O grupo de sete empresas eletrointensivas com operações no Nordeste, que negociava há meses a renovação de um contrato especial de fornecimento de energia com a Chesf, aceitou reduzir o volume de eletricidade comprada e pagar um preço mais alto pelo insumo para obter a renovação do acordo até 2037, apurou o Valor. O anúncio de renovação do contrato, que vence no dia 30, será feito hoje pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Vale, Gerdau, Paranapanema, Ferbasa, Braskem, Mineração Caraíba e a americana Dow concordaram com reajuste de cerca de 25%, o que elevará o preço dos atuais R$ 110 por megawatthora (MWh) para pouco mais de R$ 130 o MWh. Além disso, reduzirão o volume comprado em 25% a 30%, em relação aos atuais 800 megawatts, e pagarão à Chesf um adiantamento de R$ 250 milhões. O dinheiro será usado pela estatal para a compra de energia no mercado e aliviará seu fluxo de caixa no curto prazo.
O acordo envolve, ainda, a criação de um fundo de investimento em energia, que será objeto de Medida Provisória.
O fundo deve receber, mais adiante, a diferença entre o custo de operação da Chesf, estimado em cerca de R$ 40 o MWh, e o preço pago pelas eletrointensivas.
Sem o acerto, havia risco de redução da produção dessas empresas ou até mesmo de fechamento de operações noNordeste, conforme chegou a ser aventado pelas companhias. Segundo uma fonte que participou das negociações, cada empresa adotará uma estratégia para lidar com a redução do volume comprado. As alternativas vão do racionamento e redução do consumo até investimento em geração própria e aquisição no mercado.
A Chesf vai usar o adiantamento de R$ 250 milhões, que será abatido dos valores devidos pelas empresas ao longo de cinco anos, para comprar energia que será destinada às próprias eletrointensivas. A geradora já teria comprometido parte de sua energia no curtíssimo prazo e não teria condições de atender integralmente as sete companhias.
O grupo de sete empresas eletrointensivas com operações no Nordeste, que negociava há meses a renovação de um contrato especial de fornecimento de energia com a Chesf, aceitou reduzir o volume de eletricidade comprada e pagar um preço mais alto pelo insumo para obter a renovação do acordo até 2037, apurou o Valor. O anúncio de renovação do contrato, que vence no dia 30, será feito hoje pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Vale, Gerdau, Paranapanema, Ferbasa, Braskem, Mineração Caraíba e a americana Dow concordaram com reajuste de cerca de 25%, o que elevará o preço dos atuais R$ 110 por megawatthora (MWh) para pouco mais de R$ 130 o MWh. Além disso, reduzirão o volume comprado em 25% a 30%, em relação aos atuais 800 megawatts, e pagarão à Chesf um adiantamento de R$ 250 milhões. O dinheiro será usado pela estatal para a compra de energia no mercado e aliviará seu fluxo de caixa no curto prazo.
O acordo envolve, ainda, a criação de um fundo de investimento em energia, que será objeto de Medida Provisória.
O fundo deve receber, mais adiante, a diferença entre o custo de operação da Chesf, estimado em cerca de R$ 40 o MWh, e o preço pago pelas eletrointensivas.
Sem o acerto, havia risco de redução da produção dessas empresas ou até mesmo de fechamento de operações noNordeste, conforme chegou a ser aventado pelas companhias. Segundo uma fonte que participou das negociações, cada empresa adotará uma estratégia para lidar com a redução do volume comprado. As alternativas vão do racionamento e redução do consumo até investimento em geração própria e aquisição no mercado.
A Chesf vai usar o adiantamento de R$ 250 milhões, que será abatido dos valores devidos pelas empresas ao longo de cinco anos, para comprar energia que será destinada às próprias eletrointensivas. A geradora já teria comprometido parte de sua energia no curtíssimo prazo e não teria condições de atender integralmente as sete companhias.