A saída do EUA do Acordo Transpacífico (TPP) anunciada por Donald Trump na última segunda¬feira trouxe alívio temporário para o agronegócio brasileiro e deve ser encarado como uma “janela de oportunidade” para o Brasil, segundo avaliação do presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira. “O Brasil tem agora uma segunda chance de fazer direito após ficar por muitos anos com seus produtos agrícolas sendo comprados, e não vendidos”, destaca Junqueira ao ressaltar que o país deve aproveitar o momento internacional para firmar acordos que garantam acesso a novos mercados. Ainda segundo a avaliação de Junqueira, a decisão de Trump não deve ser encarada como definitiva, já que os americanos deverão voltar a negociar acordos a partir de contrapartidas mais protecionistas. “Trump achava o TPP ruim porque ele ajudava os emergentes a exportar para os EUA sem barreira enquanto as exportações dos EUA para esses países já existiam. Agora ele deve exigir mais contrapartidas e ser mais duro na negociação”, destaca. Em relação à possível adesão da China ao acordo, Junqueira acredita que isso não será um problema para o Brasil, que deve priorizar grandes acordos agroalimentares. “China e EUA são economias muito diferentes e a China ainda não tem o poder de consumo dos americanos. No fundo, não acho que esse acordo vai sair simplesmente substituindo os EUA pela China”, destaca o presidente o SRB.
Por Cleyton Vilarino
A saída do EUA do Acordo Transpacífico (TPP) anunciada por Donald Trump na última segunda¬feira trouxe alívio temporário para o agronegócio brasileiro e deve ser encarado como uma “janela de oportunidade” para o Brasil, segundo avaliação do presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira. “O Brasil tem agora uma segunda chance de fazer direito após ficar por muitos anos com seus produtos agrícolas sendo comprados, e não vendidos”, destaca Junqueira ao ressaltar que o país deve aproveitar o momento internacional para firmar acordos que garantam acesso a novos mercados. Ainda segundo a avaliação de Junqueira, a decisão de Trump não deve ser encarada como definitiva, já que os americanos deverão voltar a negociar acordos a partir de contrapartidas mais protecionistas. “Trump achava o TPP ruim porque ele ajudava os emergentes a exportar para os EUA sem barreira enquanto as exportações dos EUA para esses países já existiam. Agora ele deve exigir mais contrapartidas e ser mais duro na negociação”, destaca. Em relação à possível adesão da China ao acordo, Junqueira acredita que isso não será um problema para o Brasil, que deve priorizar grandes acordos agroalimentares. “China e EUA são economias muito diferentes e a China ainda não tem o poder de consumo dos americanos. No fundo, não acho que esse acordo vai sair simplesmente substituindo os EUA pela China”, destaca o presidente o SRB.
Por Cleyton Vilarino