 57 milhões e 58 milhões de toneladas, ante a projeção anterior de um volume entre 58 milhões e 60 milhões de toneladas.
A empresa também revisou para baixo a previsão de comercialização de açúcar — para um volume entre 4,1 milhões e 4,3 milhões de toneladas, ante 4,2 milhões e 4,5 milhões do previsto anteriormente— e também reduziu a projeção de venda de etanol — para 1,9 bilhão a 2,1 bilhões de litros, ante 2 bilhões e 2,2 bilhões de litros da estimativa anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Raízen foi mantido entre R$ 2,3 bilhões e 2,7 bilhões e a de Capex, entre R$ 2 bilhões e R$ 2,2 bilhões.
Lutz afirmou ainda que a estratégia de sua controlada Raízen Energia de carregar mais estoques de etanol para vender na entressafra da cana-de-açúcar, que começa em dezembro, se deveu à percepção de que, devido à crise no setor sucroalcooleiro, poucos produtores terão condição financeira de carregar estoques para vender entre dezembro e março do ano que vem.
Segundo Lutz, há também a visão de que as perspectivas de queda do preço de combustíveis no país é muito pequena. “Há muito mais possibilidade de uma alta dos preços dos combustíveis do que de baixa”, afirmou Lutz.
Em 30 de setembro deste ano, a Raízen Energia detinha um estoque de etanol 65,7% maior, a 1,082 bilhão de litros, na comparação com igual momento do ciclo passado, o 2013/14.
Também até 30 de setembro, a Cosan havia precificado 2,613 milhões de toneladas de açúcar da safra atual, a 2014/15, ao valor médio de 42,69 centavos de real por libra-peso — resultado de um hedge de açúcar na bolsa de Nova York a 17,94 centavos de dólar por libra-peso e de um hedge cambial médio de R$ 2,38.
A precificação está 2,44% menor que a posição que tinha em 31 de março deste ano, quando o açúcar de 2014/15 estava precificado em 43,76 centavos de real por libra-peso (para um volume de 1,65 milhão de toneladas).
Para a próxima temporada, a 2015/16, a companhia precificou 565 mil toneladas de açúcar a um valor médio de 46,39 centavos de real por libra-peso, resultado de um hedge de açúcar na bolsa de Nova York a 17,44 centavos de dólar e um hedge cambial médio de R$ 2,66.
Lutz afirmou que a companhia não está neste momento buscando aquisição de novos ativos em cana-de-açúcar. “Já temos um tamanho grande neste setor e estamos preocupados com gestão de custo”, afirmou.
No “longuíssimo” prazo, avaliou Lutz, o sucroalcooleiro será um setor com presença forte. “Mas para retomar investimentos, temos que ter mais clareza de como o segmento estará no médio prazo”, avisou.