Seca afetou canaviais principalmente de Goiás e Triângulo Mineiro, diz FCStone

26/09/2017 Cana-de-Açúcar POR: Reuters 25/09/17
A estiagem no centro-sul do Brasil, que se intensificou em setembro, deverá impactar negativamente a produtividade dos canaviais da região neste restante de safra 2017/18, iniciada em abril, disse nesta segunda-feira o analista João Paulo Botelho, da INTL FCStone.
"Não dá para dizer que é um efeito generalizado. A seca foi mais forte no Triângulo Mineiro e em Goiás, mas isso terá, sim, um impacto negativo no TCH (tonelada de cana por hectare) e na moagem da safra atual", explicou à Reuters no intervalo do Novacana Ethanol Conference, em São Paulo.
Minas Gerais e Goiás estão entre os maiores produtores de cana do Brasil, atrás de São Paulo.
Conforme Botelho, o problema climático pode até provocar um encerramento antecipado dos trabalhos de campo no centro-sul, mas ainda assim será algo "dentro da normalidade", no mês de novembro.
A INTL FCStone projeta que o centro-sul processará 584 milhões de toneladas de cana neste ciclo, abaixo das quase 590 milhões de toneladas inicialmente consideradas e inferior também ante as 607 milhões de toneladas de 2016/17.
Segundo o analista, a revisão para baixo considera tanto a estiagem quanto as geadas durante o inverno, que afetaram principalmente os canaviais do Paraná.
José Roberto Gomes
A estiagem no centro-sul do Brasil, que se intensificou em setembro, deverá impactar negativamente a produtividade dos canaviais da região neste restante de safra 2017/18, iniciada em abril, disse nesta segunda-feira o analista João Paulo Botelho, da INTL FCStone.
"Não dá para dizer que é um efeito generalizado. A seca foi mais forte no Triângulo Mineiro e em Goiás, mas isso terá, sim, um impacto negativo no TCH (tonelada de cana por hectare) e na moagem da safra atual", explicou à Reuters no intervalo do Novacana Ethanol Conference, em São Paulo.
Minas Gerais e Goiás estão entre os maiores produtores de cana do Brasil, atrás de São Paulo.
Conforme Botelho, o problema climático pode até provocar um encerramento antecipado dos trabalhos de campo no centro-sul, mas ainda assim será algo "dentro da normalidade", no mês de novembro.
A INTL FCStone projeta que o centro-sul processará 584 milhões de toneladas de cana neste ciclo, abaixo das quase 590 milhões de toneladas inicialmente consideradas e inferior também ante as 607 milhões de toneladas de 2016/17.
Segundo o analista, a revisão para baixo considera tanto a estiagem quanto as geadas durante o inverno, que afetaram principalmente os canaviais do Paraná.
José Roberto Gomes