O setor sucroalcooleiro pernambucano já deu início à safra 2017/2018. A moagem da cana-de-açúcar teve início nesta quarta-feira (17) em uma usina da Zona da Mata Norte do Estado e vai se espalhar por mais 13 unidades produtivas nos próximos dias. A ideia é colocar 70 mil trabalhadores em ação até o fim de setembro para, assim, produzir 11,4 milhões de toneladas de cana.
“Com isso, a produção deve chegar a 900 mil toneladas de açúcar. De etanol, serão produzidos de 320 a 340 milhões de litros”, informou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha. Ele ainda lembrou que esse ciclo de produção segue até fevereiro do próximo ano e deve alcançar os mesmos números da safra anterior (2016/2017).
Segundo Cunha, não deve haver crescimento na produção porque o setor “vem sendo atropelado por questões climáticas”. “Esse inverno foi positivo; mas o verão, de dezembro a março, foi muito seco. Por isso, a produção vai se manter no mesmo nível”, explicou, lembrando que, antes disso, o setor já havia sido afetado pelo El Niño.
A maior preocupação do setor, no entanto, está na importação excessiva de etanol. É que 1,1 bilhão de litros do combustível produzido com milho nos Estados Unidos foram trazidos para o Brasil só no primeiro semestre deste ano. “É um fluxo desordenado que ocupa o espaço de vendas do etanol nacional, um etanol que gera empregos no País”, criticou o representante do setor, que, desde março, pede para o Governo Federal voltar a valorizar o etanol brasileiro.
Ontem mesmo, o Fórum Nacional Sucroenergético discutiu o assunto com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Nos foi assegurado que haverá uma definição no próximo dia 23, em reunião da Camex (Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior)”, contou Cunha, que participou da reunião. E a expectativa é que, no encontro, seja aprovada a volta da tarifação do etanol estrangeiro - em 2013, foi extinta a cobrança da taxa de 17% que incidia sobre a importação do combustível limpo.
O setor sucroalcooleiro pernambucano já deu início à safra 2017/2018. A moagem da cana-de-açúcar teve início nesta quarta-feira (17) em uma usina da Zona da Mata Norte do Estado e vai se espalhar por mais 13 unidades produtivas nos próximos dias. A ideia é colocar 70 mil trabalhadores em ação até o fim de setembro para, assim, produzir 11,4 milhões de toneladas de cana.
“Com isso, a produção deve chegar a 900 mil toneladas de açúcar. De etanol, serão produzidos de 320 a 340 milhões de litros”, informou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha. Ele ainda lembrou que esse ciclo de produção segue até fevereiro do próximo ano e deve alcançar os mesmos números da safra anterior (2016/2017).
Segundo Cunha, não deve haver crescimento na produção porque o setor “vem sendo atropelado por questões climáticas”. “Esse inverno foi positivo; mas o verão, de dezembro a março, foi muito seco. Por isso, a produção vai se manter no mesmo nível”, explicou, lembrando que, antes disso, o setor já havia sido afetado pelo El Niño.
A maior preocupação do setor, no entanto, está na importação excessiva de etanol. É que 1,1 bilhão de litros do combustível produzido com milho nos Estados Unidos foram trazidos para o Brasil só no primeiro semestre deste ano. “É um fluxo desordenado que ocupa o espaço de vendas do etanol nacional, um etanol que gera empregos no País”, criticou o representante do setor, que, desde março, pede para o Governo Federal voltar a valorizar o etanol brasileiro.
Ontem mesmo, o Fórum Nacional Sucroenergético discutiu o assunto com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Nos foi assegurado que haverá uma definição no próximo dia 23, em reunião da Camex (Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior)”, contou Cunha, que participou da reunião. E a expectativa é que, no encontro, seja aprovada a volta da tarifação do etanol estrangeiro - em 2013, foi extinta a cobrança da taxa de 17% que incidia sobre a importação do combustível limpo.