Aumento no custo de produção, investimentos dificultados pela restrição de crédito e preocupações climáticas (principalmente atreladas à possibilidade de ocorrência do La Niña) são alguns dos entraves levantados para o planejamento do produtor rural no ciclo 2016/17.
"Até o momento as previsões mostram que as chuvas poderão atrasar no início do período do plantio e pode causar problemas a produtores que se precipitarem", avalia a Coordenadora de Inteligência de Mercado da INTL FCStone, Natália Orlovicin.
Em sua primeira estimativa de safra para o ciclo 2016/17, a consultoria espera um tímido avanço de área, ponderando as variáveis que exigem cautela. No caso da soja, saltará de 33,2 mil hectares em 2015/16 para apenas 33,6 mil hectares no ciclo 2016/17. "Houve um aumento significativo nos custos de produção nos últimos anos (que deve ser mais estável em 2016/17), que comprimiram as margens em muitos casos e exigem investimentos cada vez maiores", avalia Natália.
Já em relação ao milho (1ª safra) estima-se um crescimento na área de 7,6%, mas mantendo-se abaixo dos 6 milhões de hectares. Esse aumento deve ocorrer majoritariamente no Sul do país, onde o consumo é muito elevado, e em estados do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que diminuíram a área no ano passado, devido a questões climáticas.
Ainda segundo avaliação da consultoria INTL FCStone, destaca-se que apesar dos preços elevados do cereal, é difícil um produtor trocar a soja pelo milho no verão, principalmente se existe a possibilidade de se plantar uma safrinha. "O ciclo do milho é mais longo, o que dificulta o cultivo de uma segunda safra (além de se plantar milho "em cima" de milho), e o milho já apresentou períodos muito difíceis de excesso de oferta e preços muito baixos, com o produtor enxergando uma "garantia" maior no mercado de soja", pondera a Analista de Mercado Ana Luiza.
O grupo espera um crescimento mais inibido na produção brasileira de soja e milho na safra que se inicia, chegando a 101,8 milhões de toneladas de oleaginosa e 29 milhões de toneladas de milho (1ª safra), um aumento de 12% em relação ao número da Conab para o ciclo 2015/16.
Aumento no custo de produção, investimentos dificultados pela restrição de crédito e preocupações climáticas (principalmente atreladas à possibilidade de ocorrência do La Niña) são alguns dos entraves levantados para o planejamento do produtor rural no ciclo 2016/17.
"Até o momento as previsões mostram que as chuvas poderão atrasar no início do período do plantio e pode causar problemas a produtores que se precipitarem", avalia a Coordenadora de Inteligência de Mercado da INTL FCStone, Natália Orlovicin.
Em sua primeira estimativa de safra para o ciclo 2016/17, a consultoria espera um tímido avanço de área, ponderando as variáveis que exigem cautela. No caso da soja, saltará de 33,2 mil hectares em 2015/16 para apenas 33,6 mil hectares no ciclo 2016/17. "Houve um aumento significativo nos custos de produção nos últimos anos (que deve ser mais estável em 2016/17), que comprimiram as margens em muitos casos e exigem investimentos cada vez maiores", avalia Natália.
Já em relação ao milho (1ª safra) estima-se um crescimento na área de 7,6%, mas mantendo-se abaixo dos 6 milhões de hectares. Esse aumento deve ocorrer majoritariamente no Sul do país, onde o consumo é muito elevado, e em estados do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que diminuíram a área no ano passado, devido a questões climáticas.
Ainda segundo avaliação da consultoria INTL FCStone, destaca-se que apesar dos preços elevados do cereal, é difícil um produtor trocar a soja pelo milho no verão, principalmente se existe a possibilidade de se plantar uma safrinha. "O ciclo do milho é mais longo, o que dificulta o cultivo de uma segunda safra (além de se plantar milho "em cima" de milho), e o milho já apresentou períodos muito difíceis de excesso de oferta e preços muito baixos, com o produtor enxergando uma "garantia" maior no mercado de soja", pondera a Analista de Mercado Ana Luiza.
O grupo espera um crescimento mais inibido na produção brasileira de soja e milho na safra que se inicia, chegando a 101,8 milhões de toneladas de oleaginosa e 29 milhões de toneladas de milho (1ª safra), um aumento de 12% em relação ao número da Conab para o ciclo 2015/16.