São Martinho prevê preço do etanol 25% mais baixo no início da safra

16/02/2016 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
Os preços do etanol tendem a recuar até 25% no início da próxima safra no Centro-Sul, a 2016/17, em abril, na visão do diretor de relações com investidores da sucroalcooleira São Martinho, Felipe Vicchiato.
Em conferência com analistas, o executivo estimou que os preços do hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, devem cair para patamares entre R$ 1,40 e R$ 1,50 o litro, ante os níveis atuais de R$ 1,90 o litro.
“Não vejo muitas possibilidades de uma desvalorização grande, aos níveis do ocorrido no segundo trimestre do ano passado, quando o litro foi negociado na usina a R$ 1,20”, afirmou o diretor. De qualquer forma, explicou Vicchiato, se isso vier a acontecer, a estratégia da São Martinho será a de carregar o estoque de etanol para vendê¬lo mais à frente, a preços mais atrativos, assim como foi feito na safra atual, a 2015/16.
Na visão do executivo, não haverá muitos estoques ao fim da atual safra, em março, e a demanda ainda está forte, apesar dos preços altos nos postos. Esse cenário tende a manter uma oferta relativamente equilibrada, apesar do grande volume que tende a ser produzido no início da próxima safra, dada a intenção das usinas do Centro-Sul de retomarem a moagem de cana o quanto antes, começando a safra 2016/17 em março, ao invés de abril. 
Os preços do etanol tendem a recuar até 25% no início da próxima safra no Centro-Sul, a 2016/17, em abril, na visão do diretor de relações com investidores da sucroalcooleira São Martinho, Felipe Vicchiato.
Em conferência com analistas, o executivo estimou que os preços do hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, devem cair para patamares entre R$ 1,40 e R$ 1,50 o litro, ante os níveis atuais de R$ 1,90 o litro.

 
“Não vejo muitas possibilidades de uma desvalorização grande, aos níveis do ocorrido no segundo trimestre do ano passado, quando o litro foi negociado na usina a R$ 1,20”, afirmou o diretor. De qualquer forma, explicou Vicchiato, se isso vier a acontecer, a estratégia da São Martinho será a de carregar o estoque de etanol para vendê¬lo mais à frente, a preços mais atrativos, assim como foi feito na safra atual, a 2015/16.
Na visão do executivo, não haverá muitos estoques ao fim da atual safra, em março, e a demanda ainda está forte, apesar dos preços altos nos postos. Esse cenário tende a manter uma oferta relativamente equilibrada, apesar do grande volume que tende a ser produzido no início da próxima safra, dada a intenção das usinas do Centro-Sul de retomarem a moagem de cana o quanto antes, começando a safra 2016/17 em março, ao invés de abril.