Secretário da Agricultura de SP critica Plano Safra do governo federal

05/06/2017 Agricultura POR: Valor Econômico
O secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim (PPS), engrossou hoje o coro dos críticos da pequena redução da taxa de juros do Plano Safra 2017/18, que será lançado na semana que vem pelo presidente Michel Temer. O Plano Safra entrará em vigor em 1º de julho.
Conforme o Valor informou na última segunda­feira, a redução média de um ponto percentual das taxas de juros definidas do Plano Safra desagradou aos representantes do agronegócio. A avaliação é que, de 2016 para cá, tanto a Selicquanto os índices de inflação recuaram bastante, em nível superior à redução das taxas de juros propostas pelo governo federal no Plano Safra.
Nesse contexto, Jardim considerou que a taxa de juros do Plano Safra 2017/18 representa, em termos relativos, um aumento dos juros. “Estarrece que o governo federal, ao definir os juros do Plano Safra, está falando no corte de apenas um ponto percentual para as linhas de crédito da agricultura empresarial e manteve os juros do Plano destinado à agricultura familiar”, disse ele. “Na prática, isso significa aumentar relativamente os juros”, acrescentou Jardim, em nota. Na avaliação de Jardim, a redução das taxas de juros do Plano Safra deveria ser proporcional à queda da Selic, que saiu de 14,25% por ano para 10,25%.
De acordo com o secretário, causa estranheza que o governo federal não leve em consideração o crescimento da produção agrícola do país. No primeiro trimestre, a agropecuária foi uma das responsável pela recuperação do PIB.
O secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim (PPS), engrossou hoje o coro dos críticos da pequena redução da taxa de juros do Plano Safra 2017/18, que será lançado na semana que vem pelo presidente Michel Temer. O Plano Safra entrará em vigor em 1º de julho.
Conforme o Valor informou na última segunda­feira, a redução média de um ponto percentual das taxas de juros definidas do Plano Safra desagradou aos representantes do agronegócio. A avaliação é que, de 2016 para cá, tanto a Selicquanto os índices de inflação recuaram bastante, em nível superior à redução das taxas de juros propostas pelo governo federal no Plano Safra.
Nesse contexto, Jardim considerou que a taxa de juros do Plano Safra 2017/18 representa, em termos relativos, um aumento dos juros. “Estarrece que o governo federal, ao definir os juros do Plano Safra, está falando no corte de apenas um ponto percentual para as linhas de crédito da agricultura empresarial e manteve os juros do Plano destinado à agricultura familiar”, disse ele. “Na prática, isso significa aumentar relativamente os juros”, acrescentou Jardim, em nota. Na avaliação de Jardim, a redução das taxas de juros do Plano Safra deveria ser proporcional à queda da Selic, que saiu de 14,25% por ano para 10,25%.
De acordo com o secretário, causa estranheza que o governo federal não leve em consideração o crescimento da produção agrícola do país. No primeiro trimestre, a agropecuária foi uma das responsável pela recuperação do PIB.